Prolongo

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Washington September 17th

Apertou o volante em suas mãos vendo seus pais chorando na porta da casa, ou para ser mais exato sua mãe que conseguiriam acabar com a seca de boa parte das florestas com suas lagrimas. Aquilo tudo porque sua filha mais nova - e única, estava saindo de suas asas para viver novas experiências em uma das cidades vizinhas. Revirou os olhos com as exigências do casal e então piso no acelerador de sua suv seguindo o caminhão em sua frente acenando com a mão para os pais os vendo entrar pela retrovisor e então acabou sorrindo aliviada. Se sentia finalmente livre, logo estaria em um lugar calmo para tomar seu leite quente, ouvir uma boa música e admirar a paisagem. A cidade grande não preenchia o vazio de seu peito, nunca preencheria.

Ao entrar naquele enorme estrada cercada pelas enormes árvores onde as folhas secas caiam deixando a paisagem ainda mais bonita, colocou sua canhota para fora sentindo uma folha bater em sua mão e ali ficar a trouxe para dentro do carro a colocando no painel de seu carro. Sentia que aquela cidade lhe traria ótimas experiências e uma felicidade descomunal. Não sentiria falta de nada da cidade grande, talvez apenas a casa de chá que tinha a algumas quadras de sua casa ou também o cachorrinho do senhor Thompson.

Quando passou pela enorme placa mostrando a população de apenas três mil pessoas acabou por soltar um suspiro, já podendo imaginar sua vida naquele lugar. Sua casa, comparada pelo seu querido pai era bem longe da cidade e próxima de La push então não estaria totalmente sozinha, qualquer coisinha dava para correr e pedi por socorro ou tentar. Nada poderia lhe fazer mal a não ser um animal selvagem, um cervo comendo suas plantinhas, mas seria perfeito. Tinha certeza disso.

Ao estacionar em frente a casa junto ao caminhão sorriu desligando o carro e descendo passando as mãos pelos cabelos e tendo uma pequena crise de felicidade e acabou até mesmo gritando. Era gratificando está longe daquela cidade, de seus pais. Por mais que o amassem, e amassem muito precisava dessa liberdade, era mais do que necessário. Afinal, havia sido seis longos anos de tratamento contra o seu câncer, seis anos sendo mantida nos braços deles por acharem que a doença a fazia de porcelana, um toque mais forte e a distrairia por completo e agora com seus dezoito anos, Jade se via pronta para encarar o mundão e aproveitar cada mínimo detalhe que ele a oferenda. A aposentadoria a ajudava nas despesas de casa ou coisas do tipo, mas ainda assim trabalhava como fotógrafa um dos seus motivos para vir morar na cidade. Aquela floresta era intimidadora e acreditava que lhe proporcionaria ótimas fotos. Mal podia esperar para colocar seus pés nela, mas antes sua casa precisava de móveis e eles tinham que ir para seus devidos lugares.

Notas: Olá meus amores, é muito bom ver vocês aqui lendo essa obra que eu por criar. Todos personagens citados aqui são fictícios e aqueles da saga são personagens originais da autora. Nessa nota eu tenho como intuito colocar em pauta algumas coisas sobre a nossa história, pois bem:

• Todas as músicas e frases no início de cada capítulo tem como intuito passar a visão de como será o decorrer da história. Exemplo, no capítulo um temos a música paradise da cantora sul coreana CL, se lerem a letra podemos ver que tem ligação com algumas partes citadas no capítulo.

• Cada capítulo tem em média de mil, quietas e poucas palavras. Então avisos de antemão que eles não serão grandes mas sim bem trabalhados para cativar todos vocês.

• Raramente terá dias seguido do outro, sempre haverá quebra de tempo e para não os deixar perdido sempre terá o local, data e mês.

Bom era só isso, espero que gostem e muito. Podem passar para o próximo capítulo e não esqueçam de comentasse e favoritar. Obrigado!

𝖮 𝗆𝗂𝗅𝖺𝗀𝗋𝖾  (𝗍𝗐𝗂𝗅𝗂𝗀𝗁𝗍) -- Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora