Capítulo XIII - Clãs

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   — Um clã? — Perguntei ainda sentindo o calafrio

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   — Um clã? — Perguntei ainda sentindo o calafrio.

   — Sem mais perguntas, mocinha. — Alison sorriu fraco. — Você precisa descansar, amanhã eu lhe contarei tudo. 

   — Não me deixe sozinha. — Eu segurei em sua mão, eu não queria ficar em meu quarto sozinha, não agora, não depois de estar sabendo de tudo isso, confesso que tenho um pouco de medo de acordar amanhã e perceber que tudo não passou apenas de um de meus sonhos.

   — Você quer que eu fique? — Sussurrou, calmo, se aproximando de mim.

   — Sim — Olhei em seus olhos, por um momento eu me esquecera do poder que esses olhos dele têm, da sensação que eles me fazem sentir, mas agora é diferente, pelo menos neste momento, ela está me trazendo uma sensação de paz, leveza e segurança, como se nada no mundo pudesse me machucar.

   Eu me aproximo dele o abraçando, ele me envolve em seus braços também firmemente, aconchego minha cabeça em seu pescoço, eu precisava disto, mas não sabia que precisava tanto, o silêncio predominou, mas nem eu e ele nos importamos, pois, este abraço está muito mais do que um gesto simples, sinto meu corpo ficar a cada minuto cada vez mais pesado, acho estranho, eu não deveria me sentir tão cansada de uma hora para outra, mas me lembro do que o Alison falou agora pouco, de que meu corpo estava cheio de adrenalina, é provável que ela esteja saindo lentamente de meu corpo neste momento.

   — Parece que estamos juntos agora. — Falei me lembrando do que a mãe dele disse e de como estamos agora, escuto ele rir um pouco.

— Por mim, Diana, nós ficaríamos juntos para sempre. — Alison confessou, eu ia falar algo, mas minha visão começou a pesar e minhas forças se esvaiu, está tão bom e aconchegante os braços de Alison que o sono que surgiu em mim aumentou ainda mais misturado com o cansaço e o peso de meu corpo, a última coisa que me lembro antes de apagar é de Alison dizer que ficaria comigo a noite toda.

   Acordei na manhã seguinte sentindo o calor do sol morno da manhã em meu rosto, a brisa leve invadindo meu quarto, demoro um pouco a abrir meus olhos tentando me acostumar com a claridade, devagar me sento na cama passando a mão em meu rosto afagando meus cabelos, — não tive nenhum sonho ou pesadelo esta noite, apenas peguei no sono nos braços do Alison e acordei agora, foi tudo tranquilo, calmo, apenas o nada.

   Olho para a janela com meus olhos ainda reclamando da claridade, vejo a copa de alguns dos pinheiros e a enorme e chamativa montanha de pinheiros lá no fundo da vista, o céu continua nublado, um tom de cinza perola predomina as nuvens. Alison... ao pensar nele é quando me lembro de exatamente tudo que ocorreu ontem à noite, o jantar, a família dele, a nossa fuga floresta adentro, meu coração aumenta suas batidas a cada vez que repasso tudo em minha mente.

   Às vezes eu acho que tudo isso não passa de alguma alucinação doida de minha mente e que alguma hora eu irei acordar, saio de minha cama meio tremula e tonta por efeito do sono, tenho certeza que ontem foi a noite mais louca na medida do possível de minha vida, o Alison... os vampiros que chegaram... paraliso assim que toco na maçaneta de minha porta me lembrando do detalhe importante de ontem à noite. “ Não se preocupe com minha família, eles são espertos e eles... são oficiais do clã Nosferat, o mesmo clã em que minha família e eu fazermos parte, em outras palavras, o clã dos vampiros. ” Existe um clã de vampiros no mundo ao qual eles fazem parte, um clã que possivelmente deve ter vários e vários membros e em outras palavras... — vampiros. Solto um leve suspiro tentando me acalmar e por tudo em ordem, eu preciso de respostas e o Alison sabe muito bem como responde-las.

Filhos da Imortalidade - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora