⋆ ˚。⋆୨୧˚Capítulo 6

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A mudança de apartamento para casa foi muito repentina para Metawin, e ele também não tinha gostado nenhum pouco dos seguranças e por Bright ter ignorado a sua pergunta. Os dois estavam no banco de trás do carro. Solo, o motorista de Bright, estava dirigindo o carro para a nova casa deles.
Assim que Solo estacionou o carro na frente da enorme casa ele tentou não expressar nenhuma reação, ele ainda estava com raiva de Metawin.

– É a nossa nova casa. – Bright pegou na mão de Metawin que a retirou de cima da sua na mesma hora e saiu do carro batendo a porta.

Metawin entrou na casa e começou a todas todos os cômodos da mesma. Era muito grande. Só no andar de baixo ele contou nove cômodos. Assim que ele ia subir as escadas para o segundo andar a porta foi aberta e várias homens começaram a entrar com várias caixas. Metawin estava cansado, na noite passada ele ficou até tarde arrumando as suas malas e algumas coisas suas.

– Cada caixa tem a identificação na sua frente. Coloquem no cômodo certo. – Bright falou com seriedade enquanto os homens iam entrando. Ele olhou para Metawin e caminhou até o mesmo. – Podemos conversar? – Ele olhou bem no fundo dos olhos do mesmo. Metawin não respondeu nada e começou a subir as escadas. Bright respirou fundo e seguiu o mesmo.

Eles foram até uma sala vazia que tinha do algumas estantes e uma mesa, todos de madeira polida. Talvez seria o futuro escritório do Bright.

– Pode falar. – Metawin se apoio na mesa e olhou sério para Bright.

– Por que está com raiva? – Ele se aproximou do mesmo franzindo o cenho.

– Não é óbvio? Você contratou dois seguranças sem a minha permissão, não respondeu a minha pergunta de ontem e parece que vai me deixar sozinho enquanto tem uma vadia querendo matar nós dois. – Os olhos de Metawin estavam vermelhos e marejados. Foi muita informação em um dia só e tudo foi só acumulando até que explodisse. Bright se manter calmo o tempo todo, pelo menos era o que ele parecia estar.

– Ela não quer matar nós dois. Quer te matar, por isso contratei os seguranças para você. A única pessoa com quem eu me importo e você. E...

– Se você morrer eu vou ficar sozinho, como ela ficou durante esses anos. E é isso que ela quer, me ver sofrer. Eu não vou me separar de você...

– Mesmo assim! Eu não vou dar esse gostinho para ela. Eu não vou morrer e você não vai ficar sozinho. – Bright se aproximou de Metawin mas ele se afastou.

– Quando nós nos casamos você consegiu fazer eu largar o emprego por que queria que eu ficasse em casa. E eu concordei. Você sabe quantas vezes eu já deixei de fazer várias coisas por você? – Bright respirou pesado e Metawin saiu do canto que estava e foi até a porta. – Eu vou dormir em qualquer quarto que tiver por essa casa. Se amanhã eu não te encontrar pode ter certeza que as coisas vão mudar, e muito. – Ele abriu a porta e saiu da sala batendo a porta com força. Bright odiava quando ele fazia isso. Em outro caso iria atrás de Metawin e o puniria por ter feito isso, mas não estavam com cabeça para isso.

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Ele abriu os olhos lentamente tentando acordar aos poucos. Não conseguiu dormir direito nenhum pouco, e se Bright não estivesse em casa o dia seria ainda pior, para Bright, não para Metawin.

Ele saiu da cama e se envolveu em um roupão que ele pendurou em um criado mudo. A manhã do dia passado tinha sido estressante de todas as formas. Ele se trancou no primeiro quarto que achou e só saiu de madrugada para comer, não viu Bright em nenhum momento.

Metawin chegou nas escadas e desceu alguns degraus até o andar de baixo. O seu segurança apareceu antes que ele pudesse descer o último degrau. Ele estava de terno, como era de se esperar.

– Sr. Vachirawit. – Não tinha nenhuma possibilidade de Metawin se acostumar com esse jeito de ser chamado, não pelo nome, mas sim pela formalidade.

– Eu já disse que é só Metawin. – Ele respirou fundo e soltou um ar pesado olhando para o mesmo.

– Me desculpe Sr. mas, não somos próximos e o Sr. Vachirawit me contratou como seu segurança. Não posso lhe chamar pelo primeiro nome. – Ele explicou mais uma vez formal.

– Que seja... – Ele colocou uma expressão de desinteressado no rosto e olhou em volta do cômodo da casa onde estavam. – Qual o seu nome mesmo? – Perguntou ao segurança.

– Sam, Sr. – O mesmo se curvou um pouco e voltou a posição normal.

– O Bright esta em casa, Sam? – Ele arqueou a sobrancelha na sua direção.

– Ele... – Sam hesitou em um momento contar mas era apenas um empregado e tinha que fazer o que o seu chefe mandar. – Ele saiu logo cedo, Sr.

– Sabe para onde? – O coração de Metawin começou a bater mais forte o deixando com mais raiva.

– Não Sr. Ele saiu com o Sr. Solo e não me disse para onde iria. Mas me pediu que lhe avisasse que não é para sair de casa. – Metawin apertou com força o corrimão da escada.

– Sam você tem uma arma?

– Sim Sr. mas eu só uso em caso extremo. – Sam explicou caso Metawin quisesse pedir a arma dele para sí.

– Nós vamos sair...

– Mas o Sr. Vachirawit...

– Quando o Sr. Vachirawit não está, você segue as minhas regras. Vá preparar o carro. – Metawin subiu as escadas pisando forte em cada passo que ele dava.

Mas uma vez Bright não fez o que ele tinha pedido. Talvez as coisas saíssem fora do controle mas mesmo assim ele teria que se impor de qualquer forma. Tudo estava indo de mal a pior desde que a Mali voltou a atormentar as suas vidas e eles não tinham nem uma pista de onde ela poderia estar. Seria mais difícil do que eles pensavam.
Será que bater de frente com Bright seria o certo a se fazer agora? Ele teria que tentar para descobrir.

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Call Me Baby - BrightWin - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora