14 - Deus ainda está trabalhando

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Charlotte on

Quatro meses depois as 06:35 da manhã

Observo o meu lindo noivo dormindo tranquilamente, detesto ser a única a acordá-lo nessa casa, mas hoje descobriremos o sexo do nosso bebê e ele estava muito ansioso para saber se vai ser pai de uma menina ou de um menino.
Sento na beira da cama e por uns minutos, aprecio a beleza do homem que tanto amo.

- Bom dia, meu amor, hora de acordar, hoje saberemos o sexo do nosso bebê. - beijo seu rosto, pescoço e por último seus lábios.

Henry acorda, me prende em seus braços e corresponde ao beijo e segura a minha cintura me puxando para mais perto dele.

- Bom dia, minha deusa. - ele diz um pouco rouco e sorri.

Sinto meu coração disparar, e uma corrente elétrica percorrer meu corpo, é inevitável e nem posso esconder o quanto o amo. E saber que sou amada melhora ainda mais a nossa relação. Posso ver o quanto Henry me ama, por seus atos e seu cuidado comigo e se antes de estar grávida ele era muito cuidadoso, agora só falta me pôr num plástico bolha.
Sempre que o olho, vejo o motivo de ter e estar apaixonada por ele, é um amigo para todas as horas, meu companheiro, confidente, o amor da minha vida, sermos amigos, e agora noivos, fez o nosso vínculo ser mais forte.
Ninguém diria que com o passar dos anos eu olharia pro Henry de outra maneira, e hoje vejo e sinto o nosso amor se intensificando. Outra coisa que notei é que o Henry fica mais bonito, a cada dia que passa, e também mais gostoso, do que já é, e isso só aumenta os meus desejos mais impuros.

- Gostou da vista ? - ele interrompe meus devaneios, um sorriso brincalhão brota em seus lábios, acho que fiquei o observando por muito tempo.

- Nem vou responder, não quero aumentar o seu convencimento. - Henry sorri convencido e desliza o polegar por meu rosto numa carícia deliciosa. Fecho meus olhos para sentir melhor a sensação dos seus dedos em minha bochecha.

- Eu te amo. - Hen sussurra no meu ouvido e mordisca o lóbulo da minha orelha, foi impossível não soltar um gemido baixo porém audível.
Iria responder, mas ele me beija novamente, um beijo calmo e saboroso apenas sentindo os lábios um do outro.
Ainda aos beijos, sento no seu colo envolvendo minhas pernas no seu corpo e suas mãos repousam em minha cintura e depois divagam por meu corpo tirando as minhas roupas.
Seus beijos descem para meu colo e seios, me fazendo suspirar, minhas mãos deslizam por seus cabelos e minhas unhas arranham suas costas, minha excitação aumenta quando ouço seus gemidos.

O relógio do Henry apita avisando que o Ray quer alguma coisa com nós ou com ele, deve ser algum crime.

- Agora não. - fala um pouco irritado, Henry tapa o relógio com o travesseiro e volta a me beijar, mas como Ray é insistente, liga pro meu celular. Ah não...

- Deixa tocando. - digo, mas Henry me pega nos braços e caminha até o banheiro.

- Pronto, sem interrupções. - fecha a porta e sorri malicioso.

Meu noivo me põe no chão e me beija com uma intensidade que eu particularmente adoro.

- Eu passaria a vida inteira apenas te beijando. - sua voz baixa e rouca soa como música para meus ouvidos, Hen cola nossas testas enquanto me imprensa na parede, seus olhos transmitem uma intensidade e luxúria descomunal.
- Querida, que horas é a consulta ? - pergunta e intercala beijos e chupões no meu pescoço e colo.
As palavras somem da minha boca, nem consigo cogitar uma frase com ele me chupando dessa forma, se fosse em outro lugar então ?! Tenho certeza que estaria mais muda.

- Está marcado para as oito e trinta da manhã. - digo ofegante, os olhos do meu noivo me consomem como chamas.

- Que tal tomarmos um banho agora e a noite te dou um merecido orgasmo ? - Hen propõe malicioso e liga o chuveiro.
Imagino as possibilidades de ter um orgasmo enquanto tomo um banho, minha boca chega a salivar, mas ao que parece, terei que esperar até a noite.

Náufragos - Vivendo Dias Muito LoucosOnde histórias criam vida. Descubra agora