BÁRBARA PASSOS
Bom já que meu pai me mandaria para o Texas, eu estava decidida no que fazer.
Peguei meu celular, procurando a foto que eu havia tirado de Cindy naquela boate, e olha que legal, bem na hora, a puta chegou.
ㅡ Ai meu Deus, eu estou tão feliz, você voltou. ㅡ Cindy veio me abraçar para fazer cena à meu pai, mas me afastei, ela me fuzilou rapidamente com os olhos, e logo foi até meu pai lhe dando um selinho rápido, o mesmo não teve nenhuma reação. ㅡ Sinto cheiro de clima ruim. ㅡ Ela disse passando as mãos em seus cabelos lisos e longos.
ㅡ Clima muito ruim, Cindy. ㅡ Falei e sorri para ele. ㅡ Não fui muito com a cara da sua chantagem. ㅡ Comecei à falar e ela arregalou os olhos. ㅡ Então vou pôr as cartas na mesa.
Meu pai me olhava sem entender.
Voltei a concentração em meu celular, logo achando a foto que eu havia tirando de Cindy.
ㅡ Sua máscara caiu. ㅡ Falei e na mesma hora Cindy veio para cima de mim, tomando meu celular de minhas mãos. ㅡ DEVOLVE, SUA VADIA. ㅡ Gritei tentando pegar, mas ela já estava prestas a apagar.
ㅡ Não, você não vai arruinar tudo. ㅡ Ela disse.
ㅡ Arruinar tudo o que? ㅡ Meu pai parou do lado dela, tirando o celular de suas mãos e olhando para o visor, onde aparecia uma foto de Cindy semi nua, naquela boate. ㅡ MAS O QUE É ISSO, CINDY? ㅡ Meu pai gritou e ela ficou com o rabinho entre as pernas.
ㅡ É montagem. ㅡ Ela tentou se defender.
ㅡ Isso não parece nem um pouco montagem. ㅡ Ele dizia firme, olhando para o visor e logo olhando para ela.
ㅡ Sua filha também não é nenhuma santa. ㅡ Ela começaria a abrir o jogo, apenas revirei os olhos, já estava tudo fodido mesmo. ㅡ Sua filha se envolve com um gângster, e tenho certeza que ela estava na casa dele, todo esse tempo, foi assim que ela me encontrou naquela boate.
ㅡ Que no caso, é o trabalho dela. ㅡ Completei.
ㅡ Então você confessa que é uma vadia, Cindy? ㅡ Meu pai ignorou o fato de eu me envolver com coringa. ㅡ É ISSO MESMO, CINDY? VOCÊ ME COLOCOU CONTRA A MINHA FILHA TODO ESSE TEMPO, ESTAVA QUASE FAZENDO EU MANDÁ-LA PARA O TEXAS COM SUA TIA-AVÓ. ㅡ Ele gritou. ㅡ FORA DA MINHA CASA AGORA, SUA VADIA.
ㅡ SUA FILHA TAMBÉM É UMA VADIA. ㅡ Cindy gritou.
ㅡ DEIXA QUE COM BÁRBARA EU ME ENTENDO, SAIA AGORA. ㅡ Meu pai tornou a gritar. Cindy correu lá pra cima e logo desceu com uma bolça contento algumas coisas suas, me lançou um olhar furioso e disse: ㅡ Você me paga. ㅡ Em seguida, saiu pela porta, menos um peso.
ㅡ Podemos ser uma família normal agora? ㅡ Perguntei para meu pai que tinha seus olhos marejados.
ㅡ Eu não esqueci o que Cindy disse... Sobre você se envolver com um gangster... Que história é essa, Bárbara? ㅡ Ele perguntou tentando manter a calma. ㅡ Uma decepção atrás da outra... ㅡ Ele murmurou.
ㅡ Pai... ㅡ Respirei fundo. ㅡ Eu não sei nem o que dizer...
ㅡ COMECE ME DIZENDO QUEM É ESSA DROGA DE GAROTO. ㅡ Ele gritou novamente me assustando.
ㅡ Ele é dono da boate que Cindy trabalha. ㅡ Falei.
ㅡ Dono? ㅡ Ele perguntou incrédulo. ㅡ Então ele tem quantos anos? trinta? Bárbara, você está se envolvendo com alguém de trinta anos?
ㅡ Não, pai. Ele tem apenas vinte e um.ㅡ Falei. ㅡ Eu o conheci e nós nos apaixonamos. ㅡ Menti bonito. ㅡ Ele não chega a ser um gângster ㅡ Menti de novo. ㅡ Mas pode ter certeza, eu não pretendo mais me envolver com ele. ㅡ Falei lembrando do que coringa havia feito e dito para mim. ㅡ Acabou. ㅡ Falei com tristeza na voz.
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O dono da máfia - babictor
Fiksi PenggemarBárbara passos, uma menina que era mimada pelo pai, não podia sair de casa pra nada nem para ir à escola, tinha que fazer aulas pelo computador. Mas mal sabia ela que sua vida iria mudar apartir do dia que ela saísse Victor Augusto, o cara bipolar...