Pov. Emma
Eu já não sei quanto tempo estou nesse lugar, eu perdi as contas depois do terceiro dia até porque nunca sabia quando era dia ou noite naquele lugar, Jacob vinha todos os dias algum tipo de tortura diferente e cada vez mais pesada, a última ele me fez sexo com ele e se eu não o fizesse ele mataria meus pais, eu duvidei dele e me dei mal da última vez, então só faço o que ele manda e depois que ele vai embora eu fico horas chorando até cair no sono, eu sentia nojo de mim, senti agonia do meu corpo e tudo o que eu queria era que aquilo acabasse e não passasse de um sonho.
O quarto a qual ele me colocou agora era completamente diferente do primeiro que eu estive, esse era mais escuro que o outro, havia apenas uma pequena janela no alto, mas a mesma estava tampada com papelão impedindo que qualquer luz entre aqui. As algemas ainda estavam presente no meu pulso e só era tiradas na hora das torturas de Jacob, estavam me incomodando tanto que eu acabava me machucando tentado tira elas sozinha e o resultado era sempre em vão.
Eu ainda usava a mesma roupa do dia que troquei de ligar com Billie e sem nenhum alimento no estômago, a única coisa que me dava era água, alegando que eu precisava sobreviver. Eu me sentia fraca e sem forças para ficar em pé, estava morrendo de fome e pelo o que percebi, Jacob não estava nem aí para o meu estado de saúde ou mental, ela apenas ria da minha fraqueza e eu apenas penso que vou acabar morrendo de fome ou acabaria me matando alí mesmo.
- É Emma talvez esse seja seu fim - suspiro
Morte, essa era uma palavra que quase nunca mantinha no meu vocabulário. Eu costumava ser o tipo de garota que sempre mantinha pessoas que me amasse ao meu lado, por quase um tempo esse era o meu pensamento até tudo acontecer.
Eu tento me manter calma e pensar que tudo vai acabar logo, que Billie vai me salvar deles e tirar a palavra morte de minha cabeça e o que me confortava naquele momento era minha família e Billie, pensar neles me deixava bem e por mais que eu realmente não esteja, eu queria pensar que ficava.
Escutei a porta se abrindo e já me preparei psicologicamente para o que viria a seguir e para a minha surpresa não era Jacob e sim o pai dele, me encolhi no chão duro a espera de qualquer coisa que viria a seguir.
- Levanta - veio até mim e puxou pelos braços me fazendo levantar brutalmente quase caindo
Eu me fez sair rapidamente do local onde eu estava e pela primeira vez pude ver como era aquele lugar e pude sentir meu estômago revirar ao ver o quão sujo era aquele lugar, as paredes estavam mofadas, mal havia luz ali e fedia a podre.
Comecei a ouvir uns barulhos estranho vindo no lugar em cima e gritaria em todo lugar, não tinha a mínima ideia do que estava acontecendo e a medida que íamos nos aproximando da escada, os barulhos iam aumentando, eu estava fraca demais para correr e só estava em pe ainda por está sendo puxada e mesmo assim ainda sofri pequenos tropeço pelo caminho.
Quando chegamos em frente a escada o pai de Jacob para bruscamente me fazendo cair no chão e o mesmo segurou em meu rosto me fazendo olhar para ele e pude ver que seu olhar trazia com ódio.
- Escuta bem o que vou dizer agora ouviu? Se você fazer qualquer gracinha eu mato você sem pensar duas vezes - soltou meu rosto com tudo e me forçou a levantar.
Comecei a subir as escadas e assim que chegamos a uma pequena porta o mesmo tirou uma arma de sua cintura e abriu a mesma e começou a corer e me puxando com força e só foi aí que percebi que era troca de tiros.
Havia bastante policiais ali e pude ver muitos no chão mortos ou feridos, a gangue que era de Jacob não estava muito atrás, aquilo por algum momento começou a me apavorar por não saber o que fazer, tudo o que sentia era puxões em meu braço e mais na minha frente vários troca de tiros. Eu estava apavorada imaginando que a qualquer momento eu morreria com uma bala perdida naquele local.
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Ocean Eyes
FanfictionEmma é uma garota amável, divertida, inteligente, cheia de amigos e popular da escola, em uma certa noite vai para uma festa de despedida do verão, afinal seu último ano iria começar, o que a Emma não contava, era que um par de olhos de oceano iria...