Capítulo doze

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"Gente o wattpad está trocando a ordem de alguns Capítulos, então eu peço que antes de ler vocês olhem a ordem de cada capítulo."

Pov Carol

-Esse não é o caminho para minha casa Dayane. -Ela riu. - Vai me sequestrar?

-Não seria uma má ideia.

-Eu nunca sei o que esperar de você lima, isso me assusta.

Ela riu e continou seguindo aquele caminho, que com certeza não era o da minha casa, mas por algum motivo eu me sentia segura ao lado dela. A sensação quando estou com ela é algo estranho, mas é um estranho bom, e isso me assusta, só eu sei o que aconteceu da última vez que isso aconteceu.

-Chegamos baby.- Day parou a moto e nós descemos.- Só precisamos subir essas escadas.- Falou tirando o meu capacete e logo em seguida o dela.

-Por que eu subiria com você Lima?

-Porque eu vou te pagar um lanche depois. -Sorriu vitoriosa. - Vamos? - Assenti e ela pegou na minha mão. Assim que chegamos no última degrau, já dava pra ver todo ceú estrelado e toda vista para a cidade. Esse lugar é incrível. -Eu amava vir aqui com meu pai e meu irmão na infância.

-Aqui é lindo. - Falei olhando nos olhos dela. - Eu fui um pouco grossa com você mais cedo, eu não sou assim, me desculpa tá?

-Isso tudo é por conta do lanche?

-Talvez. - Rimos. - Mais é sério, eu tenho dificuldade em deixar as pessoas se aproximarem de mim e acabei descontando tudo em você. -Ela tocou meu cabelo, colocando uma mecha para trás da orelha.

-Tudo bem baby.- Ela sorriu.- Eu já saquei que tem algo muito maior por trás disso, mas eu espero que um dia você sinta-se confortável o suficiente para contar pra mim.- Se aproximou e deixou um beijo nos meus lábios. - Vem senta aqui, é bem mais legal olhar tudo desse ângulo.-Falou sentando no chão e pedindo para que eu sentasse entre as pernas dela, e assim eu fiz.

-Eu vinha aqui antes. -Falei. - Mas já faz um tempo.

-Mas garanto que não foi em uma compania tão bao quanto eu. - Ela riu. -Ou foi?- Perguntou receosa.

-Na época eu achava que era, mas não foi isso que o tempo mostrou.

-Sinto muito. - Ela respirou fundo e voltou a falar.- O mundo é feito de cuzões, com raras exceções.

-Você é uma dessas exceções?- Perguntei virando meu rosto e a olhando nos olhos.

-Talvez baby. -Ela riu e nos beijamos mais uma vez.

Conversamos bastande, o tempo parecia voar qundo nós estávamos juntas, antes dela me deixar em casa ela realmente me deu um lanche, o que foi engraçado já que eu comi o meu e o dela. E agora chegamos em frente a minha casa.

-Está entregue baby. -Ela falou assim que eu desci da moto. - Eu adorei a noite - Me olhou.- Menos a hora que você robou meu lanche.- Rimos.

-Por que você não dorme aqui?- Ela me olhou surpresa, mas eu não deixaria ela ir embora assim.- Está tarde, e não é seguro você andando por ai essas horas da noite.- Eu fiz uma carinha fofa.- Por favor.

-Tem certeza?

-Tenho baby.

Entramos e como já era tarde não tinha mais ninguém acordado, fomos para meu quarto em silêncio, eu sei que a minha mãe surtaria se soubesse que eu dormiria com Dayane. Por incrível que pareça ela acha que eu sou hétero, mas eu também nunca fiz nada para mostrar o contrário disso.

-Eu amei a nossa noite- Falei sentando na ponta da minha cama. - Obrigada baby, mal posso esperar para sairmos de novo.- Ela me olhou e então eu percebi o que tinha acabado de falar. -Não que eu ache que vai ter próxima. -Ela riu.

-Se depender de mim vamos sair sempre que quiser.- Ela se aproximou beijando os meus lábios.- Quero conhecer seus pais direito amanhã, eles parecem legais.

-Eles vão de adorar baby.

-Eu acho que perco minha pose de bandida má quando tô perto de você.- Ela falou deitando ao meu lado.

-Eu acho bom, não quero ver você com mais nenhuma biscate por ai.

-Isso é ciúmes baby? -Eu neguei, e ela se aproximou novamente beijando o meu pescoço. -Eu estou completamente rendida por uma ruiva ai, sabe?- Ela falou próximo da minha boca.- Mas ela faz a difícil.- Eu ri.

-Talvez, mas só talvez, essa ruiva ai também esteja toda rendida por você.- Ela se aproximou beijando os meus lábios. -Eu posso pegar o meu maior pijama pra você.- Ofereci, assim que paramos o beijo.- Mas acho que não vamos precisar de roupa. - Eu simplesmente não sabia me controlar quando estávamos perto uma da outra.

-Eu gosto da ideia de nós duas sem roupa.- Ela falou começando a se despir, com um sorrisinho safado no rosto.

-Só não podemos fazer muito barulho baby.- Falei ficando por cima dela.

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