Twenty

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Amor, você é tudo que eu preciso
Amor, você é tudo que eu vejo.

Forks- WA December 10th

Parecia que conforme o inverno se aproximava as tarde na cidade se tornavam ainda mais frias, e por mais que vestisse uma das suas roupas mais quentes que tinha, o vento congelante ainda tocava a pele coberta em camadas. A lareira vinha se mantendo acessa noite após noite para esquentar os melhores amigos, que aproveitavam para dormirem na sala, levavam um dos colchões até o cômodo o deixando no chão e enquanto dois dormiam nele, um dormia no aconchegante sofá. Após retirar o gesso, Jade pode voltar com suas atividades normais, mesmo não podendo andar muito, conseguia dirigir seu carro, podendo ir a pontos da cidade para tirar suas fotos. Doutor caninos, apelidado por Jacob Black, mais conhecido como Carlisle. a indicou alguns exercícios; compressa com água morna e a não pisar na ponta do pé, assim seu osso não seria totalmente forçado. Buscava fazer todos os exercícios, tendo a ajuda de seus amigos e até mesmo recebendo alguns puxões de orelhas quando corria pela a casa.

Afundou o pé no acelerador, ouvindo o barulho das rodas em contato com a pista molhada, enquanto sleep on the floor tocava no som. Cantarolava a canção com gosto, batucando os dedos no volante apenas apertando o botão para abrir sua garagem. Do lado de fora já podia ser ouvido o barulho da televisão alta, revirou os olhos, porque Philip tinha que ser tão surdo? O restante do país não precisava ouvir o jogo de futebol! Abriu a porta recebendo a atenção do mesmo e de Katherina vindo da cozinha com uma bacia em mãos, aquilo era creme de abacate?

— O que estão fazendo? — Indagou jogando sua bolsa em cima do sofá.

— Comida mexicana. Queria fazer algo diferente pra levar pra casa da Sofia. — Katherina respondeu aos sorrisos.

A amiga havia de encantado na garota, diria quase apaixonada se não soubesse que ela tinha namorada. Em uma noite, de volta do barzinho que foram para distrair a mente e aproveitar antes da volta dos dois para Seattle, Therina disse que não via problema da moça ser comprometida, gostava de um perigo. Recebendo em reprovação um tapa do irmão, que pediu para que ela não se envolvesse demais nessa história, afinal, Lindóia parecia muito feliz com Leah. Consequentemente não resultou em nada, mesmo tendo conversas sobre como o amor delas eram lindo, a amiga estava fascinada, sempre falando do sorriso da moça, como ela era linda. Só desejava não ter que levar ninguém para o hospital depois. Phil olhou-a por cima dos ombros negando com a cabeça, logo em seguida voltando suas atenção para a televisão.

— Tem que pegar as cervejas na freezer e colocar na caixa, elas ainda vão está geladinhas, mas melhor precaver. — O homem disse, desligando a televisão.

Cada um seguiu um caminho diferente. Katherina para a cozinha; Phil para a garagem e Jade ao seu quarto afim de tomar seu banho. Em meio a sua ducha, play with fire tocava no fundo, e a sensação maravilhosa de não ter um peso em sua perna a dava vontade de dançar, e assim fez, rebolando nas batidas da canção passando um ar sensual caso estivesse sendo assistida por alguém. Uma cena cômica. Girou sobre box, passando as mãos sobre os cabelos molhados, os jogando para trás enquanto enxaguava-o. Estava muito bom, mas precisava sair para ajudar a amiga. Eles haviam combinado de fazer uma noite de jogo, era bom assim conhecia mais os amigos de Seth. Afinal, já estava na hora. Os dois ainda estavam no caminho, se enrolando um pouco ali e aqui, mas não saiam dos beijos. Não sabia dizer o que estavam tendo, afinal, se tratavam como namorados mesmo não tendo um pedido oficial e isso a deixava tão confusa. Na noite em que foram para aquele barzinho conseguiu notar a aproximação de algumas garotas, e as entendia, Seth era de tirar o fôlego e o ciúmes também, pois quase se retirou dali quando ele foi até o banheiro sendo parado por uma das. Estaria se precipitando, mas não conseguia evitar, era um sentimento maior do que todos que já tiveram um dia.

  O amor que tinha pelo o mesmo era estranho. Conseguia decifrar o amor que tinha por seus pais, mas por que quando se tratava de Seth Clearwater tudo se resumia em uma única questão. Como ele conseguia ter seu coração com tanta facilidade? Suspirou cansada, jogando a toalha em cima da cama indo procurar por algo pra vestir, optou então por uma calça de moletom e uma blusa fina de manga cumprida, enrolou a toalha em seus cabelos e assim seguiu para a cozinha.

— O que posso fazer? — questionou os dois que estavam com a cara enfiada na bacia, a mesma que antes estava com o creme de abacate. — Isso é nojento, vocês sabem disso, né?

Os dois mais velhos deram os ombros, fazendo-a negar com a cabeça e assim indo procurar o que fazer. Todos conversam enquanto preparava o restante das coisas e ao finalizar bateu aquela preguiça de final de tarde, a fazendo se questionar o do por que eles não podia vir até sua casa? Entendia que Leah não gostava muito da ideia, mas poxa, sua casa não era um presídio. Largou o pano de prato em cima da bancada, após tampar as comidas indo ligar para seus pais. Por mais que tivesse reclamando da presença de seus parentes na semana da ações de graças, o silêncio que venho depois que eles foram embora era irreversível.

— Pai! — Disse animada ao ver o sorriso do senhor de meia idade. — Cadê a mamãe?

— Está na biblioteca, sabe que agora ela não sai mais de lá. — Matt respondeu dando risada e virando a câmera para mostrar o cômodo para a filha. — Estamos finalizando as obras.

— Está ficando legal, espero só que não tenham mexido em meu quarto. Eu pedi pra deixar do jeitinho que deixei. — Lembrou-o notando o silêncio que ele fez. — Pai! O que vocês aprontaram?

O homem de cabelos meio grisalho voltou a câmera para a frontal, dando os ombros se fazendo de desentendido, típico de Matt Hicks. Afirmando que não sabia do que a filha estava falando, e avisando que se ela tivesse dúvidas se seu quarto estava inteiro era melhor ir passar a ceia de natal com eles, e se hesitasse receberia como castigo uma parede pintada da cor que mais detestava. Mordeu os lábios e jurou que pensaria no assunto:

— E melhor a senhorita pensar mesmo. — disse Carol, aparecendo no fundo com um jarro de orquídeas em mãos. — Já compramos até seu presente.

— Chantagista, dos profissionais vocês dois, não acham? — A filha resmungou.

— Não senhora, apenas estamos fazendo o mesmo que fizestes conosco. — Matt disse risonhos.

— Chumbo trocado não dói, bebê da mamãe. — A esposa acompanhou o marido na risada.

Eles ficaram ali, mutuando risadas e algumas fofocas sobre o caminho de volta à cidade. Era a única maneira que tinham de matar a saudade, por mais que fosse apenas quatro horas de viagem, era cansativo e eles entendiam. Era por volta de seus 227km, além de precisar pegar um balsa. Por que teve que escolher um lugar tão longe de sua família? De início não pensou neles, apenas em sua estadia e paz, mas quando o vento trazia consigo a saudade, fazendo com que seu coração se apertasse em meio a algumas lágrimas, só assim entendia que nem sempre é bom seguir a razão. Finalizou a ligação deixando o celular em cima do balcão e a saudade dentro do bolso, pois precisava se arrumar.

To be continued...

Notas: Surpresa! Um capítulo gostosinho no azeite para vocês antes do dia da atualização. Estão felizes? Porque eu estou. O que estão achando, todas as opiniões são importantes. Estou amando o crescimento da Fanfic, todo dia uma notificação nova deixa meu coração quentinho e com medo de finalizar ela e não ser nada daquilo que esperavam, mas sabem todos os escritores sempre tem aquela loucura de escrever algo sem nexo, espero não cometer essas gafe e trazer conteúdos que infelizmente acontecem já nossa sociedade. Pois bem, é isso. Não esqueçam do voto e do comentário, eles são de extrema importância. Obrigadooo!!

𝖮 𝗆𝗂𝗅𝖺𝗀𝗋𝖾  (𝗍𝗐𝗂𝗅𝗂𝗀𝗁𝗍) -- Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora