Capítulo 4
No final do dia seguinte da nossa primeira transa, chamei Leonardo para jantar comigo em casa.
Expliquei a ele que eu não morava com a familia, mas sim na pensão da Bilóca.
Todo mundo sabia que a pensão da Bilóca era a república mais descolada da região. Bilóca era uma psicóloga viúva aposentada que decidiu fazer da mansão da família uma república "diferenciada". E eu era o feliz morador do sótão. O sótão foi transformado em um loft com cozinha americana, closet, banheiro aberto, com box de vidro, jacuzzi, uma varanda com mesa, guarda sol e duas espreguiçadeiras. A cama era uma enorme king size em madeira de lei e colchão com estrado. Havia um nixo onde ficavam a estante e a escrivaninha para notebook.
Bilóca morava na antiga casa de hóspedes do outro lado do jardim. A casa principal tinha três andares e cinco quartos. Apenas três quartos, incluindo o sótão, tinham banheiro privativo. Os dois que ficavam no térreo, eram os menores. Tratávasse de uma bibliotéca onde foi erguido uma parede e transformado em dois quartos de 4x3m. Estes quartos, a Bilóca alugava por preços simbólicos para alunos menos favorecidos.
Em um deles morava Bruno. Um lindo! De estatura média , pele clara, cabelos e olhos castanhos e muito sarado. Bruno namorava Daniel, que morava em uma casa vizinha ao campus, doada pela tia que ficou muito orgulhosa do primeiro membro da familia que havia entrado para uma universidade. Daniel fazia o tipo "MorenoAltoBonitoEsensual". Ele tinha cabelos e olhos também castanhos, furinho no queixo e era dono de uma bunda perfeita. Bruno e Daniel formavam o casal mais bonito que eu conhecia.
Apertei o botão do controle para acionar o portão da garagem. Passamos com o carro e estacionei na minha vaga, ao lado do jardim. Nos dirigimos à uma entrada lateral da mansão, com imensas portas duplas em estilo gótico. Apesar de cedo a casa estava em silêncio. Subimos a escadaria imponente que conduzia ao primeiro andar, de onde rumamos para o sótão. Quando estávamos no último lance de escada, Leonardo começou a rir.
- Qual é a graça?
Meio sem jeito ele respondeu.
- Só é.. que... Eu estava pensando que o banheiro desta casa deve ser maior que meu quarto.
-Pode até ser, lindo...Só que nenhum destes banheiros hospeda neles o cara mais gostoso do campus. - Sorrimos um para o outro e eu dei um beijo em seu nariz e outro em sua boca. Logo que entramos no sótão, fechei a porta e imprensei Leonardo entre meu corpo e ela. Tirei seu casaco. Introduzi a mão, erguendo a camisa e expondo seu peitoral, coloquei a boca naqueles mamilos lindos e entumecidos aos quais eu descobrira na véspera serem muito sensíveis ao toque, dei então início a uma gostosa sucção. Leonardo gemia baixinho com cada sugada que eu dava. Nossas mãos despiram a roupa um do outro em um rítmo frenético. Logo estavamos nús na cama, em um guloso 69. Nos chupamos gulosamente até chegar a um orgasmo delicioso. Ao final, tomamos um demorado banho na Jacuzzi, onde ficamos nos acariciando enquanto esperávamos a entrega do jantar. Comemos massa com frutos do mar e vinho branco da Toscana, Especialidade de uma trattoria que ficava no mesmo quarteirão da República da Bilóca. Depois do jantar, transamos novamente. Desta vez em um rítmo mais suave e carinhoso. Então, já sonolentos e saciados, dormimos nús e agarradinhos de conchinha.
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Um Amor Diferente
RandomTomás vindo de família muito rica e Leonardo criado em um orfanato, não sabiam, mas tinham muito em comum em seus passados. Ambos tinham trabalhado arduamente para superar os seus traumas. Eles amavam o seu trabalho no centro de pesquisa da univer...