13. Memórias perdidas

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Não esqueça do voto! 💗

Alô, Joohyuk shippers! Desse vocês vão gostar...

— 👑 —

Depois de conversarem mais um pouco, Kihyun avisou que precisava voltar ao trabalho e pediu desculpas. Quem lhe acobertou para sair e falar com Hyunwoo foi Minhyuk, que por mais que tivesse reclamado de precisar fazer parte das tarefas de Kihyun, acabou cedendo e fazendo esse favor para o amigo, deixando bem claro que ele estaria lhe devendo uma por isso.

Kihyun sumiu entre as estantes da biblioteca e se retirou, sentindo algumas borboletas em seu estômago se remexerem. O príncipe era muito, muito mais simpático e agradável do que Kihyun pudesse ter imaginado algum dia. Ele era, de fato, diferente de todos os outros nobres que o criado conhecera durante a vida, aquelas que geraram seu trauma e eram o motivo de toda generalização que fazia.

É claro que, ao ser maltratado por uma classe de pessoas desde que começara a conviver com ela, se tornaria algo traumático e difícil de se livrar, mas agora ele abria uma exceção para Hyunwoo. Ele gostaria de ter continuado a conversa por várias horas, porém sua razão o levava de volta ao trabalho.

No dia seguinte, aproveitando que o pai estava em reunião com Kang Dae, assim como nos outros dias desde que o visitante chegara, Hyunwoo decidiu passar um tempo com a mãe.

Ele não tinha esse privilégio sempre. O pai evitava que os dois ficassem sozinhos, temendo que planejassem algo contra ele, mas é claro que isso ainda acontecia mesmo assim. A rainha se recusava a aceitar que o marido tentasse lhe proibir de ver o filho o quanto quisesse, mas o príncipe tentava apaziguar as coisas obedecendo um pouco às ordens para que o rei não ficasse ainda mais irritado.

Hyunwoo bateu na porta do quarto deles e foi Dayoung quem abriu-a para ele. Ela o cumprimentou com um sorriso radiante que ele nunca tinha visto em seu rosto, fazendo-o sorrir também. Ao ver o filho, a rainha se levantou e lhe deu um abraço apertado, descarregando toda sua saudade. Ela dispensou a criada e sentou-se na enorme cama macia junto com o filho.

— Estou quase terminando aquele livro sobre o romance entre dois deuses — Hyunwoo lhe contou, empolgado. — Está sendo ótimo ter paz nos últimos dias, nem parece que os reis estão por aqui.

— É verdade, querido. Também estou desfrutando da paz e tranquilidade, mas ao mesmo tempo está tudo tão esquisito. Seu pai não me conta muito sobre o que está acontecendo.

— Como assim? — Hyunwoo pergunta enquanto se aconchega na mãe, recebendo carinho nos cabelos.

— Bem, sobre os termos de nossa aliança com a família Kang, ou sobre o que ele e Kang Dae conversam tanto nessas reuniões que estão sempre fazendo... Creio que, de qualquer forma, minha opinião de pouco lhe importa, mas gostaria de saber que rumo estamos tomando, pelo menos.

— Também não sei de muita coisa, só de que irei me casar com uma garota que não amo contra a minha vontade.

A rainha deu um suspiro triste e assentiu, ponderando sobre a situação. E então, franzindo a testa, ela retirou a cabeça do filho de seu colo e se levantou para checar o corredor, que estava vazio. Fechou a porta alta que deu um rangido e voltou a sentar-se ao lado do filho, que estava com a curiosidade já lhe deixando ansioso.

— Escute, meu amor — ela disse quase em um sussurro. — Tem algo que preciso lhe contar.

Hyunwoo franziu os lábios e ficou esperando que ela falasse. A rainha abriu a boca e voltou a fechá-la algumas vezes, considerando se deveria ou não lhe revelar tais informações. Por fim, optou por não ser muito específica e omitir alguns detalhes, mas ainda mencionando alguns pontos importantes.

O Segredo do Príncipe | ShowkiOnde histórias criam vida. Descubra agora