{Primeiro Livro da Trilogia Corações de Zaun.}
Sinopse Simplificada:
Em meio às penumbras de Zaun, onde o Caos e a Ordem se entrelaçam como amantes traiçoeiros, duas figuras formidáveis se enfrentam como peças em um tabuleiro do destino.
Lyria Glasc...
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Música para Trilha Sonora do Capítulo: Stephen_ Crossfire.
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As ruas de Zaun se estendiam como veias envenenadas, um labirinto de metal retorcido e fumaça. A Garra da Baronesa e o Executor deslizavam pelas vielas escuras, suas botas ecoando contra o concreto manchado. O nome do bar onde os irmãos se escondiam era "Fenda de Ferro", um lugar sombrio e decadente, onde a luz mal conseguia penetrar, mas as luzes de neon pareciam se espalhar por cada canto que pudesse ser avistado.
Ao entrarem, os olhos dos frequentadores se voltaram para eles, uma mistura de curiosidade e temor. Reconheceram a máscara da filha de ouro das Indústrias Glasc e o rosto de seu silencioso e constante aliado.
Os irmãos que procuravam, estavam sentados em uma mesa nos fundos, nervosos e inquietos com a presença recém-chegada.
Lyria usava sua máscara dourada, ocultando seus fios loiros e qualquer outro traço de sua identidade, uma marca registrada de seu título. Seus olhos ardiam por trás da máscara, como brasas.
— Chad. — sussurrou Lyria, sua voz fria como um vento cortante. — Vamos fazer isso rápido.
Ele assentiu, a mão pousando na espada em sua cintura. Antes de ser um ceifador, Chadwick era a voz, o homem que alertava, como um relâmpago. Lyria era o trovão, que ameaçava cruzar os céus para solidificar a lealdade, os dois agiam como ceifadores apenas quando a traição acontecia, estas eram as regras das Indústrias.
Os irmãos se levantaram quando os viram se aproximando. O homem com cicatrizes no pescoço engoliu em seco.
— O que vocês querem? — perguntou o mais jovem, a voz trêmula.
Chadwick sorriu, um sorriso sem alegria.
— Negociar? Executar? Bem, a escolha cabe a vocês.
Lyria analisou os comportamentos em silêncio, prevendo possibilidades, ela estudou-os, avaliando suas fraquezas e medos. Sabia que a lealdade era frágil em Zaun e aliados problemáticos precisavam ser lembrados disso.
