{Primeiro Livro da Trilogia Corações de Zaun.}
Sinopse Simplificada:
Em meio às penumbras de Zaun, onde o Caos e a Ordem se entrelaçam como amantes traiçoeiros, duas figuras formidáveis se enfrentam como peças em um tabuleiro do destino.
Lyria Glasc...
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O ar estava impregnado com o cheiro de ervas raras e substâncias químicas, enquanto ela trabalhava meticulosamente em sua última criação. Frascos de vidro brilhavam sob a luz suave das lanternas e o som de líquidos borbulhando preenchia o ambiente.
Lyria misturava ingredientes com precisão, cada movimento calculado.
Primeiro, adicionou algumas gotas da essência do veneno de uma víbora a um frasco de vidro, observando o líquido se misturar com um pó fino na cor azul.
Em seguida, usou um bisturi para fazer um pequeno corte na ponta de seu dedo, o sangue entrou em contato com o líquido, que brilhou em dourado, sinalizando que estava quase pronto.
Enquanto Lyria trabalhava, a porta da fábrica se abriu com um rangido. Um de seus subordinados entrou, interrompendo sua concentração.
— Pensei ter dito que eu não queria ser interrompida, Phillip. — reclamou, sem desviar o olhar de sua criação.
— Desculpe, senhora, mas parece urgente. — o homem respondeu, segurando uma ferramenta de holograma e um envelope sem assinatura.
Lyria levantou o olhar, seus olhos estreitando-se ao ver o dispositivo.
— E o que seria isso?
— Foi deixado com um dos guardas da entrada por uma criança desconhecida. Jhon disse que parecia que foi paga para entregar isso a você. — ele explicou, entregando o holograma para Lyria.
— Estranho.
— É, não é? — comentou.
Ela o pôs sobre a mesa junto ao envelope, notando que não havia assinatura alguma, antes de ativar a imagem holográfica.
Três homens mascarados apareceram, pousando para a foto ao lado de Chad, que estava amarrado a uma cadeira. Ele estava completamente ferido e inconsciente, seu rosto deformado e roxo por hematomas. Os homens, que Lyria reconheceu como capangas de Kayden pelo padrão de vestimenta, sorriam para a câmera, posando ao lado do corpo de Chad como se ele fosse um troféu.
