Capítulo 4

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Volteiiii

Gnt, tava tentando fazer o padrão alternado de POVs mas confundi nesse kjfskfhs então vamos começar com a patroa


Hande

- Sabe, na próxima vez não precisa me beijar – comentei depois que estávamos dentro do carro.

- Na próxima vez eu te entrego pra policia.

- Sou preciosa demais pra sua missão. Você não me deixaria nas mãos de qualquer policialzinho – ele agora havia retirado o óculos, fixando seus olhos que agora estavam esverdeados em minha direção.

- Não me tente.

Antes que eu respondesse, seu celular tocou. Isso havia me feito sentir falta do meu, pela primeira vez, mas provavelmente havia tido o mesmo destino do meu carro.

- Como é? – Kerem falou, respirando fundo e dando um soco no volante – Certo, irei pela noite.

Ele desligou o celular e olhou para mim.

- Mudança de planos. Ortiz foi visto em Cancún – a menção do nome do pai do Diego me deixou em alerta – está pronta para nossa lua de mel, querida?

Ah não.

*********

Depois de toda a mudança de plano, voltamos rapidamente para buscar as poucas coisas que tínhamos e seguimos para pegar o avião enviado pelo FBI.

Aconteceu o seguinte. Em Chihuahua, iríamos agir com cautela. Eu retornaria depois de um tempo com a história de que estava fugindo até encontrar Kerem, que teria outro nome obviamente, e ele me salvar. Iríamos trabalhar nessa história até que confiassem novamente em mim nas missões. Era um plano razoável, mas que demandava muito tempo. E ambos estávamos impacientes.

O fato de Ortiz Chapman ter sido visto em Cancún, aparentemente de férias, se tratava de uma oportunidade. Cancun era rota de El Fayo, um chefe narcotraficante que, também, estava envolvido em tráfico humano. Oportunidade.

Eu ter sido escondida e mantida longe de todos eles nos dava a perspectiva de uma vantagem de não ser reconhecida, mas também sem excluir a possibilidade de estarem me procurando e de já terem conhecimento de meu belo rostinho.

Iríamos ficar hospedados em Haven Riviera Cancun, um pouco mais afastado da agitação e em um espaço mais privativo. Era onde Ortiz havia sido visto.

Não tinha trocado muitas palavras com Kerem, ele parecia tenso e, para falar a verdade, eu também estava. Iria sair em uma missão louca para outro local com um desconhecido que podia foder com a minha vida a qualquer momento. Mas era isso ou voltar para a mentira que vivia.

Além disso, uma partezinha de mim estava doida por uma praia, um calor, drinks e cheiro de mar. Também seria interessante desfilar de biquíni na frente de Kerem, já que eu não o atraia como mulher, como ele disse. Na hora, óbvio que eu senti raiva pela ousadia, mas agora, no tédio, seria interessante preencher meu tempo o provocando para mostrar que ele estava errado.

Minha personalidade era, naturalmente, provocativa e orgulhosa. Iria o provocar sem pena.

Eu já havia notado alguns olhares que ele tentou esconder. E, claro, o idiota havia me beijado, mesmo tendo sido parte de um plano. Claro que não me afetou em nada, eu só havia ficado surpresa com seu movimento repentino. Na próxima vez... Aliás, não, não haveria uma próxima.

Chegamos à Rivieira no horário do almoço. O local estava um pouco movimentado e parecia estar sendo preparado para uma festa. Caminhei com Kerem até a recepção para fazer o check-in, o vendo entregar nossos falsos documentos.

ŞAH MATOnde histórias criam vida. Descubra agora