Yuno: aqui tem um macacão novo preto, acho que combina com você...
Peguei a roupa na porta do meu novo quarto e já ia dando as costas, eu estava começando a encarar a realidade a raiva por ele tinha passado, e a mágoa tinha finalmente chegado.
Yuno: desce quando se sentir melhor...eu sei que você está mal.
Zero: só preciso...reiniciar.
Ela saiu eu joguei a roupa na cama, olhei pela janela gigante de vidro, do teto a parede que havia no quarto, levei as mãos ao rosto e elas começaram a ficar molhadas, comecei a soluçar e cai de joelhos no chão, meu coração estava doendo, é estanhado dizer isso, normalmente não deveríamos dores causadas por sentimentos, mas meu peito doía muito.
Zero: o que foi que aconteceu Zero....
>Brian<
Andres: vamos formar uma barreira aqui e aqui, esquadrão W, E e O, devem ficar a diante do distrito 48.
Andres falava e eu ouvi apenas um zumbido no fundo da cabeça, segurava na mão a boina que ela usava e ainda tinha o cheiro perfeito dela que fazia meu corpo arrepiar. Ainda tinha o último olhar que ela me deu na cabeça, e o seu sorriso, lembranças tão recentes, que não acredito que tudo virou de ponta cabeça.
Andres: está me ouvindo Brian!
Brian: o que?
Andres: é para montar monitoramento no distrito 49.
Brian: ok.
Andres: fique tranquilo, você fez a coisa certa.
Mas por dentro eu não sentia isso, eu me sentia pior que judas.
Brian: ela já tinha sido julgada?
Andres: claro, recebeu perpetua, a traição dela não tem perdão.
Brian: perpétua? Mas ela era uma...
Andres: nunca foi, e agora as coisas devem seguir seu curso, Zero entra para a lista dos mais procurados dos 50 distritos.
Apertei a boina na mão, e me levantei, fui para o meu quarto, liguei a água gelada na minha cabeça, e de roupa eu entrei no chuveiro. Mesmo com o porto tremendo de frio eu precisava desse choque, estava me sentindo morto por dentro. Quando sai já despido do chuveiro, olhei para a tatuagem que fiz, e meu coração doeu, eu fiz aquilo com o intuito de que nada e nem ninguém me tirassem ela, e eu mesmo a empurrei da minha vida.
Brian: o que foi que eu fiz...
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Yuno: bom você conhece toda a pancadaria, as armas e as nossas operações, mas tem uma coisa que eu quero te mostrar de verdade.
Ela abriu uma porta, entramos em um elevador de vidro e quando ele começou a descer eu vi uma imensa cidade, vários prédios, casas, praças, crianças brincando nas ruas, era a mais pura tecnologia, mas era uma história totalmente diferente do que eu conhecia deles, atras de nós ficava um enorme paredão, que separava as operações da cidade, e quando chegamos todos conheciam e cumprimentavam, Yuno e Han com alegria, todos falando em japonês, uma menininha passou por mim e me entregou uma flor e saiu correndo para os braços da mãe.
Yuno: e então...
Zero: é, tudo é bem diferente do que eu pensava.
Yuno: somos bandidos eu sei, temos uma vida suja, eu sei, mas por trás disso tudo, a um motivo, um norte para seguir.
Zero: queria que os soldados tivessem esse sangue nos olhos por todos os distritos.
Yuno: não fala neles aqui, aqui é outro mundo, outra história, outra vida.
Zero: certo.
Yuno: você ficara com a gente nas operações?
Zero: do que precisar.
Yuno: eu tenho uma coisa para te mostrar...pode ser um choque.
Zero: olha, a essa altura poucas coisas me surpreende.
Yuno: veremos.
Eu a segui de volta para a concentração, onde acontecia todos os planos, fabricação de armas, e onde a Yakuza ficava. Enquanto o elevador subia a minha cabeça não parava de pensar nele, queria apagar ele da minha cabeça...
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- Ela já sabe de tudo, e se invadiram a concentração do Conde, ela já deve saber sobre mim, nosso tempo está se esgotando...não podemos combater a criação de Simon.
Jason: se acalme, eu tenho uma coisa para te mostrar aqui, olhe para aquela câmara.
- O que é aquilo?
Jason: um adversário a altura dela, vai atrasar ela o suficiente para que possamos completar o plano.
- Acha que isso pode realmente combater ela?
Jason: tenho certeza. Eu o chamo de Apocalipse.
- Bom, e o que está esperando para soltar a tal fera.
Jason: nada. Comutador, iniciar protocolo 888765456, acorde a minha arma...
- Caramba, olha o tamanho desse rapaz.
Apocalipse: onde estou?
Jason: filho, diga qual o seu objetivo?
Apocalipse: capturar a ciborgue Zero.
- Capturar, não vai matá-la?
Jason: mas é claro que não, ela é única.
Apocalipse: e muito atraente, será minha, após o chefe concluir os estudos.
Jason: agora vá, cause um rebuliço, atraia a atenção dela.
Apocalipse: sim chefe.
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Enquanto eu via alguns planos que Yuno tinha montado, um capanga chegou desesperado atrás de mim e falava com Yuno, não intendi nada pela barreira linguística, mas pelo visto não era nada bom.
Yuno: os boina preta está sendo massacrado pelo que parece...um super-humano.
Han: me dá imagens.
Quando ela colocou em todas as telas, as imagens eram do distrito 24, muito fogo e destruição, pessoas corriam de um lado para o outro, uma outra imagens mostrou Ester sendo carregada e Lue dando cobertura para os outros, eles estavam bem machucados, e sozinhos.
Yuno: o que é aquilo?
Quando Yuno focou a câmera, um homem apareceu, aparentemente tinha a mesma idade que o Han, mas estava totalmente modificado, a cabeça dele era cheia de fios saindo da pele, e sua pele tinha riscos que brilhavam de algo que foi implantado dentro dele.
Simon: essa não...é o Jason.
Han: o que? Ele criou algo para combater a Zero?
Simon: possivelmente.
Zero: mas você tinha dito que destruiu toda a sua pesquisa.
Simon: e destruí, não faço ideia do que essa arma dele pode fazer.
Começou a gritar na rua meu nome, me chamando dizendo que só pararia com as mortes se eu fosse lutar com ele.
Zero: eu vou.
Yuno: espera, não sabemos do que isso é capaz.
Simon: eu coloco fé na minha criação, Zero pode combater ele.
Zero: decidido.
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_ZERO_
Science FictionMONSTRO Como eu deveria me sentir? Criaturas vivem por aqui Olhando através das janelas... Monster - Meg & Die