Capítulo trinta - Hogsmeade

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"– Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas – suspirou George, dando um tapinha no cabeçalho do mapa. – Devemos tanto a eles.

– Almas nobres, que trabalharam incansavelmente para ajudar novas gerações de transgressores – disse Fred solenemente."

Capítulo trinta - Sinistro, o cachorro de Hogwarts.

  Ayla Nashira Malfoy

  Harry foi intimado a passar o resto do fim de semana na enfermaria. Eu, como boa amiga, fui visita-lo na manhã de domingo com o resto do time (com Olívio junto dessa vez, meio morto, mas estava lá). E estava entrando e ouvi quando Gina Weasley deixou um cartão cantante de melhoras para Harry.

  Não vou mentir, me escondi e me acabei de rir da cara de Harry.

  Assim que Gina finalmente foi embora eu pude me aproximar de Harry. Dessa vez sozinha.

- Como está, senhor Potter? Pronto para outra? - eu pergunto, rindo, me sentando na beira da cama.

- Parece que não importa se eu estou pronto ou não, outra coisa sempre aparece - ele suspira.

- Se anime, Testa Rachada, é isso que mantém a nossa vida com toda essa emoção. Imagina que sem graça seria passar um ano sem quase morrer? Vivemos em função dessas aventuras agora - eu falo, e ele sorri fraco.

- Eu só queria uma vida um pouco mais normal - ele fala.

- Não minta, Potter. Primeiro, impossível, nossa vida é extraordinária, segundo, essas aventuras, apesar de perigosas, são coisas que poucas pessoas poderão contar para os seus filhos. Imagina, a cara dos seus filhos ouvindo o tanto que você fez? Coisas que nem adultos conseguiram - eu falo, e ele concorda com a cabeça. - Aliás, tem mais alguma coisa te incomodando? Você está todo aéreo depois do jogo. E nem adianta dizer que foi por causa da vassoura ou porque perdemos, fale a verdade.

- Você não deixa nada escapar? - ele dá um pequeno sorriso. - Eu não queria falar sobre isso, mas promete que não vai falar para ninguém?

- Parece até que eu saio por aí espalhando os nossos segredos.

- Mas eu quero dizer, não diga nem mesmo para Hermione ou Rony, eles podem acabar brigando por motivo nenhum.

- Realmente, pode falar qualquer coisa para mim, não vai sair daqui - eu encorajo ele, que se ajeita na cama.

- No meio do jogo eu vi... o Sinistro - ele fala, encolhendo os ombros.

- Harry, eu sei que dá um pouco de medo, mas você ouviu o que a professora Minerva disse, você pode estar ficando paranoico - ele me olha meio desolado. - Já sei! Poderia ser apenas um cachorro mesmo, só porque você viu um cachorro preto não quer dizer que você vai morrer. Existem vários cachorros no mundo.

- Mas quantos você já viu aqui, em Hogwarts? - ele fica me olhando, esperando uma resposta.

- Bem, eu nunca vi nenhum... - eu falo, murchando. - Mas vai ver é o novo mascote de Hagrid, ou é só um cachorro de passagem. Ou é o novo mascote da escola. Olha que legal: Sinistro, o cachorro de Hogwarts.

- Já temos o Canino - ele nega.

- Um é bom, dois é ótimo - eu sorrio.

- Mas e se for mesmo o Sinistro?

- Ele que lute, porque eu, Rony e Mione nunca que iremos deixar você morrer - eu paro e penso. - Quer dizer, um dia vai acontecer, mas daqui a muitos e muitos anos. Então, se for mesmo o Sinistro, mande ele ir assombrar outro.

Gêmeos Malfoy (Livro Um)Onde histórias criam vida. Descubra agora