Capítulo trinta e sete - Os marotos

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Capítulo trinta e sete - Os Marotos.

  Ayla Nashira Malfoy

- Então precisamos explicar? Vocês sabem de tudo mesmo? - Lupin questiona, me olhando.

- Bom, se todas as minhas teorias estavam certas então meio que não precisamos de explicação, mas realmente seria bom que vocês prendessem ele logo, eu não quero testar ainda mais a minha mortalidade, os últimos dois anos foram meio difíceis para nós quatro - eu falo e meus amigos concordam.

- Mas, por que o Perebas? Ele está na família a tanto tempo - Rony fala, ainda incrédulo.

- Ele é velho demais para ser um rato comum, Rony - eu repito o que eu já falei uma centena de vezes. - Eu sei que ele é seu amigo, ou deveria ser, mas ele apenas estava fugindo de ser morto, Ron, por favor, entregue o rato, eles podem nos mostrar a verdade, eles não podem matar o Perebas, ele sendo ou não Peter, eles precisam dele para provar a inocência de Sirius. 

  Rony me olha, em duvida, mas parecendo quase convencido.

- Não temos tempo para isso - Sirius ameaçou avançar sobre o nosso amigo ruivo. 

- Não se aproxime dele, você já fez o suficiente por ele - eu ameaço ele, que me olha em choque. - Ron, eu prometo que se ele não for Peter eles te devolverão o Perebas. E, se Sirius for realmente inocente, Harry poderá sair da casa dos parentes trouxas dele.

  Isso parece convencer Rony definitivamente, não sei como ele está aguentando a dor na perna, provavelmente é a adrenalina que está mantendo ele lúcido, só não sei até quando.

  Escutamos um barulho e todos fazemos silêncio, vendo que a porta do quarto se abriusozinha. 

  Então o professor Lupin foi até a porta e espiou para o patamar. 

- Não há ninguém aqui fora...

- Esse lugar é mal-assombrado! - comentou Rony. 

- Não é, não. A Casa dos Gritos nunca foi mal-assombrada... Os gritos e uivos que os moradores do povoado costumavam ouvir eram meus. Foi onde tudo começou, com a minha transformação em lobisomem. Nada poderia ter acontecido se eu não tivesse sido mordido... e não tivesse sido tão imprudente... 

  O professor falou, parecendo cansado, observo Sirius se aproximando dele e colocando uma mão no seu ombro, confortando nosso professor de DCAT.

  (N/A: Se ainda não ficou claro, sim, Wolfstar é reaaaaaal - pelo menos na minha fic.)

- Eu ainda era garotinho quando levei a mordida. Meus pais tentaram tudo, mas naquela época não havia cura. A poção que o Prof. Snape tem preparado para mim é uma descoberta muito recente. Me deixa seguro, entende. Desde que eu a tome uma semana antes da lua cheia, posso conservar as faculdades mentais quando me transformo... e posso me enroscar na minha sala, um lobo inofensivo, à espera da mudança de lua. Porém, antes da Poção de Mata-cão ser descoberta, eu me transformava em um perfeito monstro uma vez por mês. Parecia impossível que eu pudesse frequentar Hogwarts. Outros pais não iriam querer expor os filhos a mim. Mas, então, Dumbledore se tornou diretor e ele se condoeu. Disse que se tomássemos certas precauções, não havia razão para eu não frequentar a escola... Eu disse a Harry, há alguns meses, que o Salgueiro Lutador foi plantado no ano em que entrei para Hogwarts. A verdade é que ele foi plantado porque eu entrei para Hogwarts. Esta casa e o túnel que vem até aqui foram construídos para meu uso. Uma vez por mês eu era trazido do castelo para cá, para me transformar. A árvore foi colocada na boca do túnel para impedir que alguém se encontrasse comigo durante o meu período perigoso.

Gêmeos Malfoy (Livro Um)Onde histórias criam vida. Descubra agora