Capitulo 65

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BÁRBARA PASSOS

ㅡ Você está muito afiadinha hoje, não acha? ㅡ coringa dizia me encarando sério. ㅡ Acho que você tem que se lembrar com quem está convivendo e se pôr no seu lugar. ㅡ Eu apenas o olhava.

ㅡ Está vendo o meu braço? ㅡ Ele disse me mostrando o mesmo. ㅡ Ainda está vermelho por causa daquele tapa. Odeio que encostem em mim, Bárbara. Você não tem noção. A maioria das pessoas que me agrediram antes, pode ter certeza, não estão em um lugar nada bom. ㅡ Ele disse e riu, e eu estava enojada com a frescura daquele garoto. ㅡ Ah e também tem sua amiguinha que não sabe nem respeitar o território dos outros, isso é falta de surra, mesmo.

ㅡ Depois sou eu que extrapolo em relação as coisas, olha o drama que você está fazendo. ㅡ Falei revirando os olhos.

ㅡ Drama? ㅡ Ele riu. ㅡ Eu só estou pondo você no seu lugar.

ㅡ Ah então perdeu seu tempo, porque eu já sei muito bem o meu lugar.

ㅡ Não parece e você está demonstrando isso agora, me enfrentando. ㅡ Ele disse. ㅡ Não faz coisa para se arrepender, Bárbara. ㅡ Isso soou como um aviso.

ㅡ Por que eu me arrependeria? ㅡ Perguntei arqueando as sobrancelhas e coringa me olhou firme, tentando controlar-se da raiva.

ㅡ Por que? ㅡ Ele riu. É, por que?

ㅡ Porque eu já disse, sou impulsivo, Bárbara. Se eu tiver que te quebrar todinha, eu farei isso. Não me tira do sério. ㅡ Ele disse apertando meus braços com força.

ㅡ Você está me machucando. ㅡ Falei tentando me soltar. ㅡ Para, coringa. ㅡ Pedi. ㅡ gs, mob. ㅡ Gritei tentando alguma ajuda.

ㅡ Cala a boca, Barbada. Isso aqui é entre a gente. Ninguém mandou querer dar uma de espertinha. ㅡ Ele disse e os garotos bateram na porta, ouviram meu chamado. ㅡ Podem ir seus boiolas, deixa que a gente se resolve aqui.

ㅡ Não, me tirem daqui. ㅡ Pedi, eu não gostava daquela forma de coringa.

Victor me olhou bravo, agarrou um de meus braços e me jogou na cama, fazendo eu cair com certa violência e logo semi abriu a porta, colocando só sua cabeça para fora.

ㅡ Não se metam. ㅡ Ouvi ele dizer para os garotos. ㅡ Essa garota tem que aprender a me respeitar, eu tenho que me impor e deixar ela bem na linha.

ㅡ Pega leve, Victor. Não quero ter que brigar com você. ㅡ gs deu seu recado e ele e mob se retiraram, coringa fechou a porta e voltou seu olhar para mim que continuava atirada na cama do mesmo jeito que ele me jogou.

ㅡ Você não precisa fazer tudo isso, eu não te fiz nada, seu retardado. ㅡ Falei acariciando meu braço.

ㅡ As vezes... ㅡ coringa dizia vindo em minha direção. ㅡ As míseras coisas, são as que mais me incomodam. ㅡ Ele riu pelo nariz, irônico. ㅡ Como o jeito que falam comigo, como se quisessem se impor sobre mim, ou até mesmo quando me batem de brincadeira., que nem você fez. Odeio isso.

ㅡ Não bati em você de brincadeira. ㅡ Eu sempre tinha que dificultar as coisas. ㅡ Te dei aquele tapa porque você mereceu, olha a merda que você falou, aprende a me respeitar porque eu já disse, não sou nenhuma das suas vadias. ㅡ Falei levantando-me daquela cama.

ㅡ Eu não deixei você levantar, Bárbara. ㅡ coringa disse. ㅡ Eu mando, você obedece.

ㅡ Você está confundido as coisas. ㅡ Falei.

ㅡ Não, pode ter certeza que as coisas estão bem em ordem, e eu vou te dizer porque: Você está na minha casa, de baixo do meu teto, existe uma hierarquia aqui, onde eu estou no topo. Entendeu?

O dono da máfia - babictor Onde histórias criam vida. Descubra agora