ŞAH MAT

Capítulo 5

- E você achou algo mais relevante além do filho dele malhar na academia?

- Obvio que sim, guardinha – revirou os olhos – o segui após nossa malhação na academia, devo acrescentar que bem proveitosa, e ele encontrou uma morena gostosa que não é sua noiva, pois pela foto que me mostrou ela é loira. Estava com roupas formais, mas parecia uma atriz pornô. Acho que era sua secretária.

- Foi isso que você descobriu? Que homens têm traem?

- Paciência, senhor FBI. Eu segui essa morena gostosa até o banheiro e a escutei no celular falando sobre uma festa importante com seu chefe, que suponho ser Ferit, e que precisava de um vestido tão caro quanto fosse possível.

- Hm, então parece que temos uma festa importante para ir.

- Isso, Bursin! Você finalmente entendeu – revirei os olhos e puxei o nome de Ferit no sistema.

Dei o braço a torcer e concordei, pois realmente Hande havia conseguido uma informação útil.

- Agora só precisamos descobrir onde vai ser essa festa e aposto que vamos ter algo interessante por lá.

Hande

No outro dia, eu e Kerem precisamos incorporar Eda e Serkan e descemos da suíte de mãos dadas para tomar café. Caminhamos até o restaurante do hotel, desfrutando de uma vista privilegiada da praia e da piscina principal do hotel.

O dia estava lindo e muitos homens e mulheres incrivelmente belos transitavam pelo local. Eu sabia que Kerem estava encarando cada rabo de saia que passava por nós, mas ele estava de óculos escuros e sabia disfarçar. Eu queria fazer o mesmo, mas havia esquecido o meu sobre a mesa.

Fomos servidos com frutas e pães caribenhos deliciosos. Enquanto desfrutava do alimento, Kerem forçava uma interação pacífica e falsa para socializar nosso disfarce e nos enxergarem como casal, principalmente tendo potenciais nomes da lista ao nosso redor.

- Olhe, Ferit chegou com sua noiva – apontei discretamente para trás de Kerem.

- Oh, que coincidência. A loira com ele, eu a conheço – pelo seu sorriso safado, já imaginava o que havia acontecido.

- Seu cretino, se eu não posso, você também não pode, entendeu? – o fuzilei, puxando o óculos de seu rosto para olhar em seus olhos e ver sua cara de pau ao dizer que havia transado com uma mulher enquanto sua namorada falsa estava no quarto o esperando.

- Se acalme, minha vida. Eu não fiz nada... Ainda – ele dizia, mantendo o sorriso ridiculamente debochado em seu rosto – mas deixe-me dizer, ela totalmente quer, e isso pode ser útil.

- Como diabos isso pode ser útil para algo além de você conseguindo um sexo fácil? – eu estava verdadeiramente irritada. Tantas pessoas bonitas ao meu redor e eu não podia inaugurar minha vida de solteira, mas ele podia sair curtindo a sua?

Seus olhos avaliaram cada centímetro de meu rosto e, se eu fosse outra, teria desviado e corado, mas apenas sustentei o olhar.

- E há de sua parte uma ação voluntária para mim que procura apenas isso?

Claro que depois as últimas provocações que eu havia feito, estava levando nossa parceria para um caminho diferente. Estranhamente, andar pelo quarto sem camisa havia sido o máximo que ele havia me dado como resposta às minhas tentativas de mostrar que eu sou sim seu tipo e ele nunca irá poder tocar. Faria o babaca comer na minha mão.

- Nos seus sonhos, Bursin, nos seus sonhos – respondi revirando o olho para sua fala.

Terminamos de comer e levantamos, dando nossas mãos em seguida. Iríamos cumprimentar o casal na mesa próxima à nossa, precisávamos descobrir onde seria a tal festa.