Metawin virou o segundo copo de cerveja jogando todo o líquido alcoólico garganta abaixo. Obviamente aquilo ardeu.
- Vai acabar vomitando de noite. - Pharn comentou bebendo só um pouco da sua bebida. Eles estavam em um bar perto da casa do Pharn, bem longe da casa em que ele foi com Bright.
- Quando eu bebo, eu passo mal e quando eu passo mal, eu acabo esquecendo as coisas. - Metawin bebeu o resto da cerveja que tinha em seu copo.
- Você quer ficar bêbado e quando você fica bêbado fica muito chato. E olha que eu só te vi bêbado duas vezes. Você fica bêbado, fica desnorteado e então começa a chorar. -Pharn revirou os olhos e encostou sua costa na cadeira.
- Eu achei que esse mês com ele dentro de casa, teríamos tempo de conversar sobre aquilo...
- Eu não acredito que você ainda não tirou isso da cabeça! - Ele exclamou se aproximando mais de Metawin. Pharn olhou sobre o seu ombro e viu o Sam parado a poucos metros dele. - O Bright nunca vai querer te dividir com ninguém.
- É uma criança, Pharn.
- Que seja. Eu já te falei tudo o que ele pensaria sobre isso. Se continuar com isso na cabeça vai acabar perdendo ele.
- Não. Ele vai me perder. - Mesmo que fosse uma contradição Metawin estava certo. Já tinha um ano que ele queria criar uma família de verdade com o Bright e pra isso só faltava uma criança. E mesmo que Bright não quisesse adotar uma criança ele abriria a mão dele por esse motivo.
- Você já está mais do que bêbado. - Pharn o olhou de cima para baixo.
- Não... Só estou muito cansado. - Metawin apoiou sua cabeça no seu braço sobre a mesa começando a chorar.
- Aa... Não! Vamos, eu não vou te aturar chorando. - Pharn colocou um dinheiro na mesa e foi até Metawin o levantando da sua cadeira. - Aí armário, ajuda aqui. - Ele exclamou para Sam que veio e ajudou a pegar Metawin do ombro de Pharn.
Ele o levou até o carro e o colocou no banco de trás. Phanr foi para a sua casa no seu carro e Sam levou Metawin para casa, o que demorou um pouco por ser muito longe. Metawin estava mesmo rebatendo autoridade com Bright, era a primeira vez, não sabia qual era mas saberia que viria consequências.
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Assim que eles chegaram Metawin consegiu sair do carro e entrar na casa sem cambaliar muito. Ele já estava um pouco mais sóbrio, mas a sua expressão não era nenhum pouco boa. Quando ele ia subir as escadas se virou para Sam que estava parado em frente a porta.
- Quando o Bright vai chegar? - Metawin perguntou com uma voz calma e baixa.
- Sr. ... Ele já chegou. - Sam olhou sobre o ombro de Metawin e depois abaixou a cabeça. Sons de passos soaram pela escada e o mesmo se virou para trás e viu Bright atrás dele. - Licença. - Sam saiu do cômodo e deixou os dois sozinhos.
- Eu sai para...
- No meu quarto! - Bright interrompeu o mesmo em um tom meio alto. - Agora. - Ele se virou e subiu as escadas pisando forte. Metawin o seguiu e quando entrou no quarto fechou a porta. O lugar estava com as cortinas fechadas e as luzes desligadas, com apenas a luz do abajur acesa.
Bright se pós na frente do mesmo e estendeu uma venda na frente do seu corpo. Metawin olhou para a venda e depois olhou para Bright que manteve a mesma expressão.- Bright eu...
- Se vire. - Ele mandou em um tom autoritário. Metawin fez o que ele disse e ficou de costas para o mesmo. Bright amarrou a venda nos olhos de Metawin e depois desceu sua mão até a sua cintura. O corpo do mesmo estremeceu na hora e Bright segurou com mais firmeza sua cintura. - Eu não vou te bater, não se preocupe. - Ele sussurrou no ouvido de Metawin fazendo ele dar um gemido falho.
- Você...
- Não tem permissão para falar. - Bright colocou a mão debaixo da blusa de Metawin e a puxou tirando a mesma e a jogando no seu lado no chão. - Sua cor?
- Laranja. - Ele respondeu rapidamente. Bright estava passando um ar muito misterioso, isso estava o deixando irritado, mas não podia demonstrar, iria acabar piorando para o seu lado.
- Sabe por que estou fazendo isso? - Bright deslizou a mão pelo corpo de Metawin causando mais arrepios no mesmo. Ele balançou a cabeça negativamente.
Realmente não sabia por qual dos motivos ele estava fazendo isso, tinha vários se começasse pelo do dia anterior.- Você bateu a porta, me retrucou, me desafio, levantou a voz, me desobedeceu e saiu de casa sem a minha permissão. - Eram tantos motivos que Bright tinha dito que fez com que Metawin abaixasse a cabeça.
- Eu sai com o Sam, se acontecesse alguma coisa ele teria uma arma...
- Você não tem permissão para falar. - Ele virou Metawin para frente dele e segurou sua cintura o levantando e o colocando no seu colo. Bright o levou até a cama e o colocou na mesma devagar. Não ouve nenhum beijo ou outro toque como de costume.
Bright se esticou até a gaveta do lado da cama e tirou um par de algemas especias. Elas tinham veludo e eram algemas duplas, para prenderem as mãos e as pernas juntas.- Eu vou te fazer sentir o que eu sinto toda vez que você faz isso comigo. - O rosto de Bright estava muito perto do rosto de Metawin. Ele queria poder beijá-lo mas também não tinha certeza que Bright queria isso. Metawin melou os lábios esperando que Bright tomasse a atitude mas ele não tomou nenhuma. Bright tirou as últimas peças de roupa que Metawin vestia deixando-o completamente nu e exposto a sí.
Ele prendeu o braço direito com uma algema e perdeu o pé com o outro lado da algema, depois fez a mesma coisa com o lado esquerdo. Metawin respirou falho tentando se controlar mas era difícil. Mesmo de olhos vendados ele conseguiu sentir a intensidade que ele estava pasando, deveria estar com medo?❃.✮:▹◖♛◗◃:✮.❃
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Call Me Baby - BrightWin - Livro 3
RomanceBDSM/Concluída Depois de muitas brigas e desentendimentos no passado Metawin e Bright finalmente estão podendo viver uma vida "normal" e juntos. Mas alguém resolve intervir nesse relacionamento e coloca tudo a perder enquanto Metawin cria intere...