Ficamos nos encarando um bom tempo. Estou furiosa e com uma vontade enorme de tacar esse prato na cara dele. Eu vou matar a Sina por permitir que ele entrasse em nossa casa.Fico me perguntando o porquê dele estar aqui.
Provavelmente já não me ofendeu o bastante, e esqueceu alguma ofensa sem me dizer ainda. Ele que não pense que vai chegar na minha casa, para querer dar um de homem das cavernas. Aqui quem dita as regras sou eu.— Posso entrar? — Me pergunta.
— Já está dentro não? Deveria me perguntar antes de invadir minha casa. A reposta seria outra. — Digo o encarando.
Ele passa os olhos pelo meu minúsculo apartamento, examinando cada detalhe. Ele que não venha querer fazer pouco caso de meu apartamento, minha cota de paciência com ele já acabou.
Sina vem até mim, e pega os pratos de minhas mãos.
— Me desculpe. — Sina me dá um sorriso sem graça.
Só aceno com a cabeça, pois com ela me viro depois. Cruzo meus braços na altura dos seios, coloco uma expressão assassina no rosto, e espero ele começar a falar.
— Eu vim me desculpar. — Diz.
— Está desculpado, agora pode ir embora. — Retruco ríspida.
Caminho devagar para abrir a porta, ele percebe o que vou fazer, e segura meu braço. Sinto algo estranho, mas finjo não ser afetada pelo seu toque.
— Solta meu braço. — Peço ameaçadoramente baixo.
Ele me encara por uns segundos, e não desvio o meu olhar do seu. Finalmente ele solta meu braço, eu vou para o outro lado da sala, para ele não perceber a minha fraqueza.
— Você poderia pelo menos não me olhar assim? — Me pergunta.
— Assim como? — Demonstro agora um ar de inocência.
— Esse olhar cruel... Parece que a qualquer momento irá pular em mim, e arrancar minha cabeça.
— Então é só você quem pode ser cruel aqui? — Pergunto sorrindo com malícia fingida.
Ele pensa por um tempo, e passa as mãos pelo rosto. Seu cabelo que vive impecável, deu lugar a fios bagunçados caindo sobre a testa. Aquilo o deixa ainda mais atraente.
Foco Any, você o odeia.
— Diga logo e o que veio fazer aqui, e vai embora por favor. Minha lasanha já deve estar fria. — Digo
irritada.— Eu te quero de volta. — Diz com a maior cara de pau. — Não... É. Eu quero que seja a babá de Luna de volta. — Diz desconcertado.
O poderoso Senhor Beauchamp gaguejando? Para uma mera mortal como Any? Isso é novidade.
— Não.
— Você tem que voltar. Luna não fala mas comigo, Nany nem olha na minha cara, até Bailey está me ignorando.
— Então você quer que que eu volte, só porque o Senhor não suporta ser ignorado? — Pergunto. — Estou com muita pena de você. — Colo um sorrindo fingindo no rosto.
Eu acho é pouco que todos fiquem sem falar com ele, quem sabe assim aprende a ter um coração.
— Se você voltar, eu aumento seu salário. -Diz.
Isso me deixa ainda mais irritada.
— Você é burro, ou ainda não percebeu que não me importo com droga do seu dinheiro?! — Grito com ele.
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Uma babá irresistível-Beauany
FanfictionADAPTAÇÃO Any Gabrielly tinha uma vida até então perfeita, mas após a morte da mãe tudo começa a dar errado em sua vida. Any vê seu mundo virar de cabeça para baixo da noite para o dia, e agora ela se vê sozinha em um mundo que pode ser cruel às ve...