Capítulo dezenove

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Passando para lembrar vocês de olhar a ordem dos capítulos, e lembrar também que meia noite tem música nova da Carol com a Glória Groove, Ansiosos?

Pov Carol

-Quero te levar para conhecer os meus pais, baby. -Day falou. -Eles não são as melhores pessoas do mundo, mas eu quero que você conheça. - Ela sentou na ponta da minha cama, me esperando terminar a maquiagem.

-Vou conhecer seus pais?- Sorri.- Isso é quase um namoro sério já. Ultimamente estamos assim, uma grudada na outra. Passamos a maior parte do tempo juntas, até para a escola nós vamos juntas, despertando olhares de muitos curiosos. Não tem nada rotulado, não que eu não quisesse algo sério com ela, eu queria, e muito. Eu até queria pedir ela em namoro, mas tenho medo de parecer muito precipitado e ela acabar fugindo de mim.

-Você está linda. -Eu usava um vestido branco, um pouco acima do joelho, com um salto bege e o cabelo preso em um coque bem feito.

-Acha que estou digna de jantar com você?- Sorri, sentando no colo dela.

-A-acho. -Ela falou nervosa. Apesar de ela passar a maior parte do tempo aqui em casa, ela ainda fica nervosa quando trocamos carinho aqui. -B-baby seus pais podem ver.- Ela falou e eu colei nossos lábios, começando a rebolar no colo dela.

-Carol, Rose está perguntando se vocês querem açaí. -Mário abriu a porta e entrou no meu quarto. Day me empurrou o mais rápido possível e eu caí de bunda no chão.

-Eu posso explicar -Day falou nervosa, e eu ri.- Não era nada disso.- Ela me olhou apavorada.- Do que você está rindo?

-De você.- Respondi me levantando do chão.

-Eu não vou contar pra ninguém.- Mário falou rindo.- Só peço que não machuque a minha menina, ou teremos problemas. -Ele riu ainda mais da cara de espanto da Day.- Estou brincando.

-O que é tão engraçado?- Minha mãe apareceu ao lado dele.

-Sua filha taurina disse que não quer açaí, dá pra acreditar?- Mário falou.

-Isso é realmente engraçado, querido.-Minha mãe riu.- Vai sair com a sua amiga?-Ela olhou para Day.

-Sim.- Respondi sem olhar para ela.

-Até parece que vão sair sozinhas sem nenhum garoto.- Ela riu. -Divirtam-se.

-Falou e saiu junto com o Mário.

Isso me sufoca, eu não podia ser quem sou, e isso é horrível. Sei que preciso me assumir para ela, mas eu ainda tenho medo da reação que ela pode ter, por isso ainda não contei.

-Desculpa por isso. -Pedi com os olhos cheios de lágrimas.- Eu sei que preciso me assumir.

-Calma baby. -Ela me abraçou. -Não se sinta pressionada, vai no seu tempo.- Sorriu.- Quando estiver pronta eu posso te ajudar.

-Eu tenho medo.- Falei sentindo as lágrimas descerem.- E se ela me expulsar daqui?

-A gente dá um jeito.- sorriu. -Ela te ama, não tenha dúvidas disso. -Ela me olhou.- Eu te amo baby, não quero te ver assim.- Não contive o sorriso ao ouvir aquilo. -Você vai acabar borrando a sua maquiagem.- Eu ri e beijei os lábios dela.

-Foi engraçado a sua reação quando Mário entrou. -Falei retocando a maquiagem.

-Entrei em desespero, baby.- Ela me olhou. -Agora ele sabe que a gente se pega.

-Ele já sabia que a gente transa Dayane.-Falei.

-Como assim?- Ela me olhou confusa.

-Da última vez que a gente transou aqui, nós quase quebramos a cama. -Disse sorrindo.- Você acha que ele é surdo? A nossa sorte é que a minha mãe estava de plantão aquele dia.

-Que vergonha, como eu vou olhar para ele agora?

-Do mesma forma que sempre olhou, baby.- Falei simples.- Tô pronta, vamos?

-Vamos.- Sorriu.- Eu vou sair com a mina mais gata do mundo.

-Ai que mentira Dayane.- Falei pegando na mão dela e saindo para fora do quarto.


Minutos depois...

-Você precisa se acostumar a andar de moto, baby. -Ela falou assim que chegamos em frente ao restaurante de comida japonêsa.

-E você precisa se acostumar a andar sem ela. -Ela sabia que eu morria de medo de andar naquele troço, e tinha ainda mais medo de deixar ela andar sozinha, eu sabia que ela andava bem mais rápido quando eu não tava junto, e isso me preocupava.

-Não se preocupa com isso baby.- Ela disse me beijando. -Não vai acontecer nada.

-Olha só quem está aqui. -Nos afastamos rápido e vimos Sara na nossa frente acompanhada de um homem loiro.

-Oi. -Day falou pegando na minha mão, e me passando tranquilidade, ela sabe que eu não gosto dessa garota.

-Você sumiu Day. -Ela me olhou.- Anda muito ocupada? -Eu juro que ia partir pra cima dela só pelo jeito que ela me olhou, mas Day foi mais rápida e me abraçou de lado.

-Um pouco. -Day riu

-Ah esse é o Gabriel.- Apresentou o garoto loiro.- Meu amigo da faculdade.

-Oi. -Ele disse tímido.

-Oi Gabriel.- Cumprimetei, mas acho que Day não gostou muito, pois deu uma leve apertada na minha cintura.

-É sempre bom te ver Day.- A puta falou.- Mas agora eu tenho que ir.- Agradeci mentalmente.- Aparece lá em casa qualquer dia.- Ela piscou para Day, e Gabriel saiu puxando ela dali.

-Eu vou matar essa garota.- Falei.- Se ela aparecer morta, foi eu que matei.

-Você fica linda brava.- Ela falou tentando me beijar, mas eu desviei.- Ei, o que foi?

-Você deu bola pra ela. -Eu falei e ela riu.

-Eu só tenho olhos pra você, baby. -Ela falou me puxando para mais perto.- Eu só quero você, entendeu? -Beijou meu pescoço. -O que Sara fala ou faz não me interessa. -Beijou o canto da minha boca.- Não vamos deixar ela atrapalhar a nossa noite, baby.

-Não mesmo.- beijei ela e depois entramos para o restaurante.

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