⋆ ˚。⋆୨୧˚Capítulo 11

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Os dois estavam aos beijos sobre a cama enquanto o sol erradiava do lado de fora do quarto. Tinha sido a noite, a madrugada e a manhã toda trocando beijos e carícias. Finalmente estava tudo como deveria estar. Sem Mali, sem discussões nem ninguém para atrapalhar.
Os dois bufaram quando o celular de Bright começou a tocar na mesinha do lado da cama. O mesmo se esticou e pegou o celular o atendendo.

– Alô? – Ele perguntou esfregando os olhos que estavam se acostumando com a luz do sol que entrava pela janela.

– Achei que você me receberia na sua casa mas mandou um dos seus seguranças me mandar esperar. – A voz brincalhona do outro lado da linha era de Bohn, um dos amigos mais próximo de trabalho de Bright.

– Hãn? A... Atá. É... Eu tinha me esquecido. – Bright se levantou da cama, deixando Metawin confuso, e foi até o armário pegar uma roupa, já que estava completamente pelado.

– Também achei que tinha mais consideração por mim. – O mesmo continuou sua brincadeira.

– Pode parar. Passa o celular para o Sam. – Ele sorriu terminando de vestir uma roupa. Bright explicou tudo e depois desligou o celular voltando para a cama com Metawin já sentado nela. – Eu chamei um amigo para almoçar com a gente. Desculpa por não ter te avisado antes.

– Quer que eu desça? – Metawin arqueou as sobrancelhas na sua direção.

– Vai ser bom. Não precisa se preocupar, ele sabe sobre mim. – Se sabe então deve ser muito próximo mesmo. Metawin pensou colocando os braços envolta de seu pescoço.

– Tudo bem. Eu só vou tomar banho e depois desço. – Bright lhe deu um selinho e se levantou da cama saindo do quarto. Metawin suspirou um pouco cansado. Ele queria poder continuar o dia todo do mesmo jeito que estava com Bright, aquilo tinha estragado seus planos, ainda mais o principal que era falar com Bright sobre o assunto que Phanr disse que seria impossível se realizar.

Depois de um tempo Metawin terminou seu banho, colocou uma roupa e desceu as escadas indo para a sala de jantar, onde provavelmente Bright estaria com o seu amigo.

– Oi amor. – Bright disse com um sorriso no rosto. Ele estava sentando em uma cadeira em frente a mesa, o seu amigo estava sentado na cadeira ao lado, que costumava ser o lugar de Metawin. – Esse é o Bohn. Meu amigo do trabalho. – O mesmo se levantou da sua cadeira e se curvou um pouco na direção do mesmo.

– Ah, não é necessário. Muito prazer. – Metawin disse com um sorriso de lado e logo se sentou na cadeira ao lado de Bright.

A mesa estava cheia de vasilhas com comidas e os pratos estavam arrumados perfeitamente. Metawin estranhou por que nem ele e nem Bright tinham arrumado a mesa e não existia possibilidade nenhuma de Sam ou a outra segurança ter arrumado a mesa. Ele franziu o cenho olhando para mesa e depois olhou para Bright.

– Quem foi que arrumou a mesa? – O mesmo parou de falar com seu amigo e olhou para seu marido.

– Eu contratei uma empregada temporária. Não queria te incomodar para fazer a comida e as outras coisas. – Bright sussurou perto de Metawin para que Bohn não escutasse.

– Sabe que eu gosto de ficar na cozinha. Poderia ter me avisado sobre essas duas coisas em vez de me deixar desavisado. – Ser o último a ficar sabendo das coisas era a coisa mais irritante para Metawin. Os dois se encararam por um momento até que Bohn os interrompeu.

– Eu posso sair se vocês quiserem. Pra dar privacidade. – Bohn fez menção de se levantar da cadeira mas Bright o interrompeu.

– Não precisa se preocupar. Você não atrapalha.

– Só está sentado no meu lugar. – Metawin sussurou baixo, para que só ele ouvisse, e pegou a taça com água, que estava do lado do prato, e levou até a boca dando um gole.

O resto do almoço foi tranquilo, pelo menos para Bright e Bohn, que conversaram e riram sobre várias coisas, aleatórias para Metawin, que não estendia nada sobre o assunto. Nem parecia que ele estava sentado na mesma mesa que eles, parecia ser mais uma das velas que estavam sobre a mesa.

– Eu vou ir para a sala. – Metawin colocou um sorriso meio forçado e se levantou da cadeira saindo da sala de jantar e indo para a sala que ficava a poucos metros do cômodo.

– Ele está bem? – Bohn perguntou preocupado olhando para Bright.

– Está sim. Só deve tá cansado. – Bright forçou um sorriso olhando para o mesmo.

– Você tem whisky? Quero uma coisa mais forte. – Ele perguntou pegando o copo que estava sobre a mesa.

– Na cozinha. Pode ir lá. – Bohn se levantou da cadeira e pegou o caminho da cozinha. Assim que ele saiu da sala de jantar Bright se levantou da cadeira e foi para sala. Metawin estáva sentado no sofá olhando na direção contrária. Assim que viu que Bright estava na sala se levantou do sofá ficando de frente para o mesmo.

– Aconteceu alguma coisa?

– Eu que deveria perguntar.

– Não aconteceu nada.

– Quer tentar denovo? – Bright disse não se convencendo com sua resposta.

– O que você quer, Bright? – Metawin cruzou os braços revirando os olhos que logo avisaram Bright de que tinha alguma coisa errada.

– Você só fala o meu nome e revira os olhos quando acontece alguma coisa. – O mesmo se aproximou dele lhe lançando um olhar intimidador. – Vai me contar o que aconteceu?

– Eu estou com ciúmes, Bright! Nem parecia que eu estava sentado com vocês. Estava completamente invisível para vocês dois. – Bright sorriu, desacreditado naquilo, olhando para o lado e logo depois voltou a olhar para o mesmo. Não sabia se ficava com raiva pela sua precipitação ou se sorria pelo mesmo motivo.

– Era isso? – Metawin bufa e cruza mais os braços se virando de costas para o mesmo.

– Bright eu não achei o whisky, pode me ajudar? – Bohn disse aparecendo na sala. O sangue de Metawin ferveu de raiva pelo mesmo está os interrompendo.

– Ora, por que você não procura?! – Ele se virou rapidamente olhando na direção de Bohn que se assustou com o ato e arregalou os olhos.

– Tudo bem. – Bohn quase que sussurou intimidado pelo Metawin. Ele saiu da sala deixando os dois novamente sozinhos. Bright achou aquilo um exagero do mesmo, não era para tanto assim. O que aconteceu com “conversar” que Metawin tanto falava.

– Me espere no quarto. – Metawin revirou os olhos e tentou falar alguma coisa. – Isso é uma ordem! – Bright o interrompeu fazendo o mesmo se assustar e se virou de costas indo ajudar Bohn.
Metawin bufou novamente caminhando com passos pesado até a escada subindo para o segundo andar para ir para o quarto. Ele ainda estava com raiva e nem se lembrava direito do motivo, seus pensamentos estavam uma bagunça agora, parecia ser uma criança irritada quando não conseguia uma coisa que queria.
Estava sendo imaturo? Talvez seria tarde demais para pedir desculpas a Bright. Só ele sabia o que iria fazer com Metawin.

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Call Me Baby - BrightWin - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora