Depois do nosso encontro nada amigável, o Senhor Beauchamp me levou para sua sala. Sina ainda tentou explicar para ele, o motivo de eu estar na sua empresa. Mas ele a cortou de forma grosseira.
— Você poderia, ser mais educado com seus
empregados. — O repreendo.Ele me olha de baixo em cima, com ar arrogante.
— A forma como trato meus empregados, não lhe diz respeito Senhorita Any.
Reviro os olhos com sua atitude egoísta.
— Claro, claro. O Senhor sendo o chefe, pode pisar em qualquer um. Ele me aponta uma cadeira, e me manda sentar. Obedeço, porque não estou afim de discutir.
— Bom, então me explique o porquê, de você estar na minha empresa, e ainda por cima, conversando com meu irmão e minha filha.
— Se você tivesse deixado a Sina se explicar,
poderia estar poupado seu precioso tempo, com uma mera mortal como eu. — Reviro os olhos.— Ironia não lhe cai bem senhoria Any.— Me desafiaom o olhar.
— O que me cai bem, não lhe diz respeito senhor Beauchamp.
Ele revira os olhos, e vejo seu maxilar se apertar. — Retruco.
— Vai me dizer, ou terei que obriga— lá Any? —
Pergunta.Percebo que é a primeira vez, que ele diz meu nome, sem me chamar de senhorita. É meio estranho, soa muito íntimo.
— Não que eu te deva satisfações, mas vou explicar o motivo de estar aqui. Sina esqueceu uma pasta de documentos, e pediu para eu vir trazer para ela, já que ela não poderia ir buscar, porque estava cuidando de sua filha. Satisfeito? – Pergunto irônica.
Ele coça o queixo, e meus olhos correm por onde ele passa a mão. Sua barba está por fazer, aquilo o deixa ainda mais atraente.
Limpo a baba, que está escorrendo pelo canto de minha boca, antes que seja pega em flagrante.
— Se controle Any — murmuro baixinho.
— Quando eu cheguei, escutei minha filha dizer para meu irmão, que você não queria ir no aniversário dela. — Ele me encara de uma forma estranha.
— Sim, ela me chamou. Mas eu tentei explicar para ela, que o senhor não iria querer uma estranha, em sua festa.
— Nisso você tem razão, senhorita Any. — Ele diz. Me levanto para ir embora, já que expliquei para ele o motivo de estar na sua empresa.
— Bom... Já que está tudo explicado, vou embora. —Falo.
Me viro para sair de sua sala, mas meu pé fica preso na cadeira. E para piorar meu dia caio de cara no chão feito uma pata.
— Ai! — Dou um gritinho agudo.
Quando percebo estou sendo levantada do chão, por braços fortes e musculosos. E para minha completa falta de sorte, a porta se abre.
Viramos o rosto ao mesmo tempo para a porta, e damos de cara com, Luna, Noah, e Sina nos
olhando.— Papai, por que o senhor está com a Any no colo? — Luna pergunta.
Meu rosto está quente, e sei que estou vermelha de vergonha. Ele me coloca na cadeira novamente, com cuidado.
— Escutamos um barulho, entramos para ver se não tinham se matado. — Noah diz, com o sorriso malicioso nos lábios.
Trato de me explicar imediatamente.
— Meu pé prendeu na cadeira, e eu caí. — Sorrio sem graça.
— Nunca vi alguém tão desastrada na vida — Ele diz irritado, já se acomodando em sua cadeira novamente.
Reviro os olhos irritada, enquanto Sina já aparece do meu lado preocupada.
— Se machucou? — Ela pergunta.
— Acho que torci meu pé, só isso. — Faço uma careta.
Luna vem correndo e pula no meu colo, e me
abraça.— Papai, te pegou no colo para sarar né Any? — Seus olhinhos chega brilhar.
Olho para ela envergonhada, mas antes de me
pronunciar, o Senhor Beauchamp fala primeiro.— Foi por esse motivo mesmo meu docinho.
Luna beija meu rosto, e vai para o colo do pai.
— Papai Any pode ir no meu aniversário?
Jogou a bomba para o boboca, ainda bem.
— Luna...
— Por favorzinho papai. Gosto dela.
Luna faz carinha de cachorro sem dono, e nesse momento percebo impossível dizer não para essa menina.
— Então, você gosta dela de verdade? — Josh
pergunta para ela.Luna sorri, olha para mim e diz que sim. Seu pai me encara também. Te dou um sorriso tenso.
Todos ficamos em silêncio, enquanto ele pensa mais que o necessário, por fim responde:
— Só se você me prometer se comportar. E me dar um monte de beijinhos.
Luna começa a beijar todo seu rosto, e pela
primeira vez o vejo sorrir. Deveria fazer isso mais vezes, lhe cai bem.— Eu prometo papai.
Pula do seu colo, e vai para perto de Luna.
— Vocês poderiam nos dar licença, gostaria de
terminar minha conversa com a senhorita Any. — Josh pede sério.Todos sai da sala em silêncio, alguns segundos
depois escuto a porta se fechar novamente.— O senhor, não precisa me convidar para festa
senhor Beauchamp. — Digo tensa.— Sua presença deixa minha filha feliz. Faço de tudo para ve— lá contente.
Aceno com a cabeça. Ficamos nos encarando por um longo tempo, ele parece estar me analisando, me mexo desconfortável na cadeira sob seu olhar constante. Despois de um longo tempo em silêncio ele pergunta:
— O que você acha de ser a babá dela? — Pergunta apreensivo.
— Bom, seria um prazer, mas antes teria que
consultar minha secretária, e ver se tenho horário disponível — tento fazer uma piada, e não dá muito certo pois ele contínua me olhando sério.— Qual motivo da pergunta? — Pergunto
desconfiada.— Percebi que ela gostou de você, isso é novidade para mim.
— Isso não quer dizer, que vá me aceitar como sua babá. — Falo apreensiva.
Ele pensa por um minuto e fala.
— Podemos fazer um teste por 1 mês. Se vocês duas, continuarem se dando bem o emprego será seu. O que acha?
Por dentro estou pulando de alegria, mas me
controlo ao dizer:— Aceito o desafio!
Continua...
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Obg a todos que estão lendo espero que vcs estejam gostando da história.
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Uma babá irresistível-Beauany
FanfictionADAPTAÇÃO Any Gabrielly tinha uma vida até então perfeita, mas após a morte da mãe tudo começa a dar errado em sua vida. Any vê seu mundo virar de cabeça para baixo da noite para o dia, e agora ela se vê sozinha em um mundo que pode ser cruel às ve...