25. O criado curioso

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Não esqueça do voto! 💗

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Não esqueça do voto! 💗

Vamos ver no que deu a conversa dos Showki do último cap, né... já se passou uma semana desde que eles resolveram se afastar :( enfim, bora lá
Nos vemos lá embaixo!

— 👑 —

Assim como o dia em que se queimara e tudo estava dando errado, Kihyun fazia o jantar que o rei exigiu na semana anterior com a raiva fervendo seu sangue, não conseguindo focar muito em sua tarefa. Os olhos atentos de Wonho notavam sua exacerbação, porém seguiram apenas observando o mais novo enquanto ele fatiava um pedaço de carne como se imaginasse a cabeça de um inimigo em seu lugar.

No momento em que ele começou a mexer com o fogão, acendendo a chama sem de fato estar concentrado no que fazia, Wonho decidiu intervir, com medo de que ele se machucasse. Surgiu por trás dele, silencioso, e retirou a faca afiada de suas mãos, colocando-a em cima da pia e desligando o fogo. As mãos fortes continuaram segurando as do Yoo por alguns segundos, buscando em seu olhar a explicação de seu ódio. Kihyun deu um suspiro cansado e passou os dedos pelos cabelos escuros, crispando os lábios.

— Sinto que começamos conversas demais assim, mas você não está bem, não é? — Wonho perguntou, ainda encarando-o.

Estavam sozinhos na cozinha naquele horário; o jantar real já havia sido servido, um pouco mais cedo que de costume por ordens de Seokjin, restando somente os dois para trabalharem no pedido dele. Wonho o acompanhava por teimosia, já que Kihyun havia insistido que não precisava de ajuda, sem sucesso.

— Desculpe, você está aqui para me ajudar, mas nem mesmo consigo fazer as coisas direito... — ele resmungou, frustrado. O amigo puxou uma cadeira para ele, dando um tapinha no assento para que ele se sentasse, o que ele fez. — Meu sangue está fervendo, Wonho.

— Se quiser me contar o que aconteceu, fique à vontade. Mas só se quiser, claro.

— Bem... é complicado — respondeu, mordendo a boca, mas Wonho esperava pacientemente para que ele encontrasse as palavras que pareciam fugir de si. — Eu posso confiar em você, não é?

— Absolutamente, minha boca é um túmulo e não irei te julgar por nada. — Um sorriso amável garantia que suas palavras eram sinceras.

— Estou cansado de desabafar usando meias verdades... Eu sempre mascaro o que realmente estou sentindo e o que quero dizer porque é complicado demais, de fato, e essa é uma dessas situações.

— Você é muito misterioso, Kiki.

O apelido usado o fez rir um pouco, sacudindo a cabeça.

— Não vou especificar muito, desculpe. Só o que posso dizer é que estou com uma raiva profunda, maior do que qualquer uma que eu já tenha sentido, o que para mim significa realmente muita raiva, porém... ela está sendo balanceada pela tristeza também, entende?

O Segredo do Príncipe | ShowkiOnde histórias criam vida. Descubra agora