Capítulo 15 | Tomada do bispo branco

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Não conseguia dormir direito desde o encontro com Violeta, há três dias

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Não conseguia dormir direito desde o encontro com Violeta, há três dias. Muitas vezes, acordava durante a noite, inquieto. Esta noite não foi diferente, porém, permaneceu deitado para não preocupar ninguém, nem responder à avalanche de perguntas sobre sua saúde, cansaço, estado de espírito e um monte de outras coisas que ambos, seu namorado e seu pai, insistiam em perguntar.

Voltou a atenção para o rapaz, largado em seus braços. Os acontecimentos dos últimos dias voltaram à mente e temeu possibilidade de perdê-lo. Depois de pensar muito sobre o assunto e sobre as atitudes de Violeta, desde que se encontraram no restaurante, decidiu não contar nada a Alex, pelo menos não enquanto as intenções dela continuassem escondidas. O que mais o frustrava era não conseguir prever o próximo lance da "sogra". Enquanto uma luz não se acendesse, permaneceria imóvel, pois aprendera, da pior forma possível, o quanto era desastroso jogar no escuro.

A sensação de impotência o irritava. Não poder dividir nada daquilo com o companheiro elevava sua ansiedade a um nível quase desastroso. Precisava de Alexander, de todas as formas que conhecia e as que ainda não tivera oportunidade de conhecer. Já não imaginava a vida sem ele.

Acariciou-lhe o rosto num gesto leve, correndo os dedos pelo cabelo castanho e desenhando as sobrancelhas grossas. Ele se mexeu e afastou-se, receoso de acordá-lo. O jovem murmurou algo inteligível e aconchegou-se mais. Abraçou-o junto a si, erguendo os olhos para o teto mais uma vez, disposto a pensar.

‒ O que aconteceu? ‒ foi a voz rouca que ecoou pelo quarto com uma ponta de preocupação.

Nicholas estremeceu e respirou fundo antes de fitá-lo.

‒ Não aconteceu nada, querido. Acordei antes de você, de novo, só isso ‒ respondeu em tom maroto, com um sorriso terno.

‒ Nick... ‒ começou, sustentando o olhar prateado no dele e Nicholas soube que teria que fazer muito melhor do que aquilo para sossegá-lo. ‒ Você sabe que não vai me enrolar com essa sua conversa, certo? Você está diferente, distraído, desde aquele dia. Eu sei disso. Você sabe disso ‒ silêncio. Como não disse nada, o rapaz continuou. ‒ Vai me contar por que seus olhos parecem tão tristes?

Xeque-Mate: o amor não tem regrasOnde histórias criam vida. Descubra agora