Minha cabeça girava. Meu corpo estava pesado. Caminhei com certa dificuldade até a porta. Olhei pelo olho mágico e vi Jacob. O que ele queria ali? Abri a porta. Ele entrou.
- Credo, o que houve com você Alexander. Está pálido.
- Eu estou bem. O que você quer aqui?
- Vim ver Mikail. Ele recobrou a consciência? Se ele continuar assim ele pode ter danos irreversíveis.
- Ele tá lá, daquele jeito. Eu me recuso a entrar lá de novo. Isso me dá muita raiva...
Ao dizer isso, Alexander caiu sentado no chão. Tentei ajudá-lo a se levantar. Suas mãos estavam frias. Toquei em sua fronte. Ele queimava em febre. Ajudei- o a se levantar e encaminhei-o até o quarto.
- Deite-se, você está muito febril. Vou te dar uma injeção para tentar diminuir sua febre.
Peguei a minha maleta. Ali estava a minha oportunidade. Daria a injeção, mas junto colocaria um sedativo, assim ele dormiria por tempo suficiente para que Louis agisse.
Preparei a mistura. Injetei nele. Em poucos minutos ele já dormia. Corri até a porta e fui chamar Louis e Wanessa. Eles saíram do carro. Louis olhou para mim com num agradecimento mudo. Ele olhou para Wanessa e ambos de mãos dadas adentraram a casa.
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Olhos que Sentem
Teen FictionEssa é uma história original, escrita a partir de relatos independentes. Uma fascinante história que mistura o sobrenatural e coloca em questão a visão mundana referente a relação amorosa apresentando as diferentes formas possíveis e questionando ac...