Acordei assustada, e quando olho para o lado,
Luna está dormindo pacificamente. Tenho a
sensação que estou sendo observada, então passo meus olhos pelo quarto, e me deparo com um olhar frio nos observando da porta do quarto.Se forma um nó em minha garganta, e engulo em seco. Me levanto da cama bem devagar para não acordar Luna. Ela se mexe um pouco, abre os olhos, mas logo em seguida volta a dormir.
Meu dedinho que eu quase quebrei mais cedo, está latejando um pouco. Começo andar mancando um pouquinho, enquanto o Senhor Beauchamp está com as mãos no bolso da calça, me observando.
Quando chego perto da porta ele a abre, e saímos os dois do ambiente, e ele fecha novamente bem devagar para não acordar Luna.
— O que houve? Por que está mancando? — Pergunta o Senhor Beauchamp.
— Eu tropecei na cama. Não foi nada demais. — Dou de ombros.
Ele suspira alto e passa as mãos pelo rosto.
— Vou para meu quarto. — Digo por fim.
Começo a andar devagar.
— Espere.
Levo um susto, quando sou levantada, por dois
braços musculosos, e nesse momento arregalo os olhos de surpresa.— O que pensa que está fazendo? — Pergunto
apreensiva.— Te carregando não é óbvio? — Retruca com
grosseria.— Eu posso andar muito bem sozinha Senhor Beauchamp, me coloque no chão.
— Não, e... cale a boca, sua voz é irritante.
Tento me desprender de seu aperto, mas é em vão, ele me segura ainda mais firme.
Bufo frustrada, então passo meus braços em volta de seu ombro para me apoiar. Ele tem um cheiro delicioso, e quando percebo a cagada que fiz já era tarde demais.
— O que você pensa que está fazendo senhorita
Gabrielly? — Pergunta desconfiado.— Desculpe. O senhor tem um cheiro muito bom. — Digo envergonhada.
Ele tem um cheiro de loção pós— barba, misturado com alguma coisa amadeirada. Não sei explicar, mas o cheiro é bom.
— Eu sei. — Sorri arrogante.
Se eu dei uma fungada no pescoço do meu chefe? EU DEI!
Fecho os olhos por um momento. A sensação de estar nos seus braços é maravilhosa. Abro os olhos novamente, enterrando esse pensamento bem fundo em minha mente.
Ele entra em meu quarto e me coloca com cuidado sobre a cama. Sinto um vazio estranho dentro de mim, mas logo ignoro.
— Deixa eu ver isso. — Pega meu pé com cuidado.
— Não precisa, a Nany já olhou. — Digo tentando puxar o pé de volta, mas é em vão.
Que vergonha, minhas unhas estão um horror. Nem me lembro qual foi a última vez que fui em um salão. Provavelmente eu estou com chulé.
Tampo meu rosto com as mãos envergonhada,
enquanto ele examina meu dedo.— Só precisa de um pouco de gelo. — Diz por fim.
Disso eu já sabia doutor.
— Nany já havia me falado, mas acabei dormindo com a Luna.
Tento puxar meu pé novamente, mas ele continua a segura-lo. E começa a fazer massagem. É sério isso?
Meu chefe bruto fazendo massagem no meu pé?
Estou de olhos arregalados.
Ele olha para mim, mas desvio o olhar rapidamente, e fico me perguntando o que deu nesse homem? O pior é que estou gostando da massagem.Ele percebe porque gemi baixinho com a sensação gostosa. Ele dá um sorriso de canto, sem mostrar os dentes brancos e perfeitos.
— É... é melhor eu ir buscar o gelo. — Digo e retiro meu pé de sua mão.
— Pode deixar que eu vou. Descanse. — Diz já saindo do quarto.
Fico olhando para a porta do quarto se fechar. Só então percebo que estava prendendo a respiração.
— Não se atreva a gostar dele Any Gabrielly. Não se esqueça que ele é um brutamontes, ogro e insensível. Eu te proíbo, está me escutando? — Digo para mim mesma.
Olho para o relógio sobre o criado mudo, já é quase 17:00 horas. Nany vai embora nesse horário, vou ter que ficar sozinha com a fera. Não sei o que deu nele para me tratar assim, mas tenho certeza que esse cuidado todo não vai durar muito tempo, e ele vai voltar a ser o troglodita que sempre foi.
Continua...
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Obg a todos que estão lendo espero que vcs estejam gostando da história.
Amanhã vou postar um bônus da Sina para vcs
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Uma babá irresistível-Beauany
FanfictionADAPTAÇÃO Any Gabrielly tinha uma vida até então perfeita, mas após a morte da mãe tudo começa a dar errado em sua vida. Any vê seu mundo virar de cabeça para baixo da noite para o dia, e agora ela se vê sozinha em um mundo que pode ser cruel às ve...