Twenty one

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Notas iniciais: oi meus amores, a nota será breve e rápida. Estarei atualizando dois capítulos hoje já que não sei quando irei publicar novamente, estou dando andamento no final da fanfic e quero que seja esplêndida e que supere todas as expectativas. Tenho apenas três capítulos para escrever tudo o que desejo e tentar encaixar de uma maneira a qual não venha ficar confuso é quase impossível, então vou colocar como brinde a terceira parte para vocês. Não esqueçam de comentar e deixar o voto. Agora vão ler!

Espero que isso faça você notar...
Que eu preciso de alguém, alguém como você.

Forks- Wa December 10th 04:43 p.m

- Pegou todas as coisas? - Katherina perguntou já no carro enquanto a amiga saia vestindo seu sobretudo.

- Acho que sim. - Jade respondeu entrando no passageiro. - Só falta o Phil sair do banheiro. Quem mandou raspar aquela bacia toda.

As duas deram risada, o vendo sair da casa e trancar a porta. Com todos em seus devidos lugares, seguiram o trajeto para La Push. Todos estavam ansiosos por algum motivo, e todos eles envolvia diretamente alguma pessoa. Katherina queria poder ver Sofia, conversar com ela e poder elogia-lá pois sabia o quanto a garota ficava envergonhada e sem jeito. Philip queria encontrar Leah, para comentar sobre o jogo de hoje. Jade, bom queria poder vê-lo também, pois nos últimos dias Seth andou muito ocupado não podendo se quer atender suas chamadas, mas respondia as mensagens com intervalos de horas. O caminho foi uma alegria que só Jesus na causa, parecia que o Dr.Lorandi estava fazendo de tudo para tirar a mais nova do sério. Batucava em seu banco, e a cutucava de propósito, por mais que não fosse de perder a paciência com rapidez, Jade já estava quase por um fio e agradeceu quando o carro parou em frente a casa grande e verde.

Bufou, tirando o cinto pronta para descer e se Philip não tivesse a dado uma tapa na cabeça a paz teria reinado naquele recinto. Em um movimento rápido a garota passou para o banco de trás já iniciando uma sessão de tapas e socos no mais velho, irritadíssima com a atitude infantil dele. Ela gritava, e as vezes rosnava - costume que pegou após começar a frequentar demais a reserva, xingando-o e o praguejando até não poder mais. Queria arrancar a cabeça dele com suas próprias mãos e só depois perguntar o do por que de querer irritá-la tanto.

- Chega vocês dois. O carro virou ringue agora? Palhaçada. - Katherina disse com a voz um tanto alterada. - Daqui a pouco temos plateia. Andem!

Olhou para o homem que estava encolhido no canto do banco, o ameaçando de morte caso fizesse isso de novo, e só assim abriu a porta descendo do carro. Ajeitou sua roupa e então foi ajudar a pegar as coisas, e com as travessas em mãos seguiram até a entrada da casa onde foram recepcionados por um rapaz. Esse era alto, de cabelos lisos e bagunçados, a tatuagem no braço direito combinava com a de Seth e Leah, a falta de roupa também a fazendo de questionar de como aquele povo conseguia viver sem uma blusa de frio, ou camiseta? Negou todos os pensamentos e sorriu em cumprimento ao receber espaço para entrar.

- Vocês chegaram! - Sofia anuncia tanto para eles, quanto para o restante do planeta.

Os três amigos sorriram, indo deixar as travessas na mesa de cozinha, onde também tinha bastante comida. Franziu o cenho sem entender pra que tudo aquilo, e ao deixar elas na mesa viu Leah passando pela porta do cômodo. Sorriu a cumprimentando e deu risada, quando ela disse que aquela comida não tamparia o buraco que todos eles tem no lugar do estômago.

- Quantas pessoas são? - Indagou curiosa. Afinal, aquela comida sustentaria até mesmo um batalhão.

- São dez, mas quatro deles comem pelas dez. - Ela disse como se fosse natural.

Era normal alguém comer muito, agora dizer que aquela comida não daria para todos era algo surreal. Comer demais, calor demais, irritados demais, só podia significar uma coisa... Eles eram lutadores de MMA. Só podia. Deu os ombros voltando para a sala com os outros e só assim notou que alguém não estava ali, Seth. Suspirou frustrada, por mais que quisesse perguntar dele para alguém não teve coragem, não queria aparentar ser possessiva ou curiosa demais, afinal, não eram nada além de, amigos? Percebendo sua inquietação, Katherina se aproximou da amiga passando os braços ao redor de seu pescoço em um abraço de lado:

- O que te incomoda? - Ela perguntou em um tom baixo.

- Nada demais. Você viu o tanto de comida, vamos conseguir servir um batalhão.

Disse risonha, notando que do outro lado, o mesmo rapaz que abriu a porta dava risada em sua direção. Ele havia escutado o que tinha dito, mesmo tendo falado baixo? Não era possível. A porta abriu, trazendo consigo o vento, acompanhado do cheiro de perfume amadeirado e três pessoas, entre elas o rapaz. Seu sorriso foi involuntário e em um impulso que não soube dizer de onde venho, se levantou e quando os olhares se encontraram parecia que o restante da casa havia sumido. Passou por todos indo em direção a ele que a esperava com os braços abertos e um peito repleto de saudades.

- Pensei que tinha me abandonado. - Ela sussurro se afastando um pouco para selar os lábios pequenos e rosados em um beijo demorado.

- Hum, o casal ai poderia da licença para a gente passar? Sabe não quero atrapalhar a troca de saliva, mas sabe como é. - Aquela voz grave só podia ser de uma pessoa, Jacob Black.

Os dois deram risadas, constrangidos com os olhares em suas direção, se afastando assim para dar passagem aos outros e só assim reconheceu aquele rosto, era o mesmo daquela garota que viu com eles na praia. Mas ela não era mais nova? Da primeira vez que a viu, daria-a por conta de seus quinze anos, nada mais do que isso, mas agora ela estava com cara de seus vinte. Talvez tivesse visto errado, e preferiu assim, pois evitava a confusão em sua cabeça. Abraçada ao companheiro foi até o sofá com um único acento vazio, deixando com que ele se sentasse usando o braço como acento. Os braços fortes ficando sobre suas coxas.

- Você está aparecendo uma bolinha de lã com esse tanto de roupa. - Seth comentou risonho.

- Enquanto o senhor não dá nem um pouco a falta elas, estou errada? - Piscou um dos olhos acompanhando a risada dele. - Não sei como seu corpo é tão quente assim.

- É o natural nosso, Jade. Você ainda vai entender. - Embry respondeu passando com um prato de comida.

Ficou meio sem entender a referência do rapaz, mas apenas deu os ombros voltando sua atenção para a conversa dos outros que ali estavam. Alguns conversavam sobre esportes, outros novidades sobre a escola e até mesmo fofocas, aqueles garotos eram mais fofoqueiro que mulheres. O falatório na casa parecia não ter fim, era um tentando falar mais alto que o outro, a mistura de vozes, latinhas sendo abertas, uma música aleatória tocando atrás e muitas risadas era o que podia ser ouvido por toda a casa, um momento bom, perfeito para todos. Um momento de total descontração, fazendo-os esquecer dos problemas que haviam ao arredores da reserva. Ali se criava laços sem ao menos perceberem, os sorrisos serviam de portal para novas amizades.

To be continued...

𝖮 𝗆𝗂𝗅𝖺𝗀𝗋𝖾  (𝗍𝗐𝗂𝗅𝗂𝗀𝗁𝗍) -- Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora