Entre o Amor e o Preconceito 2

capitulo doze

voltei voltei

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Malina estava tensa, apertou a sua bolça Prada em seu colo, era a primeira vez que ficava longe do filho desde a sua chegada ao reino unido seu celular tocou mais uma vez naquela manhã, ela retirou o objeto da bolça relutantemente ela atendeu.

" o que você quer?"

" eu indiquei qual e o psicólogo que deveria te atender o que você está fazendo ai Malina ??"

" você não manda em mim, minha saúde mental é assunto meu, e pare de ficar me vigiando "
" onde está o nosso filho??"

" você sabe onde ele está "

" Malina... este psicólogo que..."

Ela desligou a chamada antes de ouvir o que ele tinha a dizer, suspirou frustrada, não muito surpresa por saber que Thor estava vigiando cada passo que ela dava.

- senhorita Malina, o doutor Poul vai atende-la agora – Malina concordou levantado e seguiu as orientações que a levaram a sala do Psicólogo americano, um homem negro de porte atlético aparentava ter trinta e poucos anos, ela ocupou o assento designado a ela de frente para o especialista.

- seja bem vinda ao nosso consultório! – ele falou com a sua voz doce e reconfortante.

- muito obrigada, doutor Poul!! – e logo seguiu-se uma típica consulta no psicólogo, Malina contou que havia se mudado para Escócia recentemente, por isso procurou na internet por um psicólogo, ela sentiu-se bem o bastante para falar sobre o passado dela, na verdade quanto mais falava mais sentia que suas feridas internas se fechavam.

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Thor estava tenso, seu coração não estava tranquilo, sentia-se irritado talvez fosse pela falta inesperada que sentia de Malina, estava a dois meses sem vê-la e consequentemente sem ver o seu filho, depois da visita ao Camboja seguiram-se outros compromissos, ele amava seu trabalho, mas odiava estar longe dela, talvez também fosse pela falta de sexo, seguiram-se varias outras investidas de Victoria para um momento íntimo, mas ele simplesmente não conseguia, sempre acabava pensando em Malina, em outro homem tocando nela, outro que não fosse ele, seu sangue fervia de ódio e seu tesão não resistia, seu corpo não respondia, era mais forte que ele, irritantemente mais forte, ele observou a foto do psicólogo do relatório que havia recebido de Job.

Era irónico o facto do homem ter sido o mesmo que anos atrás havia atendido suas cunhadas Ima e Carol, ele lembrava da surra que seu irmão Gaeu deu no sujeito quando este se apaixonou por Ima, depois da confusão ele havia retornado para o seu país de origem Estados Unidos da América, porem havia retornado para Escócia a fim de retornar as suas atividades, em circunstâncias normais ele não deveria mais atuar como especialista, afinal era anti ético, falta de odontologia ele ter se apaixonado por uma paciente, não gostava da ideia de ele perto da dela, precisava voltar para o reino unido, no entanto precisava cumprir seus compromissos na Africa do Sul.

**
liga-me a qualquer hora – o medico deu seu cartão pessoal a Malina quando a consulta chegou ao fim – sei como é ser estrangeiro em um país como este, por favor insisto que me veja como um bom amigo além de psicólogo – Malina recebeu o cartão e agradeceu, deixando o especialista em seu escritório – ela e muito bonita! parece um anjinho, e passou por tantas coisas ruins! – ele comentou olhando para a porta que Malina havia passado.

Uma hora depois Malina estava de volta ao apartamento número mil novecentas e noventa e seis com seu bebê no colo, Kiluanje havia sido muito bem cuidado na casa de Imã, onde ela tinha o deixado aos cuidados da baba dos gémeos mais novos, os primos estavam muito animados por terem mais um bebê na família, Malina se alegrava por saber seu bebe teria bons primos para fazer de amigos, seu celular tocou era um número desconhecido, mas ela acabou atendendo