Capítulo 11 | Xeque

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A despedida no aeroporto, a decolagem e pouso do avião, o translado até o hotel

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A despedida no aeroporto, a decolagem e pouso do avião, o translado até o hotel... tudo aconteceu, confirmado pelos comentários que ouvia à sua volta, tanto do mestre quanto do amigo. Entretanto, sentia como se sua mente e consciência estivessem mergulhadas em estranha letargia. O mundo parecia em câmera lenta, as vozes soavam longe.

Um funcionário o acompanhara até a porta de seu quarto, com vista panorâmica da cidade. Perdeu o olhar na selva de pedra que era São Paulo, a névoa de poluição a pairar entre os edifícios. Navarre providenciara que cada um tivesse seu próprio quarto e estava imensamente agradecido pela privacidade. Além de se sentir mais à vontade, não queria se explicar para ninguém quando Nicholas chegasse.

Nicholas...

A lembrança dele invadiu seus sentidos, trazendo um vazio incômodo, marcado pela certeza de que não estavam perto, não dormiriam juntos por alguns dias. Pegou-se a pensar no que ele estaria fazendo, se sentia saudade, se o amava tanto quanto...

Batidas na porta interromperam seus pensamentos. Verificou o relógio. Pela hora, devia ser Navarre ou Humberto. Precisavam almoçar e participar da abertura da competição. Estavam com o tempo apertado, para variar. Cruzou o aposento com passos rápidos e firmes, nervoso. Era um dos funcionários, com um imenso buquê de rosas vermelhas na mão.

‒ Para o senhor. Mandaram entregar assim que chegasse.

Deu-lhe uma gorjeta generosa e, assim que o homem saiu, procurou o cartão.

Estarei pensando em você, querido! Mal posso esperar para ir ao seu encontro e, nem bem cheguei ao escritório, me dei conta de que não deveria tê-lo deixado partir sozinho. Perdão.

Vá e dê o seu melhor. Garanto que sairá vitorioso, pois é o MEU Alexander Oliveira e não há ninguém no universo como você.

Seu, eternamente.

A visão embaçou. Um nó se formou na garganta. Era realmente um homem de muita sorte por ter conquistado Nicholas. Pôs as flores num vaso do quarto e foi terminar de se arrumar, sentindo-se muito melhor depois da demonstração de carinho. Decidiu que ligaria à noite, para falar com ele e agradecer. Quando Navarre e Humberto o encontraram no lobby do hotel, um sorriso tranquilo e feliz marcava seu o rosto.

Xeque-Mate: o amor não tem regrasOnde histórias criam vida. Descubra agora