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O fim de semana passou voando, e para aproveitar passei a maior parte do meu tempo dormindo.

Hoje começo a trabalhar na casa do Senhor Beauchamp , mesmo que tenha passado alguns dias, ainda quero arrancar os olhos dele, mas estou me controlando.

Levantei bem cedo hoje, fiz minha higiene pessoal. Coloquei uma calça jeans e camiseta branca, prendi o cabelo em um coque bagunçado. Em seguida começo arrumar minha bolsa. Enfio dentro tudo que vou precisar para a semana na casa do chefe.
Sina como sempre invade meu quarto.

— Bailey já está te esperando. — Diz.
— Já estou pronta. — Falo animada.

Saímos as duas do meu quarto, fecho a porta e
vamos rumo a sala.

— Bom dia. — Digo simpática.

— Bom dia senhorita. — Responde sorrindo.

Bailey deve estar com seus 35 anos de idade, é alto, dos olhos verdes, está com a barba por fazer, que o deixa ainda mais atraente. Está vestido impecavelmente, todo de preto.

— Boa sorte amiga.

Me despeço de Sina com um abraço.

— Obrigada. Eu vou precisar — Falo tensa.

— Me dê sua bolsa senhorita. — Pede Pietro.

— Esta leve. Pode deixar que eu mesmo levo. —
Sorrio agradecida. Ele acena com a cabeça.

— Não se esqueça de me ligar. — Sina diz.

— Não vou. — Digo sorrindo.

Mando beijo para ela e fecho a porta. Bailey
me aguardando ao lado de um carro preto, não
entendo de carros, mas acho que é uma BMW.

E nesse momento meu coração começa acelerar de nervosismo.

— Você vai se sair bem Any. — Murmuro baixinho.

— Disse alguma coisa senhorita? — Pergunta Bailey.

— Oh! Não. Só estou pensando alto. — Ele acena com a cabeça, e ficamos em silêncio novamente.

Depois de mais 15 minutos de viagem, ele para em frente um portão enorme, fala alguma coisa em um rádio e o portão se abre.

Quando eu vejo a casa meu queixo cai. Casa? Aquilo é uma mansão enorme. Provavelmente meu apartamento, é do tamanho de algum banheiro daquela mansão.

Bailey para o carro em frente uma porta de madeira entalhada, e percebo que vou precisar de um mapa para não me perder nessa mansão. Fecho a boca que estava aberta, e saio do carro. Começo a observar em volta. Tem árvores e flores por todos os lados, que faz a mansão ficar ainda mais aconchegante e elegante.

Alguém abre a porta gigante, que deve pesar um absurdo. É uma Senhora baixinha, mas dá para perceber que na sua juventude ela era muito bonita.

Jogo minha bolsa nas costas, e sigo Bailey que está na minha frente.

— Bem vinda minha querida. — Diz a Senhora dos cabelos grisalhos.

Sua pele está um pouco enrugada, mas não interfere em sua beleza, tem os olhos azuis como o céu. Está vestida com um vestido preto, sapatilhas também preta, e o cabelo preso em um coque bem feito.

— Muito obrigada Senhora. — Digo simpática.

— Senhora nada. Me chama de Nany. — Diz sorrindo e me abraça.

Retribuo o abraço com carinho.
— Tudo bem então Nany.

— Any certo? — Pergunta.

— Isso mesmo.

Uma babá irresistível-BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora