Em um reino comandado por um rei tirano, o príncipe Hyunwoo é forçado a um casamento arranjado. Contudo, ele se apaixona pelo enigmático criado Kihyun. Com seus corações entrelaçados, suas vidas são atormentadas pelos segredos obscuros do castelo. E...
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Espero que gostem desse cap! Obrigada por todos os comentários que estão deixando, tô amando muito ler todos eles <3
Nos vemos lá embaixo!
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Por mais que Kihyun tivesse pedido aos céus com todas as suas forças que alguma força divina o fizesse desaparecer, não funcionou. Ele estava mesmo prestes a virar babá de cinco criados novatos e possivelmente irritantes.
Com exceção dos outros escolhidos para guiar os aprendizes, todos os criados foram dispensados de volta para o trabalho. Minhyuk deu um sorrisinho de apoio para Kihyun, se despedindo com um aceno e desejando um boa sorte silencioso. O mais baixo crispou os lábios, contrariado, mas retribuiu o aceno e se juntou aos outros criados.
Após alguns minutos, as carroças reais chegaram com os novos criados trazidos do vilarejo. Dentro de cada uma havia dez pessoas comprimidas no espaço pequeno, a maioria sendo mulheres jovens. Pareciam todos assustados com as novidades, porém ao mesmo tempo empolgados para a mudança de vida.
Kihyun sentiu uma pena genuína daquelas pessoas. É claro que era bom arranjar um emprego em meio à crise no reino, porém estar ali não iria resolver todos os seus problemas como eles pensavam. Não era raro que alguns criados falecessem por trabalharem demais, especialmente os que ficavam encarregados de cuidar da manutenção do castelo e dos serviços mais pesados, mas a nobreza fazia o possível para que isso não fosse notado ou dado importância.
Os novos criados foram divididos, cinco para cada tutor, como Bora havia mencionado. Kihyun fez um esforço para tentar se lembrar do nome de cada um. Eram quatro garotas jovens, de no máximo vinte anos — Yeojin, Hyejoo, Yerim e Heejin —, todas muito bonitas e educadas, e o único homem entre elas se chamava Wonho.
Este último foi quem captou a atenção de Kihyun. Era forte, com os músculos muito demarcados e firmes, parecendo pertencer mais aos guardas do que aos criados, mas seu rosto fazia cair por terra qualquer impressão amedrontadora que o corpo causasse; era adorável e sorria como uma criança feliz. Kihyun mordiscou a parte de dentro da bochecha por conta da curiosidade e voltou a dedicar sua atenção às perguntas das novatas.
— Poderemos conhecer o príncipe? — Hyejoo perguntou, esperançosa.
— Bem... vocês verão o príncipe às vezes, mas não podem interagir com ele fora de um âmbito estritamente profissional. Por favor, não se dirijam aos nobres com papo furado, certo?
Os cinco assentiram. Wonho quase não fazia perguntas, mas também prestava atenção em cada palavra de Kihyun, assim como as garotas.
Kihyun tirou todas as dúvidas que foram surgindo conforme lhes apresentava todo o castelo e explicava as dinâmicas dele, as obrigações que teriam, além de dar dicas valiosas e expor as regras que deveriam seguir com muita cautela. De acordo com um papel que Bora lhe entregou, Kihyun levou as garotas até o quarto no dormitório que dividiriam entre si, deixando-as felizes por não serem separadas, mesmo que tivessem que ficar espremidas num espaço pequeno.
