Entre o Amor e o Preconceito 2

capítulo um

Cheguei e a espera terminou, 😂😍, não prometo que vão amar o nosso príncipe, mas de certeza ele vai provocar um milhão de sentimentos😉

bom esse livro ainda não esta concluído, por isso preciso da vossa paciência, não tenho muito tempo para postar, mas vou fazer os possíveis para estar sempre por aqui quando for possível.

Boa leitura e divirtam-se....😂😉💖✌

Quando as aulas terminaram os alunos levantaram de seus lugares, alguns conversavam entre si, enquanto outros arrumavam seus pertences.
- sexta-feira – Angélica comentou arrumando seus livros na pasta – sem dúvida o melhor dia da semana, estudar é tão cansativo – a jovem de vinte três anos usava um vestido justo  de tom rosa bebe, calçava tênis do mesmo tom que o vestido, usava cabelo brasileiro ondulado, o rosto muito bem maquiado, Angel era muito bonita e sabia disso, confiante, simpática sempre de bom humor, atraia olhares por onde passava – Malina… - chamou a atenção da amiga – estou aqui a horas falando sozinha e você nem me responde, já estou me sentindo uma louca! – resmungou, Malina sorriu para amiga
.
- Angel e que não e fácil acompanhar você nesse falatório, sabes pareces um radio ambulante! – foi honesta, gostava muito da amiga mas não tinha sempre a disposição da outra para conversar.

- sou uma pessoa comunicativa, o que posso fazer!? – as duas caminharam saindo da sala – mas em fim, vamos passar o fim de semana no mussulo?  - perguntou já planejando a atividades para o fim de semana, filha de deputados Angel tinha uma vida luxuosa, dirigia um Porsche, viaja quando bem lhe apetecia.

- não posso, têm o Kiluanje! – Malina falou se referindo ao filho de onze meses que no momento estava com a sua mãe.

- você pode trazer ele contigo, ou deixar com a tua mãe! – propôs a amiga, eram amigas a cinco anos, se davam muito bem, gostava de estar sempre na campainha da amiga.
- ele pode ficar gripado, o clima lá não lhe faz bem, e além disso não posso deixar ele dois dias com a   minha mãe, ele ainda mamã peito – a amiga fez uma careta de desgosto, sabia que teria que se conformar com a ausência dela.

- péssima ideia essa a tua de ter um filho Malina, droga eu te avisei, ou melhor todos te avisaram que era uma roubada, agora você não pode fazer nada – Malina deu de ombros, recebeu muitos conselhos, tanto da sua mãe quanto da psicóloga com a qual se consultava, para não ir adiante com a ideia de ter um filho, mas não escutou ninguém, vendo que sua filha não mudaria de ideia a mãe se viu obrigada a financiar todas as despesas envolvidas, na viajem que fez ao Brasil para realizar a fertilização in vitro, as coisas não saíram como o planeado, havia escolhido um doador negro para a inseminação, mas houve um erro na clínica e o doador foi trocado, o menino nasceu branco e tinha olhos azuis, Malina ficou profundamente consternada com aquela situação, tanto que se viu obrigada a recorrer a um teste de DNA para comprovar que aquele bebê tinha mesmo o seu sangue, ficou comprovado que de facto o material genético usado na inseminação era mesmo o dela, mas o doador não era o esperado, apesar do processo judicial que moveu contra a clínica, nada mudou o facto de que tudo aquilo foi uma grande dor de cabeça, agora tinha uma criança para cuidar, cujo os únicos traços físicos que compartilhava era uma marca de nascença em forma de nuvem na escotas, era seu filho e o menino não tinha culpa das más decisões que tomou, num momento em que entendeu que aquele vazio que sentia por ter sido sequestrada e usada como escrava sexual, seria preenchido se tivesse um bebe para cuidar, estava errada ela ainda sentia aquela mágoa, tristeza, sentia-se ressentida pela mãe que foi negligente, não conseguia esquecer a morte de júlia, que era como uma irmã no tempo em que estavam juntas sequestradas, mas a medida que os anos foram passando ela havia aprendido a conviver com a dor, sabia agora que sempre sentiria aquela dor quando lembrasse das coisas ruins que havia passado, mas podia sim conviver com a dor.