the kids are alright ↺ l.s

I really fu**ed it up this time. Didn't I, my dear?

 Doce.
 
 

Harry chamava Louis de doce porque é exatamente do que ele é feito. Quando o viu pela primeira vez, ele estava comendo um algodão-doce, a primeira coisa que ele quis dividir com Harry foram os seus doces. Era o primeiro apelido que o cacheado teve vontade de chamar quando soube que aquele garoto era o único do seus sonhos; Não podia ser outro.

 
 
E quando fazia isso o seu garoto derretia feito açúcar.
 
 

Louis era doce com seus filhos.
 
 

Era doce com os filhos que não eram dele.
 

 
Louis era doce com os animais, com plantas e não se assuste se ele estiver sendo doce até com objetos inanimados.
 
 

Talvez não tão doce quando o tiravam do sério. Ele o escondia quando precisava balançar as pessoas com o som de sua voz.
 
 

A reação dele após Harry contar que estava grávido não podia ser outra além de ser doce, porque é isso o que ele é com o rapaz. O tempo todo.
 
 

Mas isso não significava que seu coração não estava partido de novo.
 
 

Aquela noite nada mais precisava ser dito. Ele abraçou Harry pela notícia, estava borbulhando por dentro. Uma criança, deles, só dos dois. Era tudo o que haviam sonhado por toda a vida juntos e os anos separados. Não dava pra entender porque o cacheado não veio correndo para os seus braços lhe contar isso.
 
 

Preferindo fugir pela estrada mais próxima. Qual o sentido de tudo isso?
 
 

Louis o carregou até o andar de cima, porque Harry estava cansado, molhado e culpado. Deu a ele um banho quente, uma de suas camisetas velhas e o lugar vazio de sua cama para ele se deitar. Sua mão foi parar direto aonde seu bebê crescia, ainda não dava pra sentir nada, era óbvio, mas ele sabia que tinha algo ali que era o motivo de não desistir do homem à sua frente que não conseguia se acalmar.
 
 

Harry soluçava porque a dor da cólica foi parcialmente acalmada só por Louis o tocar. Mas o que mais doía era o peso caindo bem na sua cabeça por ter pensando que se afastar dele era a melhor coisa a se fazer quando Tomlinson era a única certeza que ele tinha.
 
 

- Você não vai dizer nada? – Sussurrou, encarando os olhos azuis a meia luz.
 

 
Louis balançou a cabeça, mordendo o lábio. Doendo fundo no outro.
 
 

- Você está cansado. – Foi tudo o que disse. Harry se aproximou de Louis esticando para que ele o beijasse, mas o rapaz se afastou suavemente, deixando um espaço de colchão entre eles.
 
 

- Por favor, Harry. Durma. – Pediu, virando para o outro lado, deixando o rapaz encarando suas costas no escuro.

 
-x-

Quando acordou, Louis não estava mais ao seu lado. A pequena pessoa de cabelo como o seu e expressão ansiosa havia tomado o seu lugar. Oliver empurrou seu braço devagar, pronto para lhe dar uma bronca.
 
 

- Pai! Onde você estava? Tínhamos uma promessa de nunca nos escondermos um do outro e você quebrou ela!
 

 
Harry sabia que merecia, mas ter Louis e Oliver zangados com ele, era um nível muito além do que acharia que conseguiria lidar. Se sentou na cama, percebendo que não se sentia tão mal fisicamente como nos dias anteriores. Abriu a boca para tentar se explicar para o filho, mas foi duramente cortado por ele.