Eu tentei ser o mais rápido possível. Consegui adiantar alguns pacientes, e tinha uma hora e meia de folga. Dirigi direto para a casa de Louis. Precisava falar com ele. Ele talvez fosse o único que pudesse fazer alguma coisa. A dúvida invadia minha mente. Será que ele me ouviria? Ele estaria em casa a essa hora? Como eu seria recebido? Pouco nos falamos, apenas nas consultas semanais que ele tinha que nos víamos. Embora quase nem nos falávamos, pois eu era do setor de pediatria e clínica geral eu já o vi acompanhado de Mikail algumas vezes. Não custava tentar.
Meu coração saía pela boca quando eu adentrei a rua da casa de Louis. Eu estava muito ansioso e nervoso. Meus pensamentos eram tão confusos que nem percebi o trajeto que eu fizera. Isso era muito ruim. Eu poderia ter cometido um atropelamento ou algo do gênero. Sorte que nada disso havia acontecido.
Procurei pelo número da casa dele. Parei em frente a uma bela casa verde. Número 560 dizia o prontuário dele. Lá estava eu. Desligando o carro em completo desespero. Pensei em desistir, mas isso poderia custar a vida de Mikail.
Saí do carro me encaminhei até o portão e tomei coragem de apertar a campainha.
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Olhos que Sentem
Teen FictionEssa é uma história original, escrita a partir de relatos independentes. Uma fascinante história que mistura o sobrenatural e coloca em questão a visão mundana referente a relação amorosa apresentando as diferentes formas possíveis e questionando ac...