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Parada de costas para a porta do helicóptero eu ouvi algumas palavras de Simon.

Simon: lembre-se de tudo, de tudo o que passou para chegar até aqui e deixe, fluir, seu corpo, mente e espírito sabem o que fazer.

Zero: te vejo daqui a pouco.

Fechei os olhos soltei as suas mãos, e meu corpo caiu para trás.

Simon: voa minha criança.

Andres: ela pulou sem paraquedas.

Simon: ela não precisa de paraquedas.

Andres: estamos a seis mil metros de altura.

Simon: e qual o problema nisso?

Na queda eu finalmente abri os olhos, o capacete se fechou em volta da minha cabeça, e foquei em um ponto para cair, preparei minhas pernas e bati no chão, o concreto a minha volta se quebrou por inteiro. Eles tinham quebrado a iluminação mas eu podia ver as vitima no escuto.

Zero: deixem equipes médicas prontas.

Andres: tem muitos feridos?

Assim que entrei no lugar fui recebida por uma ponto cinquenta que estava arrebentando tudo a minha volta, corri na direção de um homem ao meu lado puxei a arma da mão dele com força e os dois braços dele vieram grudados, logo depois atirei em mais cinco que estavam me cercando, cinco homens cinco balas, tiros certeiros na cabeça.

Andres: pode dizer que armas eles estão usando.

Zero: são armas normais. Ainda não vi a tal tecnologia nova.

Corri para dentro da base entre os corredores atirando e ultrapassando tudo em alta velocidade, foi quando entrei no centro do fogo cruzado, e então vi a nova tecnologia que eles estavam falando, havia reféns machucados atras de pilastras de concretos.

Zero: general, acho que achei a nova tecnologia.

A nova tecnologia não era um robô, pelo menos não por completo, era o tronco e a cabeça de um homem com pernas gigantes muito resistentes, um dos seus braços era um cano de canhão, e era uma arma lazer que estava atravessando tudo.

Meu primeiro passo foi derruba ele para ganhar tempo e derrubar os desgarrados, que estavam atirando nos militares que ainda estavam em pé.

Andres: Zero não deixa essa coisa sair daí.

Zero: deixa comigo.

Peguei um pouco de distância e corri na direção da coisa, saltei dando um mortal no ar, juntei os dois pés e acertei no meio dele e ele saiu atravessando várias e várias paredes.

Andres: o que foi isso? Ela derrubou ele com o pé?

Saquei mais duas armas e atirei nos que estavam o andar de cima, e os que estavam no andar de baixo eu fui os derrubando com o soco mesmo. Infelizmente a força era maior que a resistência do osso humano e minha mão já tinha atravessado em três crâneos diferentes. Comecei a pegar os feridos e os que estavam bem começaram a ajudar. A poeira estava alta, a iluminação oscilava e as pessoas passavam em direção a saída. Foi quando eu senti uma vibração no ar, era uma bala de canhão vindo, ia atingir as pessoas.

Zero: CORRAM AGORA!

Corri em direção ao tiro e abracei a bala ela explodiu dentro do meu colo, cai com os dois braços apoiados no cão e com um joelho, logo depois vi que capacete quebrou.

Zero: pai seu capacete quebrou.

Simon: mas e você?

Zero: é...caiu alguns fio de cabelo meu, os feridos já estão recebendo assistência médica?

Andres: já, estou enviando uma equipe de reforços...

Zero: não, ainda tem uma coisa viva aqui.

Andres: o que?

Zero: é um robô, um humano, eu não sei.

Andres: se puder trazer alguma coisa dele para análise.

Zero: não prometo nada.

Ouvi os impactos no chão, meus sensores de movimentos não paravam de apitar, e aquilo além de muito grande, era feito de peças muito pesadas, mas não parecia ser de qualidade, o coração já tinha sido substituído e as atividades cerebrais estava com uma atividade estranha provavelmente era muita droga.

Quando ele veio tentou acertar um forte soco em mim, eu saltei pegando impulso no braço que ele tentou me acertar, com o outro ele tentou me pegar, eu deslizei para frente encaixei um braço no meio da articulação com o braço que ele tinha o canhão, me concentrei mesmo no meio da adrenalina e ativei meu olho laser cortando o braço dele fora. Rolei no chão junto com a peça e deslisei um pouco mais para trás com ele tentando me esmagar, me posicionei no chão e usei a arma do próprio braço para ir bombardeando ele, pedaço por pedaço. Ele veio caindo aos pouco até o meus pés, até que caiu completamente e da sua boca saiu uma poça de sangue.

Zero: general, missão cumprida.

Escutei ele falar algumas coisas com Simon e até que foi engraçado, porem outra coisa me chamou atenção, no corpo do robô gigante tinha um grande compartimento nas costas, afinei o raio do meu olho laser, abri esse compartimento e de lá saiu várias cápsulas azuis com um pó cintilante dentro.

Zero: vou fazer uma varredura do lugar e já estou voltando. General na escuta?

Andres: sim.

Zero: tenho algumas partes para você aqui.

Andres: a...sim...sim...que bom...

Depois que vi que o prédio estava vazio eu fui até a operação, Simon me abraçou e todos os soldados me olhavam assustados.

Simon: meu Deus, meu Deus, eu vi tudo de camarote.

Zero: bom, foi fácil.

Simon: eu estipulei seu tempo de ação, tinha trinta homens na base, pensei que terminaria tudo em 45 minutos, você matou todos eles, e fez tudo em trinta minutos, e salvou todos os soldados, já recebi milhões de ligações, o General ligou para milhões de pessoas, amanhã você passara por alguns testes e depois eles te colocaram nas operações.

Zero: bom isso é muito bom, não é?

Simon: muito. Vamos, nem sei se iram nos deixar ir para casa.

Ele pegou no meu pulso e saiu me puxando, olhei para trás por uma ultima vez, pensando em tudo o que tinha acabado de fazer, treinei por tanto tempo que quando chegou o momento foi tão rápido.

_ZERO_Onde histórias criam vida. Descubra agora