Capítulo 25 - Atitude de Mulher!

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Olá pessoas que tanto amo e que se importam comigo e me dão força e estão sempre comigo.

Aqui estou meu bloqueio ainda não passou totalmente, mas consegui escrever algo nesses dias e tô super animada! Postei um capitulo antes e no falei nada, mas é o de sempre comenta, vota, me segue!

Eu amo muito vocês e estou super feliz de está aqui de volta, estou com outros projetos que em breve serão lançados aqui na plataforma.

Vou tentar fazer postagens semanais.

Ainda hoje te mais um capitulo completando um total de 3, compensação pelo tempo que demorei sem postar.

Bora de leitura!

Manuela

A atitude de Ana havia me deixado muda sem ação ou palavras, mas não diminuía o desespero que eu senti quando achei que ela havia ido embora.

Ela podia ter ido pra casa da Júlia e da Sam, podia está em algum lugar refletindo sobre nós ou na pior das hipóteses teria voltado pra casa dos nossos pais. (Minha mãe pai dela)

Aflita e precisando conversar com ela sai correndo pelas escadas a baixo certa de que ainda a encontraria na nossa rua, mas ela não estava lá, sai correndo como louca pra qualquer lado, descalça e descabelada, não que nada disso me importasse eu só pensava em encontrá-la e levar ela pra casa pra gente poder conversar melhor.

Minhas buscas pela região foram em vão, caminhei até a casa da Júlia e da Sam, mas ela não estava lá, a Júlia me ajudou a procurar pela Ana, mas sem telefone era difícil acha-la. Na última esperança fui até a casa que um dia chamei de minha.

Toque a campainha sendo infelizmente atendida pelo Afonso que me olhou de cima a baixo e estreitou os olhos, olhou ao redor em busca da Ana.

-O que houve com a minha filha?

Ele perguntou me olhando sério, acho de deve ter lido o desespero em mim.

A pergunta dele me deixou mais preocupada ainda.

-Nós tivemos uma discussão e eu achei que ela estaria aqui.

Falei baixo.

-Problemas no paraíso? Ele riu sarcástico. - Durou mais ainda do que imaginei! Qual foi o problema? Você não tinha grana pra comprar as roupinhas caras dela? Ou fazer os caprichos da princesinha?

O deboche no tom daquele homem que um dia cheguei a respeitar como pai me deu um embrulho na boca do estômago e me arrependo na mesma hora de ter ido até lá.

-Não, muito pelo contrário! Você ao menos se escutou? Olha o que tá falando da sua filha, ela não é a mimada que você pensa! Me desculpe por incomodar.

Falei dando as costas e me dando conta do que eu havia dito, Ana de fato não era a mimada que até eu achava que era, me vi por uns instantes na posição do Afonso julgando-a, percebi que não era proteção esconder as coisas dela, era falta de confiança.

Cheia de uma animação que não durou muito voltei pra casa, a pé e descalça assim como foi o dia todo, esperava que ela tivesse chegado e que me perdoasse, que a gente conversasse e ficasse bem, eu a trataria diferente parir de agora, no meio do caminho a confiança deu lugar ao medo dela não ter voltado e está sabe-se lá onde, cheguei em casa derrotada, preocupada, aflita e a encontrei agora estou perdida e sem argumentos na frente de uma garota de 17 anos que está se comportando com mais maturidade que eu.

-Eu... Comecei a falar nervosa. - Eu... não queria te deixar preocupada... O Afonso me demitiu na mesma semana que você veio pra cá, sem direito a quase nada e eu achei que encontraria um novo emprego antes que as coisas apertasse. Passei a mão pelo meu rosto me sentindo ainda mais nervosa diante do olhar calmo dela. - Mas agora eu não sei o que fazer, estou perdida e preocupada, o dinheiro que eu ganho com as apresentações não dá pra sustentar esse apartamento, transporte, e os outros custos... Caminhei até ela tentando me aproximar, mas a Ana se afastou me deixando confusa e assustada.

-Você precisa primeiro tomar um banho, vou te esperar aqui pra gente terminar essa conversa.

Ela disse com um meio sorriso nós lábios e o mesmo olhar plácido sobre mim.

Caminhei de modo lento até o banheiro e tirei o short junto com a calcinha, me surpreendi na hora que fui tirar a minha blusa e senti as mãos delicadas dela me ajudando, ela estava atrás de mim, depois de tirar a minha blusa ela tirou eu sutiã e depois soltou meus cabelos tudo de um modo lento e sensual, minha pele estava arrepiando a todo instante, ela regulou a temperatura do chuveiro rapidamente usando o botão perto da ducha para isso e entrou de vez no box comigo, eu tentei ficar de frente pra ela, mas ela me obrigou a ficar de costas pra ela o tempo todo.

Ensaboou minhas costas como se fizesse uma massagem me relaxando inteira.

-Você tem que entender uma coisa Manuela... Ela começou a dizer com a voz doce enquanto suas mãos cheias de sabonete líquido passeavam pelo meu corpo como uma carícia torturante. - Precisa entender que eu não sou mais aquela garotinha que você viu crescer, mimada e cheia de má vontade com o que não era do meu interesse... Sua mão ensaboava a minha barriga e ia subindo enquanto eu apoiava meu corpo em meus braços estirados e minhas mãos espalmadas na parede a minha frente, a água caia fraca e morna sobre o meu corpo que já dava sinais de excitação. - Tem que entender querida que eu não sou mais aquela que era apaixonada pela melhor amiga e tinha medo de se declarar, e nem sou mais a mesma garota confusa que ficou com Jenny enquanto tentava fugir do que começava a sentir por você... Ela me virou de frente pra ela estávamos as duas molhadas ela vestida e eu nua, mas seus olhos não deixavam os meus, sua mão alcançou a torneira do chuveiro fechando-a. - Eu não sai da casa do meu pai, e o enfrentei pra fugir agora que as coisas estão apertadas, se for preciso morar num barraco com você, eu vou morar, mas eu preciso que você confie em mim e me trate como sua companheira e amiga como sempre fomos, quero que me diga verdades quando preciso e que não me poupe da vida, seja sincera comigo como eu sou com você, não estou aqui de brincadeira e se você não acredita nisso acho melhor você repensar...

-Não há nada que repensar Ana, eu te amo e neste momento acho que acabei de me apaixonar mais ainda.

Digo cortando a sua fala.

Ela me lança um sorriso tímido e se afasta de mim.

-Termine esse banho, te espero lá fora.

Me precipitei e a puxei pelo pulso de volta pra dentro do box, seu corpo se chocou contra o meu, ela me olhou com aquelas orbes azuis clarinhas me deixando sem ar.

-Você tem que terminar de dar banho em mim.

Falei safada, lhe lançando meu melhor sorriso.

Ana me sorriu de volta se aproximando de mim, seus olhos haviam adquirido um tom mais escuro, indicando desejo.

-Primeiro terminamos nossa conversa e nos resolvemos... Depois... Bem, depois vamos começar algo que nenhuma de nós duas vai querer parar.

Ela piscou um dos olhos e saiu do banheiro antes que eu pudesse alcança-la novamente, fiquei sozinha no banheiro rindo de mim mesma, uma mulher completamente entregue a uma "menina".

Como Não Amar Essa Garota? [Romance Lésbico]Onde histórias criam vida. Descubra agora