Capítulo 17

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Nos dias seguintes senti que Veronica estava mais fechada e observadora como se não soubesse bem como se comportar comigo agora que havia me contado uma parte tão importante de sua vida. Ou talvez por ter admitido que gostava de mim. Tentei não pressioná-la e ser paciente. Seguia minha vida, fazia novas entrevistas de emprego, esperava ardentemente que ela pudesse voltar de sua empresa para poder ficar com ela, conversar, abraçar, beijar e fazer amor.

Nós nos devorávamos na cama, cada vez mais ligadas, viciadas uma na outra. Na sexta-feira saímos de novo e dessa vez ela me levou em uma boate badalada e cara de uma amiga. Bebemos, dançamos música animada na pista cheia de luzes e de gente, nos beijamos sem parar. Eu ri e me diverti muito.

A amiga dela, dona da boate, estava lá e veio cumprimentar Veronica em nossa mesa. Era uma Mulher atraente de trinta e poucos anos, que trazia uma mulher pendurada em cada braço. As duas eram lindas, tipo modelos, com vestidos curtos e cabelão. Deram-nos sorrisos e lançaram olhares gulosos para Veronica.

- Como sempre, você tem um gosto impecável, Veronica. - Sorriu Cheryl, após ser apresentada a mim e se inclinar para me beijar no rosto.

- Seja bem-vinda, querida. Está gostando?

- Adorando. - Retribuí o sorriso. - É tudo perfeito!

- Pode ficar melhor. - Seu olhar era safado ao descer por meu corpo, antes de se voltar para Veronica, envolver as duas moças pela cintura e falar.- Mais tarde farei uma festinha particular. Podem se juntar a nós.

- Não, obrigada Cheryl. - Veronica sorriu, mas continuou com o braço ao redor do meu ombro.

- Tem certeza?

- Absoluta.

- Entendo sua possessividade. - Cheryl analisou-me com o olhar. - Mas se mudar de ideia sabe onde me encontrar, amiga.

- Pode deixar.

Depois que elas se despediram e se afastaram, virei para Veronica e perguntei:

- Eu entendi bem? Ela nos convidava para uma orgia?

- Entendeu muito bem. - Seu olhar era divertido.

- Já fez isso?

- Claro. Uma Mulher na minha posição acaba tendo muitas opções de divertimento, Toni.

Fiquei um pouco chocada, mas também curiosa.

- Já transou com mais de uma mulher ao mesmo tempo?

- Sim.

- Com homens? - Prendi o ar.

- Não. - Ela acabou rindo. - Gosto um pouco demais de mulheres.

- E você já dividiu uma mulher com Cheryl?

- Já, Toni.

- Mas hoje...

- Ninguém, além de mim, vai encostar em você. Tenha sempre isso em mente, se não quiser me ver realmente furiosa.

Olhei-a, satisfeita com sua posse, seu ciúme. Beijei seu queixo firme e murmurei:

- Como posso sequer olhar para outra mulher com você ao meu lado? Isso nunca vai acontecer.

Voltamos para casa de madrugada. Eu estava um pouco tonta de tanto vinho e só pensava em tomar um banho para clarear as ideias. Mas mal entramos no quarto, Veronica me encostou na porta e começou a me beijar possessivamente na boca. Eu a agarrei e beijei da mesma maneira, muito excitada. Ela foi bruta. Rasgou minha calcinha. Abriu a própria calça e pôs o membro para fora, já completamente duro.

A coleira • LopazOnde histórias criam vida. Descubra agora