Aquivo 23.
As imagens começaram a aparecer no telão e o histórico era de terror, mortes aterrorizantes, torturas, se existia capangas fiéis eram os dele, ninguém queria irritar o Han, ele era mais ruim, mais venenosos, mais debochado mais perigoso que o pais e o seu avô, morra com uma bala na cabeça mas não seja um traidor e caia nas mãos do Han.
Zero: ele vive fora da cidade? Como isso é possível ?
Andres: quando ele era criança o pai dele conseguiu descolar um pedaço da cidade e a deixar flutuando como todo resto, o problema é que esse pedaço ficou totalmente desconhecido para nós, a única coisa que sai e entra de lá são as armas, e você chega na beira do distrito 50 pode até ser baleado.
Zero: é mas o tal cara misteriosos conseguiu entrar, se ele conseguiu a gente também consegue.
Andres: não vai ser fácil.
Brian: nunca é.
Andres: estamos falando daquela praga de cientista.
Zero: que cientista?
Brian: ele tem uma irmã, Yuko a que criou todas as armas e todo o império que segurança que eles tem hoje.
Simon: ela só não é melhor do que eu.
Ele apareceu no meio da reunião e eu sorri para o idoso atrevido no meio da reunião secreta.
Simon: olha o que eu criei.
Ele disse colocando a mão no meu ombro.
Simon: Zero é a única que pode com eles.
Ester: teremos que ir com todo o armamento de ponta, nada que chame a atenção, mas também nada muito discreto, eles tem que saber que estamos ali de certa forma.
Brian: sim, na verdade, não deveria chegar escondido, eles podem pensar que é uma operação e tentar abrir fogo.
Lue: ele conhece você Brian, será que quando ele ver você, não vai tentar pelo menos te ouvir?
Brian: não da pra saber, Han é muito instável, é um risco que iremos ter que correr.
Passei a mão no meu rosto e senti ele pesado, eu estava muito cansada, queria tirar aquela roupa apertada e relaxar.
Andres: quando vocês acham prudente ir?
Brian olhou para mim, meus olhos fundo de cansaço, e disse que deveríamos ir a noite, o dia já estava amanhecendo, passamos a madrugada nas ruas, e eu ainda não tinha comido nada.
Andres: desçam para o refeitório, trouxemos coisas para vocês comerem.
Geppetto: é isso ai, eu estou quase morto de tanta fome, posso até come alguém vivo.
Brian: vamos, logo então.
Dei um abraço em Simon e ele perguntou se eu estava bem, respondi que só um pouco cansada e desci com o resto do pessoal para o refeitório. O cheiro de carne, legumes e tempero entrou com força no meu nariz e meu estomago se contorceu. Assim que me sentei Brian veio do meu lado e começamos a comer.
Ester: é amanhã o bixo vai pegar.
Geppetto: aquele muleque só se garante com seu armamento, não lembra a ultima vez.
Zero: o que aconteceu?
Lue: Brian quase abriu a cabeça dele no soco.
Ester: por mais que eu odeio admitir, Brian é o que melhor luta e tem mais força entre nós.
Brian: fazer o que, eu sou um macho alfa da minha espécie.
Zero: começou.
Brian: o que?
Zero: a dar seus ataques de infantilidade.
Brian: eu não faço isso.
Ester: faz sim.
Geppetto: sim.
Lue: bom...
Alexandre: sim.
Zero: viu.
Brian: que equipe é essa?
Zero: tudo bem, quando você não é um menino de dez anos, você é um grande líder.
Lue: é verdade.
Ester: pois é.
Geppetto: muito estanho.
Brian: falando em liderança, eu realmente quero que amanhã sejamos discretos, tenhamos calma, sabemos a loucura que é lidar com a Yakuza. Porem estou colocando fé, alias nós temos a Zero agora não é.
Ester: e como vai ser?
Brian: a gente tenta conversar, tenta ao máximo, se não der certo, a gente solta a Zero em cima deles.
Ester: acha que pode com eles Zero.
Zero: é o que vamos descobrir não é, alias eu não tenho medo de morrer, fui criada para isso.
Brian: o que?
Zero: estou brincando, bom eu estou indo para o meu quarto, estou muito cansada, por mais que seja forte, também canso.
Me levantei e sai do refeitório os deixando sozinhos.
***
Depois de um bom banho quente, deitei na cama com aquele pijama preto de cetim como se aquilo fosse muito necessário, senti meus músculos relaxarem e por mais que eu não sentisse dor, sabia que eles estavam precisando de descanso. Pisquei três vezes, e logo depois meus olhos se fecharam com o sono chegando.
Brian: tão linda dormindo.
Zero: o que você quer aqui?
Me encolhi de baixo das cobertas por estar de pijama, não queria que ele me visse assim.
Brian: só queria pedir que você tome cuidado amanhã.
Zero: não se preocupa com isso, eu sou indestrutível.
Brian: eu não estava falando disso, eu era amigo do Han quando éramos adolescentes, antes dele herdar a Yakuza e eu entrar para o exército, se ele perceber que eu gosto de você vai fazer de tudo para me atingir.
Zero: estaremos em uma missão, por que você demonstraria que gosta de mim?
Brian: o assunto não é esse, só não quero que ele toque em você, temos uma certa rivalidade.
Zero: você sabe que eu posso arrancar a cabeça dele com um soco não é?
Brian: eu sei.
Abri os olhos para fazer uma brincadeira com ele mas não esperava a reação a seguir.
Zero: mas...ele é bonito?
Ele veio sem pensar duas vez com o resto perto do meu, olhou fixamente no fundo dos meus olhos e eu pensei que ele fosse me beijar.
Brian: o que eu faço, aquele japonês magrelo jamais vai conseguir fazer.
Zero: acho melhor você ir para o seu quarto.
Brian: é...eu também acho.
Ele se levantou e caminhou até a porta.
Zero: Brian.
Brian: sim princesa.
Zero: se você entrar no meu quarto sem minha permissão de novo, eu vou arrancar as suas duas pernas.
Brian: ain, assim eu me apaixono ainda mais.
Ele ficou parado na porta sorrindo e eu queria bater nele.
Brian: boa noite.
Zero: boa noite.
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_ZERO_
Science FictionMONSTRO Como eu deveria me sentir? Criaturas vivem por aqui Olhando através das janelas... Monster - Meg & Die