Gêmeos Malfoy (Livro Um)

Capítulo vinte - Dia dos Namorados

Capítulo vinte - Dia dos Namorados.

  Ayla Nashira Malfoy

  14 de fevereiro

  Eu joguei o diário fora, não me lembro ao certo onde, nem quando, sei que joguei, lembro vagamente. Aquela coisa estava me fazendo enlouquecer, já não me bastasse essa tatuagem indesejada na minha mão ainda tenho que lidar com uma pessoa morta. Está dispensado.

  Hermione estava na ala hospitalar desde o Natal, graças a poção Polissuco, e, como eu havia dito a eles, Draco não é o Herdeiro. Mione saiu recentemente.

  Eu provavelmente saberia se ele fosse, não é? Apesar que na minha família mentiras não são assim tão incomuns.

  Hoje temos aula de Lockhart, para a minha desgraça, sento

– Feliz Dia dos Namorados! – exclama Lockhart. – E será que posso agradecer às quarenta
e seis pessoas que me mandaram cartões até o momento? Claro, tomei a liberdade de fazer esta surpresinha para vocês, e ela não acaba aqui!

  Lockhart bate palmas e, pela porta que abria para o saguão de entrada, entraram onze anões de cara amarrada. Mas não eram uns anões quaisquer. Lockhart mandara-os usar asas douradas e trazer harpas. O auge da vergonha alheia.

– Os meus cupidos, entregadores de cartões! – Lockhart sorri. – Eles vão circular pela escola durante o dia de hoje entregando os cartões dos namorados. E a brincadeira não termina aí! Tenho certeza de que os meus colegas vão querer entrar no espírito festivo da data! Por que não pedir ao Prof. Snape para lhes ensinar a preparar uma Poção do Amor! E por falar nisso, o Prof. Flitwick conhece mais Feitiços de Fascinação do que qualquer outro mago que eu conheça, o santinho!

  Snape vai matar ele agora, tenho fé.

  Olho pela mesa dos professores. O Prof. Flitwick escondeu o rosto nas mãos. Snape fez cara de que obrigaria a beber veneno o primeiro aluno que lhe pedisse uma Poção do Amor.

  Eu gosto de Snape, ele é engraçado.

  Aposto que Hermione deve ter mandado no mínimo umas 10 das 46, o que essas garotas vêem nele? Ele é ridículo.

  Queria mandar uma carta para... Pera, que ideia maluca é essa? Você é criança, Ayla Nashira Malfoy, criança! 12 anos na cara, achando que gosta de alguém.

  Mas que vontade... Esquece! Esquece. Inspira, expira e não pira.

- Ei, o que te deu hoje? Está no mundo da lua? - Sansa joga o braço sobre os meus ombros, me assustando.

- Pelo menos ela não está fazendo birra, está seguindo a dieta que madame Pomfrey passou direitinho, estou orgulhosa - Lucy sorri, mas não alcança seus olhos.

  Ninguém mais sequer cita o nome de Jane, estamos todas apreensivas sobre isso, me sinto mal. Ela estava indo me visitar e isso acabou acontecendo.

  Temos uma conversa superficial, no fim, cada uma segue para suas próprias aulas.

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  Durante o dia inteiro, os anões não pararam de invadir as salas de aula e entregar cartões, para
irritação dos professores.

  Eu não recebi nenhum, mas não é de se espantar. Ninguém desse colégio gostaria de mim, nem os colegas da minha própria casa olham na minha cara. Tirando alguns Weasley e o trio de ouro.

  No fim daquela tarde, quando estávamos subindo para a aula de Feitiços, um dos anões alcançou Harry.

  Eu, Harry, Rony e Mione estávamos indo juntos para a aula. Sem falar que estamos rodeados de pessoas da nossa sala.