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Depois de nossa noite movimentada, decidi dormir com Luna. Tranquei a porta, por via das dúvidas.

Josh vai ficar furioso quando souber o que nós fizemos, mas eu não iria deixar barato aquela vaca machucar minha pequena com suas atitudes egoístas.

Mexer comigo é uma coisa, agora ir para o lado de Luna destilar seu veneno, eu não aceito mesmo.
Dormi tranquilamente o resto da noite, com Luna em meus braços. Até sonhei que Josh havia chegado, mas infelizmente era só um sonho bom. Acordo com o a luz invadindo o quarto. Me espreguiço toda, e me levanto devagar para não acordar Soph.

Ela dorme tranquilamente, nem parece que aprontou a noite. Sorrio com as lembranças.

Vou para meu quarto, pego meu celular, tem várias ligações perdidas de Josh.

— Droga! Acabei esquecendo de pegar o celular na noite anterior. Retorno a ligação para ele, mas cai na caixa postal.

Vou para o banheiro. Faço minha higiene pessoal, e volto para o quarto.

Meu celular começa a tocar. Corro até ele.

— Oi. —Atendo sorrindo.

— Por que você não me atendeu? — Pergunta Josh.

— Bom dia para você também. — Digo revirando os olhos. — Não atendi o telefone porque dormi com Luna, esqueci de levar o celular comigo.

— Estou com saudades. — Diz carinhoso.
Sorrio feliz, parecendo adolescente apaixonada.

— Eu também estou sentindo sua falta. Muito! — Falo.

— Já estou no avião, daqui a pouco vamos decolar.

— Faça uma boa viagem. Vou estar te esperando ansiosa. — Sorrio para as paredes do quarto.

Conversamos mais um pouco, até ele se despedir, pois o avião já iria decolar.

Fico dando pulinhos pelo quarto igual uma idiota, com um sorriso de orelha a orelha. Tudo isso porque irei tê-lo em casa novamente. Perto de mim, que é o seu lugar.

Luna ficou feliz da vida, com a notícia que seu pai já estava voltando para casa.

Quem demonstrou mais felicidades ainda, foi Valentina.

Seu sorriso maligno não saía dos lábios, aquilo da até calafrios.
Vou ter que ficar de olho nessa mulher. Ela deve estar armando alguma coisa. Eu sinto isso.

Ela passou a manhã inteira calada, não reclamou uma vez sequer do ocorrido a noite. Ela não é burra, sabe bem que tem meu dedinho nessa história. Está
muito quieta para meu gosto.

— Any. — Me chama uma voz conhecida.

Olho para trás e Sima entra na cozinha.

— Olha quem lembrou que eu existo. — Digo fingindo estar brava.

— Menos Any. — Revira os olhos.

— Como passou a semana? — Pergunto.

Vou até ela, a abraço forte, e beijo seu rosto.

— Tudo ótimo! Papai está mais forte do que nunca. — Diz sorrindo.

— Fico feliz.

Sina percebe Valentina no ambiente. Ela olha com desdém para nós. E sai da cozinha como se fosse a última bolacha do pacote.

— O que ela está fazendo aqui? — Pergunta.

— É o que eu gostaria de saber. — Bufo frustrada. — Sinto que ela está tramando alguma coisa.

Uma babá irresistível-BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora