Em um reino comandado por um rei tirano, o príncipe Hyunwoo é forçado a um casamento arranjado. Contudo, ele se apaixona pelo enigmático criado Kihyun. Com seus corações entrelaçados, suas vidas são atormentadas pelos segredos obscuros do castelo. E...
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Vamos lá pra revelação, finalmente! Esse capítulo é longo e bem interessante, no geral, acontecem várias coisas importantes — mas ele também é intenso e pesado...
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Nos vemos lá embaixo!
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Wonho quase caiu para trás ao se deparar com a realidade escancarada do que acontecia naquele castelo, abaixo de todos sem que desconfiassem de nada. Ele tentou engolir o choque e o choro e se manter neutro, mas estava sendo quase impossível.
Era como uma prisão, um espaço minúsculo, úmido e sujo onde várias pessoas estavam presas. As grades eram grossas e maciças, bem como as paredes, impossibilitando qualquer oportunidade de tentarem fugir. Wonho supôs que todos ali eram criados. Não havia como saber o motivo exato para o Rei estar aprisionando-os dessa maneira, mas Wonho já tinha um palpite sinistro que lhe causava um arrepio desagradável.
Um forte cheiro pútrido dominava o ar, a fonte dele sendo os dejetos humanos que não tinham outro lugar para estar a não ser um canto da cela — ou pelo menos era uma das fontes. Não era a única, Wonho descobriu. Alguns criados que ele pensara que estavam dormindo, quando não olhou com atenção, estavam na verdade mortos. As pessoas ali estavam convivendo com cadáveres e a extrema sujeira à sua volta.
Além de tudo, ao lado dessa cela, havia outra um pouco mais limpa que dispunha de apenas um móvel — uma cama de casal com os lençóis bagunçados. O que mais chamava a atenção eram as cordas presas à cabeceira da cama. Quando Wonho entendeu para que serviam, sentiu o gosto amargo da bile invadir sua boca, porém ignorou-o e tentou não pensar nas coisas terríveis que já deveriam acontecer naquela cama há tanto tempo.
Sem se aproximar muito, Seokjin observou as pessoas dentro da cela com uma expressão enojada.
— Está parecendo um chiqueiro aqui. O cheiro podre combina com vocês — ele resmungou, abaixando-se para pegar uma lamparina que estava no chão para acendê-la e enxergar melhor seus prisioneiros. — Quebraram as pernas de todos?
— Sim — o guarda respondeu.
— Excelente. Peguem as mulheres que estão com a marca nos pulsos, são três no total. Amarrem os braços e as pernas, se um dos espertinhos tentar algo podem socá-los, mas não machuquem mulheres no rosto.
Wonho sentiu muita ânsia de novo e parecia estar prestes a colocar seu almoço para fora. Não estava com a mínima vontade de colaborar com tal crueldade, mas já era tarde demais e ele teria que obedecer as ordens do rei. Respirando fundo, torceu para que ninguém de fato tentasse algo, pois ele não conseguiria agredir um inocente e seria desmascarado por causa disso.
