Após Diana Cooper de dezessete anos se mudar para a nublada e melancólica cidade de Jackson, ela se vê atraída por Alison Blackwell, um mistérioso e esbelto rapaz ao qual todos na cidade tem histórias para contar sobre o mesmo, nisto sua vida muda d...
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Observo cada extremidade, cada móvel em seu devido lugar, a escrivaninha, o guarda roupas, criado mudo tudo na mesma coloração branca, os objetos espalhados pelo cômodo, a grande e deslumbrante estante com CDs de música que vai do jazz ao r & b, de músicas clássicas ao pop, e ao lado as dezenas de livros, alguns bem antigos e outros bem mais novos, a cama box king com seus lençóis e edredons brancos em contraste com uma das paredes pintada do mais escuro tom preto.
A enorme janela ao fundo em vista a vasta floresta de pinheiros que agora está com um tom verde escuro por efeito do tempo nublado deixando toda a cidade em um tom escuro, me aproximo mais da janela sentindo a brisa fria atravessar meu corpo me causando alguns arrepios.
— O que achou? — Alison Indagou fazendo minha atenção voltar a ele que está em pé perto da cama com as mãos dentro dos bolsos de sua calça.
— Seu quarto é incrível. — Respondi sincera sorrindo e me aproximando devagar, me sentando na ponta de sua cama. Alison tem o poder de me fazer esquecer tudo e todos os problemas.
Estou na casa dele dois dias depois de ter acontecido o ocorrido e a única vez em que fiquei me relembrando de tudo foi assim que chegamos aqui e eu vi a faixa amarela vedando a porta de entrada para a sala de estar que agora está interditada em reforma e também quando os pais deles desceram para o porão aonde aquele... aquele lobisomem está preso.
Alison me afirmara que eles não estão o torturando ou algo deste tipo, apenas estão usando os poderes mentais que os vampiros contém para tentar descobrir algo, mesmo que seja uma pista ou uma pequena lembrança para as respostas que estamos procurando: porque eles possivelmente estão atrás de mim?
Segundo ele eu estou mais segura aqui já que sua família inteira está ao meu redor do que em minha casa — mesmo estando sendo vigiada vinte e quatro horas —, então hoje ele me fez conhecer o seu quarto que por motivos óbvios eu não tive a chance de conhecer. Esse é um dos poderes dele sobre mim, fazer eu me sentir segura de tudo ao meu redor e realmente estar.
Seguro um globo de neve em minhas mãos vendo os pequenos flocos de neve falsos caírem devagar sobre bonequinhos dentro do globo, devolvo o objeto ao lugar em que estava ao meu lado mudando minha atenção a um Alison observador e quieto.
— Fico feliz que tenha gostado. — Ele sorriu se aproximando de mim e ficando em minha frente. — Pode vir para cá quando quiser e precisar. — Ele disse me olhando nos olhos e logo sinto depois de muito tempo meu rosto esquentar.
— Eu iria falar o mesmo de meu quarto, mas acho que você já sabe. — respondi. Ele sorriu se aproximando de mim cada vez mais até que somente alguns centímetros separavam nós dois.
— Quero testar meus limites. — Ele sussurrou. — Estou sendo direto demais?
— Talvez. — Respondi quase sussurrando sentindo minha respiração já ficar ofegante.
