Capítulo 5 - Cair pra levantar, chorar pra sorrir.

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Duas semanas depois eu parecia um zumbi caminhando pelos corredores da escola, apesar dos esforços de Manu e das meninas pra me animarem, nem música parecia funcionar, parte de mim havia morrido.

Nanda desfilava pela escola graciosa como sempre me ignorando como nunca, nos nem se quer olhamos na mesma direção, fazíamos parte de alguns grupos e eu me afastei e com uma semana descobri que ela havia contado pra várias pessoas sobre eu ser lésbica e isso era segredo nosso, pra alguns ela contava que eu era louca por ela e que por isso ela tinha nojo de mim, bem isso me arrasou de várias formas que nem em mil anos eu poderia explicar, mas aconteceu e com o passar dos dias mesmo ainda muito triste eu tentava levantar minha cabeça e seguir em frente.

Como eu já dizia duas semanas depois era uma sexta feira e eu saia da aula cabisbaixa como de costume nos últimos dias e assim que passei pelo estacionamento ri involuntariamente ao ver a Jenny, encostada na Sprinter da banda, com aquele jeito badgirl dela com camisa de banda, calças skinner pretas rasgadas e botas cano médio, com seus clássicos óculos aviador e um sorriso maroto nos lábios que se alargaram assim que me viu.

-Você foi convocada para uma viagem inter dimensional.

Falou rindo e se curvando pra mim.

-Corta essa Jenny, o lugar mais longe pra onde quero ir é pra casa.

Falei desanimada.

-Garota, você não sabe o que está perdendo.

Disse ela retirando os óculos de modo sexy e piscando um dos olhos pra mim.

Eu ri, mas sem humor.

-Vocês não desistem neh? Digo... De me animar?

Perguntei me encostando no carro ao lado dela.

-Ana, na verdade as meninas não sabem que eu estou aqui, estou agindo por conta própria e estou meio perdida.

Falou de um jeito engraçado e eu sorri.

-Então qual é o plano pra me tirar da bad?

Perguntei no mesmo instante em que a Nanda cruzou o estacionamento, nossos olhares se cruzaram por uns segundos e ela riu, um risso que flutuava entre o asco e o deboche, ao entrar no carro do meu irmão e o panaca ainda buzinou duas vezes ao passar com o carro por nós.

Senti algumas lágrimas em meus olhos, não havia motivo pra eles serem tão maldosos.

-Está mina é uma imbecil, como é que tem uma garota como você e não dá valor?

Questionou a Jenny realmente furiosa.

-E você daria miss pegadora?

Zombei tentando afastar as dores de minha alma.

Jenny me puxou pra bem perto dela eu pude senti seu hálito se misturar ao meu.

-Eu daria sim, eu jamais te magoaria como ela, eu te amaria e cuidaria de você, de uma forma que ninguém jamais seria capaz de fazer.

E ela me beijou, na frente de metade da escola e eu não me importei apenas correspondi ao beijo, poxa a Jenny era linda! E a cada dia que passava eu sentia aquela química rolando e era algo legal, não vou dizer que era amor, afinal meu coração já estava ocupado.

Eu nunca havia passado de beijos com as poucas garotas com quem eu havia ficado, mas quando notei eu já estava dando uns bons amassos com a Jenny no sofá da casa dela, já havíamos derrubado algumas coisas pelo caminho, mas foda-se eu era uma adolescente com os sentidos a flor da pele, com o tesão reprimido e por isso eu não estava nem aí, pra mão dela tentando abrir a minha calça e nem pra boca dela próxima demais dos meus seios, meu sexo latejava de tesão e eu estava tão molhada com aquele amasso que de repente se ela tirasse a minha calcinha tudo fosse alagar dentro daquela sala.

Como Não Amar Essa Garota? [Romance Lésbico]Onde histórias criam vida. Descubra agora