Gêmeos Malfoy (Livro Um)

Capítulo quarenta - Injustiça

(N/A: Finalmente acabando o primeiro livro, aaaaaaa. Aproveitem o capítulo S2.)

Capítulo quarenta - Injustiça.

  Ayla Nashira Malfoy

  Sento na cadeira da enfermaria, com Sansa ao meu lado, segurando a minha mão.

  Olhamos cada movimento de Snape, que está agora sendo entrevistado pelo O Profeta Diário e O Pasquim, e alguns jornalistas independentes. Assim que os professores nos encontraram, Snape exigiu que Sirius Black fosse tratado por madame Pomfrey, enquanto eu e ele explicaríamos tudo que aconteceu.

  Eu conversei com o meu professor de Poções e ele mandou um Patrono chamando Sansa urgentemente até a enfermaria. Como eu e ela viemos de famílias puro-sangue muito influentes, nós duas conhecemos pessoas no meio jornalístico. Sem o apoio da imprensa provavelmente teríamos sérias dificuldades, tentaram mandar Sirius direto para receber O Beijo, para a minha sorte Snape impediu que isso acontecesse.

  Sansa chamou um tio dela para receber uma exclusiva do que aconteceu hoje, já que O Profeta Diário é conhecido por ser sensacionalista. Ele prometeu que fará dessa matéria a capa do Profeta, sem tirar nem pôr nada do que falarmos aqui.

– Então simplesmente prenderam um homem inocente? – um dos jornalistas pergunta ao professor Snape.

– Como isso foi possível? – uma jornalista completa.

– Eu mesmo li suas memórias, como todos os alunos aqui são capazes de testemunhar, ele não teve direito ao julgamento, uma grande falha foi cometida, o culpado era outro.

– Quem era o verdadeiro culpado? – eles perguntam um por cima do outro, e eu sei que Snape não pode responder isso. 

– O verdadeiro culpado é Peter Pettigrew – eu falo, chamando atenção dos jornalistas. 

– Mas Peter está morto – e eles começaram a falar um por cima do outro novamente.

– Qualquer um pode forjar a própria morte, Peter Pettigrew é o verdadeiro culpado por tudo que aconteceu 12 anos atrás, e o ministério é culpado por não dar o beneficio da dúvida a Sirius Black. Estavam tão desesperados em busca de um culpado que prenderam um homem inocente e deixaram um assassino solto, e ainda lhe deram condecorações – eles ficam em silêncio, com as penas enfeitiças escrevendo a todo vapor.

  Sinto que estou tremendo um pouco, acho que a adrenalina passou e eu finalmente percebo que fiz um estrago enorme. Acabei de chamar o ministério de inútil. Eu vou passar as férias de verão trancada nas masmorras, que legal, tudo que eu sempre quis.

– Deveriam deixar a estudante e todos nós em paz, esse não é um local para essa bagunça, todos eles estão super esgotados, o Ministro e os professores estão do lado de fora esperando por vocês para prestarem os devidos esclarecimentos – madame Pomfrey surge depois de terminar de dar uma olhada em Rony, expulsando todos da enfermaria.

  Assim que eles saem eu me viro para Sansa, que me abraça apertado.

– Sua doida, suicida, maldita loucura grifinória, eu vou começar a a te amarrar a sua cama, Lucy prometeu que ela mesmo vai te dar uma surra assim que te encontrar – ela briga, me fazendo rir depois de derramar algumas lágrimas.

  Não saberia dizer se são de alívio, mas, apesar de tudo, eu me sinto muito aliviada.

  A porta da enfermaria se abre, revelando meu irmão gêmeo, as maçãs do rosto coradas, provavelmente veio correndo até aqui.

– Ayla! – ele corre, me tirando da cadeira e do chão, me abraçando apertado, e eu dou risada. – Todo ano, Malfoy, todo maldito ano! Você quer mesmo morrer? Deseja tanto assim? Você deveria aprender a ter um pouco mais de medo. Preserve a sua vida, sua idiota.