Em um reino comandado por um rei tirano, o príncipe Hyunwoo é forçado a um casamento arranjado. Contudo, ele se apaixona pelo enigmático criado Kihyun. Com seus corações entrelaçados, suas vidas são atormentadas pelos segredos obscuros do castelo. E...
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Não esqueça do voto! 💗
Vem aí uma revelação, hein... Palpites?
Aliás, tem momentos nesse capítulo que eu fiquei boba escrevendo kkkkk
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Era oficial. Hyunwoo iria se casar.
Colocar aquela aliança em volta do dedo de Nari tornou tudo real demais. Não havia escapatória, por mais que já não houvesse desde o momento em que Seokjin tivera aquela ideia estúpida de casamento.
Hyunwoo iria realmente, sem qualquer dúvida, se casar com uma princesa jovem demais, uma pessoa a quem não amava, apenas por conta dos interesses ocultos de seu pai.
A aliança em seu dedo era como uma corrente que o prendia a um destino que não escolhera. Era como se cada grama de ouro fosse uma lembrança constante de sua falta de liberdade, uma lembrança dolorosa de que sua vida estava traçada por mãos alheias.
Cada pensamento girava em torno da mesma questão: como poderia escapar dessa armadilha? A ideia de fugir sem pensar duas vezes, de deixar tudo para trás e recomeçar em algum lugar distante apenas com a roupa do corpo o tentava com uma força avassaladora.
Mas sua consciência o puxava de volta, lembrando-o do amor e da preocupação que sentia por sua mãe, que permaneceria à mercê do rei se ele partisse.
A visão de sua mãe, o rosto gentil marcado pela preocupação constante, era o que o prendia ali. Hyunwoo não podia abandoná-la, não podia deixá-la sozinha para lidar com a ira do rei, sem proteção ou amparo. A simples ideia de que o rei pudesse responsabilizá-la por sua fuga era o suficiente para apertar seu coração com uma dor lancinante.
E assim, apesar de toda sua vontade de escapar, Hyunwoo permanecia ali, resignado ao seu destino, mas lutando internamente por qualquer fio de esperança que pudesse encontrar. O peso de suas responsabilidades era esmagador, mas sua determinação de proteger sua mãe e outras pessoas com quem se importava era inabalável, mesmo que isso significasse sacrificar sua própria felicidade.
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Durante a madrugada, quando todos já estavam em seus aposentos, adormecidos em sono profundo, a porta de um dos quartos se abriu com um rangido lento. Uma figura encapuzada saiu andando pelos corredores, atenta a qualquer barulho ou presença que a atrapalhasse. Seus passos tinham pressa, mesmo sendo cuidadosos, pois tinha um lugar específico para estar naquele momento.
Desviou de alguns guardas que faziam seu turno noturno de vigilância, esperando que eles se afastassem e passando por trás deles da maneira mais discreta que podia, o que felizmente funcionou. O coração quase saltava para fora de si pela boca, mas seu trajeto foi concluído com sucesso e chegou na porta da despensa de alimentos do castelo.
