Capítulo sete - Natal

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N/A: A música não tem nada a ver com o capítulo, mas eu escrevi a ouvindo, o toque é legal e a tradução é perfeita. Boa leitura<3.

Capítulo sete - Natal

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Capítulo sete - Natal.

  Ayla Nashira Malfoy

  Eu estava passeando sozinha próxima ao lago, nesse frio congelante poucos se atreviam ir ao lado de fora. O lago se encontrava congelado e o chão estava coberto por uma quantidade absurda de neve. Eu achava que nada poderia atrapalhar minha paz, mas estava enganada. Ao olhar para frente vejo Quirrel correr de várias bolas de neve enfeitiçadas, elas seguiam Quirrell aonde ele ia e quicavam na parte de trás do seu turbante. Por um momento achei ter visto uma espécie de... boca? Na parte de trás da cabeça de Quirrel? Deve ser algum tipo de delírio.

  Balanço a cabeça e saio andando, sem ajudar o professor gago, não confio nele, apesar que parece que eu sou a única que acha esse cara no mínimo suspeito.

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– O quê? Como assim? Eu não quero ir para casa! – eu exclamo no meio da conversa com Draco.

  Estou sentada na mesa da Sonserina, alguns dos poucos sonserinos que se encontram ali me olham torto, eu que não ligo.

– Papai mandou uma carta deixando bem claro que queria você em casa nas férias de Natal – ele fala, me fazendo revirar os olhos.

– E por que ele não mandou uma carta para mim dizendo isso?  – eu encaro seus olhos, azuis, iguais aos meus. – Eu não irei.

  Eu nem quero imaginar o que Lucius fará comigo se eu for. Eu estou na Grifinória, andando com nascidos trouxas, Snape sabe de praticamente tudo que eu tenho feito. Não posso ir para casa agora. Não estou pronta para encarar os castigos que eu sei que irei receber.

– Ei, eu sei que essas férias não serão lá muito agradáveis, mas eu prometo que vou fazer o possível para te proteger do nosso pai – ele sussurra para que apenas eu escute.

  Eu tenho o melhor irmão do mundo, quando ele não está sendo um babaca.

– Eu te amo, Malfoy – eu abraço o pescoço dele, e ele envolve minha cintura com os seus braços.

– Também te amo, Malfoy, agora vá para a mesa dos leões, tenho a impressão que seus amigos nunca esquecerão essa cena de você me abraçando – nós dois damos risada.

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  A aula de Poções era a pior, não apenas por Snape ser a pessoa antipática que é, mas também por causa do clima frio, nas masmorras o frio era ainda pior. Quase não conseguia respirar com o nariz entupido. De repente, a voz de Draco se faz presente. 

– Tenho tanta pena – Draco diz. – dessas pessoas que tem que passar o Natal em Hogwarts porque a família não as quer em casa.

  Ele olha para Harry ao dizer isso. Crabbe e Goyle riram. Eu o olhei impressionada, ele nunca havia feito um comentário tão ridículo em sua vida. Dei graças aos céus quando Harry, que estava medindo pó de espinha de peixe-leão, não lhes deu atenção.

Gêmeos Malfoy (Livro Um)Onde histórias criam vida. Descubra agora