Capítulo XXVI - Obscuridade

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     — Por favor

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     — Por favor... não. — Supliquei.

     — Não é minha culpa. Se queres alguém para culpar, culpe os Blackwell em ter lhe trazido para um mundo ao qual não lhe pertence garota. — Kevom agora estava em pé parado em minha frente.

      Devagar ele segurou firme em meu pescoço e aos poucos foi me suspendendo no ar apertando cada vez mais fazendo o meu ar se esvair completamente de meu corpo, a sensação sufocante como se eu estivesse me afogando no ar, as mãos dele em meu pescoço cada vez mais fortes apertando contra minha pele.

     O ar indo embora ainda mais rápido na tentativa inútil que estou fazendo agora dando alguns tapas no rosto dele enquanto o seu sorriso e olhar vão ficando cada vez mais insanos.

     Sinto meu corpo começar a ficar dormente e enfraquecido, minha visão turva e escurecendo, tento ao máximo puxar o ar com todas as minhas forças ao mesmo tempo tentando me desvincular das mãos do Kevom o que não gera nenhum sucesso por sua força sobrenatural.

     Minha cabeça tomba para trás fazendo meu campo de visão mudar para o céu que agora está passando de um profundo preto para um azul escuro com a chegada do amanhecer, a chuva agora de cessou dando espaço para apenas um pequeno chuvisco.

     — Eu o avisei para não tocar em um fio do cabelo dela. — A voz de Alison ecoou por todo lugar mais como um rugido fazendo meus sentidos retornarem na mesma hora e juntamente com o ar em meus pulmões assim que senti a pressão em meu pescoço afrouxar-se. — Você irá pagar com a vida. 

     Meu corpo estremece em impacto com o chão gelado e molhado percorrendo uma eletricidade que fazem levantar minha cabeça na hora tendo a visão que me fez ficar estática. Alison acabara de atravessar o abdômen de Kevom com um enorme pedaço de madeira de alguma das árvores.

     — O que você pensa que está fazendo seu garoto tolo. — Kevom rugiu caindo de joelhos no chão enquanto o seu sangue jorra por seu terno de couro.

     — Cumprindo a promessa de proteger aqueles que eu amo. — Os olhos de Alison parecia iluminar a escura floresta, o vermelho carmesim estavam mais iluminados de que todas as vezes que eu já os vira.

   Mal tive tempo de me mover quando em apenas uma investida Alison saltou em cima dos ombros de Kevom girando completamente o pescoço dele ecoando o som doloroso da espinha cervical se partido e — usando a mais pura de sua força bruta rasgando cada nervo e vasos sanguíneos, Alison, extirpou a cabeça de Kevom a jogando a alguns metros de distância.

     O som agora que se ouve é apenas da enorme quantidade de sangue jorrando do lugar em que a cabeça de Kevom estava, seu corpo totalmente imóvel se encontra com o chão já sem vida.

     — Eu avisei. — Alison que agora tem seu rosto e roupas sujas do sangue de Kevom olhava para o corpo no chão em transe. — Esse, além do sol, é a única maneira de se matar um vampiro, Diana.

Filhos da Imortalidade - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora