Capítulo quatro.

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- Ei, ei - Luffy segurou você nos braços e olhou Marco – O que a gente faz?


- Vou medicar ela e preciso que um acompanhante fique aqui com ela – Marco o olhou e pegou os remédios – Ela pode estar em choque


- Eu sou a pessoa mais próxima no momento – Luffy o olhou – Posso ligar pra Koala vir, mas vai demorar um pouco até ela chegar. Ela é a melhor amiga de S/n, então...


- A família dela não está aqui no Japão, não é? – Marco o olhou


- Não – Luffy negou com a cabeça


- Ótimo – Marco o olhou – Fique aqui e tente ser o mais cuidadoso possível, eu venho assim que puder.


Luffy suspirou e deitou sua cabeça na cama, esperando que daqui um tempo você acordasse, para que ele pudesse explicar melhor o que tinha acontecido.

Depois de algumas horas, você finalmente acordou, mais confusa do que estava.


-...- Você abriu os olhos e viu Luffy praticamente saltar da cadeira e ir até você - O que aconteceu?


- S/n... O Sabo perdeu a memória e não se lembra de praticamente nada... - Luffy a olhou – Eu não sei te dizer quando e se ele vai recuperar a memória, mas ele empurrou você no dia do acidente e foi atropelado no seu lugar.


- Luffy, eu posso vê-lo, por favor? – Você olhou para seu cunhado, sentindo seu coração partir.


- Talvez mais tarde - O mesmo respondeu e riu baixo – Mesmo assim você ainda quer se preocupar com ele em? Você precisa descansar agora, então vai ter minha companhia pelas próximas horas e talvez a do Ace também.


- Tudo bem... – Você passou a mão no braço e deitou na cama – Sabo...


No quarto de Sabo:

O garoto de cabelos loiros abriu os olhos lentamente, tentando focar a visão em alguma coisa.

Assim que Sabo mexeu a perna e sentiu um pouco de dor ao fazer o movimento. Ele suspirou, finalmente conseguindo focar a visão, se deparando com seu irmão mais velho e Marco.


- Ace? - Sabo sentou na cama e passou a mão na testa – Eu estou no hospital?


Ace e Marco se olharam, e Marco percebeu que Ace respirou em alivio. Sabo se lembrava dele.

Sabo passou a mão esquerda sob a direita, percebendo que tinha uma aliança prata algumas pedrinhas em seu dedo. Aquilo arrancou um suspiro confuso de Sabo, um tanto confuso e isso fez com que ele olhasse para Ace em busca de respostas.

O mais velho olhou Sabo, que parecia estar confuso com muitas coisas.


- Eu namoro? - Sabo encarava a aliança


- Sabo é melhor falar disso depois - Marco soltou um longo suspiro.


- O que aconteceu comigo? Porque eu estou em uma cama de hospital? - Sabo parecia aborrecido – E quem é você?


- Você sofreu um acidente - Ace suspirou e olhou Marco - Mas já está tudo bem. Esse é meu namorado, Marco.


- Acidente...? - Sabo arregalou os olhos, um tanto assustado – Como isso aconteceu? E você namora? Desde quando? Olá Marco! Você é médico?


- Sabo, depois – Ace o olhou – Agora é hora de você descansar, ok?


- Mas... – Sabo olhou o irmão


- Sem mais – Ace o olhou e foi até a porta – Marco fica aqui um pouco, eu vou até a lanchonete, você quer alguma coisa?


- Não – Marco foi até Ace e falou baixo – Ele se esqueceu até de mim?


- Eu sei – Ace passou a mão no ombro – Ele esqueceu da S/n também... pelo que parece ele não lembra que namora e parece não lembrar de muita coisa.


- Isso vai ser complicado – Marco passou a mão no cabelo – Ela está na família tem quatro anos e eu três, se ele se esqueceu disso, do que mais pode ter esquecido?


- Eu não sei – Ace passou a mão no rosto de Marco e saiu da sala.

Como se fosse a primeira vez (Sabo).Onde histórias criam vida. Descubra agora