O homem de preto

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Andrew

Estou na aula de história. O professor era chato como dia de domingo. Você não gosta ,mas é obrigado a aturar.

Ele fala sobre Américo Vespúcio,quando sinto uma voz, olho para todos os lados e vejo um homem vestido com um capuz preto. Mas ele aparecia e desaparecia. Dava risadas descontroladas e depois sussurrava meu nome. Até que ele parou ao lado de Catarine e alisou seus cabelos,mas ela não fez nada:

-Catarine,cuidado!-grito desesperado

Ela leva um susto e me olha com um olhar curioso,como se eu fosse louco. O homem de preto estende um machado e faz o gesto de que irá cortá-la. Corro até ele e então ele desaparece,depois vai parar no fundo da sala e aponta o dedo para mim ,debochando de minha cara. Mas de repente minha avó aparece e eu não tenho palavras para dizer a ela. Ela está na porta e o homem de preto joga o machado em sua direção,e então ela cai. E vejo tudo vermelho sangue,não enchergo nada,apenas vermelho. Grito para que aquele homem me deixe em paz,sinto mãos em meus ombros ,e com certeza é ele. Corro dalí e vou parar na cantina da sala ,mas há ruídos ,como se um rock altamente agressivo entrasse em meus ouvidos. Eu grito por socorro,mas ninguém faz nada. Então ,eu simplismente apago.

Acordo com uma pessoa segurando minha mão,desejo que seja Catarine. Mas é apenas minha mãe:

-Como você está querido?

-Estou ótimo e porque estou aqui?

-Meu bem,você teve uma crise.

-Eu não tive nada-Grito

-Querido ,não precisa gritar.

-Preciso sim,pra ver se todos se tocam de que não sou louco. NÃO SOU LOUCO ,SEUS IDIOTAS ,OUVIRAM BEM?

Minha mãe começa a ter crises de choros. Eu acho aquilo desnecessário. Me levanto da cama e vou embora daquele lugar ,ouço ela gritar para que eu a espere ,mas não quero. Quero apenas ver uma pessoa,olho em meu celular, a aquela hora ,ela ainda estava na escola. Pois então,é para lá que iria.

Os corredores estão vazios,provavelmente os alunos da tarde deveriam estar em sala. Vou para a biblioteca e a encontro ,mas ela não me vê,há um rapaz ao seu lado. Supunho ser o amigo do telefonema. Mas ela não deveria ter amigos,seu único amigo era eu,por pouco tempo,futuramente seria namorado e é claro noivo e marido. Ela deveria saber disso. Pois ela saberia. E esse patife não ficaria no meu caminho. Nem ele e nem os outros que eu tenho certeza que existia.

Autora: Gente ,nada contra rock,muito pelo contrário. Eu amo rock e rock mesmo,não esses do paraguai. Mas sem preconceitos. Beijos e eu amo vcs!
Obs: Comentem!

Ciúme psicóticoOnde histórias criam vida. Descubra agora